A Princesinha do Alemão • O1.

27Cap

Maju Narrando:
Me sentei do lado do Playboy e o Daniel continuou comendo.
-Flávia vai vim aqui hoje.- disse olhando pro Daniel que parou de comer e me olhou.
Daniel: É?
-Provavelmente, sim.
Ficamos conversando e a Flávia me ligou.

(Ligação)

Fla: Amiga por favor, o Daniel tá aí?
-Tá, pq?
Fla: Pede pra ele me buscar na frente do alemão em 10minutos e rapido.
-Ok, mas o que aconteceu?
Fla: Só pede isso.

(Ligação Finalizada)

A Fla desligou e o Playboy me olhou sério. Não sei exatamente o que aconteceu com a Fla, ela parecia estar chorando no celular e nem um pouco bem, decidi que iria buscar ela junto com o Daniel.
-A Fla me ligou, ela pediu pra você buscar ela na frente do morro em 10 minutos Daniel, vou com você.- disse me levantando e ele me olhou, logo ele se levantou e o Playboy também.
Daniel: Vou agora.- ele disse indo na frente e quando eu ia acompanhar ele, o Playboy me puxou pela mão.
Playboy: Pq você quer ir?
-Aconteceu alguma coisa, ela é minha melhor amiga, tenho que saber o que aconteceu.- disse me soltando dele e indo atrás do Daniel, logo o Playboy me acompanhou.
Chegamos na frente do alemão e ela ainda não chegou, o sol tava muito forte e eu já não suportava, Daniel não saiu da frente da favela, eu e o Playboy estávamos mais atrás.
Playboy: Não quer ir embora?.
-Não.
Ficamos um tempo ali até que a Flávia chegou em um táxi, chorando e abraçou o Daniel, logo corri e ela me abraçou assim que me viu.
Fla: Meu pai me colocou pra fora de casa.- ela disse chorando.
-Como isso? Pq?.- ela logo se afastou e me olhou, o Daniel logo chegou perto e o Playboy também.
Fla: Amiga, seu pai disse que ia colocar a polícia aqui, ele entrogou suas fotos para todos os policiais, disseram que ia invadir o alemão.- ela disse olhando pro Playboy, olhei pra ele e ele parecia preocupado, logo se afastou e eu fui atrás dele.
Playboy: Tenho que matar seu pai, só assim isso acaba.- ele disse me olhando sério e eu não acreditei que escutei isso.
-Playboy eu não escutei isso.- sai pro asfalto chorando até que o Playboy me puxou pra dentro da favela de novo.
Playboy: Não faz isso Maju, você não entende.- todos já estavam nos olhando, até o Daniel e a Fla.
-Não entendo? matar meu pai? por mais que ele não preste, ele ainda é meu pai e você não pode fazer isso.- disse me afastando dele e o olhando sério.
Playboy: Você não entende? isso só vai acabar quando ele morrer, se os policiais pegarem uma de vocês, eles vão torturar vocês até falarem algo sobre mim ou sobre a favela, vão matar vocês e eu prefiro seu pai morto.
-Você não vai matar meu pai.- disse alto e claro, mesmo chorando e ele virou as costas.
Passei por ele e fui pra casa dele, não sei mais o que eu quero. Queria que a minha mãe estivesse viva, só assim ela me falaria o que eu realmente devia fazer. Cheguei na casa dele ainda chorando e fui pro quarto, não queria mais pensar nisso, a Gabi tava dormindo e não iria me perturbar por alguns minutos. Tranquei a porta do quarto e me deitei na cama, peguei meu celular e vi as fotos com meu pai, isso me fez chorar, vi minhas fotos antigas, antes de conhecer o Playboy e toda minha vida mudar.

Playboy Narrando:
Não poderia deixar a Maju morrer, mas também eu me precipitei ao falar que tinha que matar seu pai. Ela saiu e o Daniel subiu com a Flávia e suas malas, logo subi junto.
Daniel: Você não devia ter falado isso.- ele disse me olhando
Fla: Você não deve ter ideia da burrada que fez né Playboy? você vai mesmo matar o pai dela?
-Não, eu falei algo que não deveria, vou fazer outra coisa que não envolva a família dela.
Subi até a minha casa e o Daniel levou a Fla pra casa dele que não era longe da minha. A casa tava quieta, subi e a Gabi tava dormindo no seu quarto, fui pro meu e a porta tava trancada, com certeza a Maju tava lá dentro.
-Maju por favor, vamo conversar, eu não vou matar seu pai, me desculpa.
Maju: Vai embora.
-Maju eu vou arrombar se você não abrir.- ela não respondeu.