Capítulo 13

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Olá, tudo bom? Mais um capítulo quentinho.

Desculpem a demora! Escrever por celular é péssimo, além disso, estou escrevendo outra história (Na verdade uma trilogia) e por isso atrasei um pouquinho.

Boa leitura!

Noah passou por mim e eu continuei deitada no chão tentando entender o que acontecia ali. Ouvi barulhos, tinha uma briga atrás de mim mas eu não tive coragem de olhar, só me sentei e esperei até que os pneus cantaram novamente e tudo ficou silencioso.

-Kate- Me chamou. Ele estava bem e isso me aliviou.

Tentei me levantar mas minhas pernas estavam moles como gelatina. Eu sou uma covarde!

Noah tentou me ajudar levantar e acabou carregando todo o meu peso sozinho.

-Você está bem?-Perguntou preocupado.

Não me surpreendeu vê-lo com o rosto machucado de novo.

-Sim- Respondi.

Ele tentou checar meu corpo para encontrar alguma coisa errada.

Eu fiquei com medo, claro, qualquer um ficaria, ele estava ali diante de mim machucado e preocupado comigo.

E continuava olhando, procurando.

-Eu tô bem!- Falei firme, ele parou.

-Tem certeza?- Insistiu.

-Claro-Respondi firme.

-O que foi isso?-Perguntei curiosa.

-Eu não entendi direito, acho que foi uma tentativa de sequestro- Afirmou.

Peguei alguns curativos dentro do porta-luvas do carro que sobrou da briga anterior e mais uma vez fui cuidar dos machucados.

-Eu acho que dou azar-Pensei alto. Segunda vez que ele saia com hematomas por minha causa.

-Se tem uma coisa que você não dá, essa coisa é azar-piscou para mim.

Depois de tratado, decidimos ir embora.

Em casa, de madrugada, eu me despedi rapidamente porque o momento estava ficando desconfortável e cada um foi para o seu quarto.

Até então eu não tinha motivos para desconfiar do caráter de Noah porque já havia me defendido duas vezes porém, suas motivações em se aproximar de mim eram duvidosas e disso eu tinha certeza por sua forma de me tratar e por tentar me beijar.

...

Acordei disposta a sair e tirar algumas fotos, dessa vez, sem avisar a ninguém para não correr o risco de ser atrapalhada.

Coloquei a Canon compacta no bolso do shorte sem nem tomar café e fui embora.

O céu estava azul com poucas nuvens,o dia estava fresco e iluminado.

Caminhei um pouco e comecei a fotografar as paisagens.

Eu trabalhava com pessoas, meu foco sempre foram elas, mas desde que cheguei aqui eu me interessei pela natureza.

Fixei meu olho no horizonte e estava preparada para clicar quando senti mãos na minha cintura. Pulei de susto. Se a câmera não estivesse com a correia no meu pescoço teria beijado o chão.

Olhei para trás furiosa e dei de cara com Noah rindo.

-Você é o adulto mais infantil que eu conheço- Reclamei.

-E você é uma jovem mais rabugenta que muita velha por aí- Respondeu..

Seu rosto estava todo machucado.

Um amigo profissional (Concluído)Where stories live. Discover now