18Cap

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Playboy Narrando:
Cheguei no morro e me esqueci totalmente do Fernando.

(Ligação)

-Eu já to em Paraisópolis.
Fernando: Demoro, vo agora não, jaja chego.
-De boa

(Ligação Finalizada)

Minha felicidade era imensa, eu finalmente vou ter a Maju do meu lado, vou ter ela comigo e aquilo era tudo o que precisava. Fui tomar banho e dormi, tava mais que ansioso pra voltar pro Rio com a Maju, queria que o tempo passasse rápido e só passava dormindo.

Maju Narrando:
Depois de ter falado pra Flávia, fui tomar banho, coloquei meu pijama e fiquei a tarde até o comecinho da noite toda deitada e pensando em como vou fazer pra sair daqui sem que o Kauã me veja. Logo minha tia entra no meu quarto trazendo minha janta, me sentei na cama e ela fechou a porta.
-Tia não precisava fazer isso.- disse pegando a bandeja e colocando em cima da cama do meu lado.
Luciana: Minha querida me perdoe pelo Kauã, ele sempre foi assim, agressivo.- disse ela sentando do meu lado e pegando em minha mão.
-Ele já te bateu?.- perguntei assustada e ela ficou em silêncio até que o Kauã entra e ela se levanta rápido.
Kauã: O que tu tá fazendo aqui Luciana? vaza.- ele disse sério e ela saiu calada, logo me levantei.
-Sai do meu quarto Kauã.- disse seria.
Kauã: Que teu quarto? tá maluca? tu tá na minha casa Maju, se aquieta.- ele disse fechando a porta e se aproximando de mim.
-Você bateu na sua mãe?
Kauã: Aqui é assim, você erra e apanha, você acerta e não apanha, vo te dar o papo Maju, você não vai embora daqui.- ele disse serio.
-Vou, é melhor do que a policia aqui.
Kauã: Coloca a polícia na minha casa que eu coloco a polícia atrás do teu Playboy, se liga Maju que aqui quem manda é eu.- ele disse saindo e batendo a porta com força.
Eu não sabia mais como fazer pra ir embora dali, fui no meu whats e a Flávia já não tava online, precisava falar com alguém até que meu celular tocou e era meu pai.

(ligação)

Joaquim: Maria Júlia que saudades, você está bem ai?
-To pai.
Joaquim: Quando você volta?
-não sei, mas eu te ligo avisando.
Joaquim: Ok meu amor, beijos e se cuide.
-Beijos pai, te amo
Joaquim: Também te amo.

(Ligação finalizada)

Assim que ele desligou eu chorei, chorei de saudades que eu tava dele, da Mari e da Flávia, eu não queria mais ficar aqui. Fiquei pensando em como sair até que decidi que iria fugir, liguei pra Fla pra saber se ela sabe aonde o Playboy tava por aqui.

(Ligação)

-Flaaa me ajuda, você sabe aonde o Playboy tá?
Flávia: Paraisópolis, porque?
-Beleza, depois digo, xau.

(ligação finalizada)

Desliguei antes que ela falasse algo. Logo arrumei minhas coisas e decidi que iria fugir, desci devagar com a mala e a bolsa, o Kauã não tava lá nem minha tia. Consegui sair do ap e pegar um táxi até Paraisópolis, me senti totalmente aliviada. Cheguei lá e subi com uma mala enorme, todos me olhavam e eu não tinha ideia aonde o Playboy tava, até que uma menina veio até mim, eu já tava com medo, tinha medo do que podia acontecer e poderia ser a mesma coisa que aconteceu no alemão, mas ela não parecia que iria me bater.
Patricia: Oi, me chamo Patrícia, nunca te vi aqui, você veio ver alguém?.- ela disse sorrindo e me olhando.
-Me chamo Maria Júlia, você sabe aonde o dono daqui está?.- ela me olhou assustada.
Patricia: Sei, mas cuidado, vou te levar lá.
Fui com ela até uma casa enorme no meio da favela, ela sorriu pra mim e me deixou lá, logo alguns traficantes que estavam fazendo a segurança da casa me olharam e pararam na minha frente.
xXx: O que tu quer aqui?
-Você sabe se um tal de Playboy tá aqui?.- ele me olhou e fez que sim a cabeça.
xXx: Ele tá dormindo, você é o que dele?.
-Ele sabe, só chama ele pra mim por favor e fala que é urgente.
XxX: Beleza, fica de olho nela ai que eu vo chamar o Playboy.- ele disse falando pros outros que tavam fortemente armados, eles não tiravam o olho de mim e confesso que já tava assustada.

Playboy Narrando:
Tava dormindo mas acordei com alguém batendo na porta, fui abrir e era um dos caras que faziam a segurança no morro.
-Fala logo e espero que seja importante.
xXx: Tem uma loirinha ai querendo falar com você lá fora.- assim que ele disse isso eu pensei na Maju, mas ela não sabia aonde eu tava e não iria subir o morro essa hora.
-Beleza.- desci e fui até porta e quando eu vi era realmente a Maju, assim que ela me viu ela veio correndo me abraçar deixando a mala dela lá só.
Maju: Me tira daqui por favor, não quero mais ficar em São Paulo.- ela disse me abraçando e chorando, me afastei olhando pro rosto dela e limpando suas lagrimas.
-O que aconteceu?
Maju: Me leva pra dentro.
-Tá.- desci e fui pegar a mala dela, logo entramos e coloquei tudo no meu quarto
Maju: Obrigada.- ela disse sorrindo e se sentando na cama.
-Agora me fala o que aconteceu Maju.
Maju: O Kauã é um monstro, ele me bateu na cara só pq falei que ia voltar com você pra minha tia, vamos embora Playboy, não quero mais ficar em São Paulo nem por um minuto.- assim que ela falou que aquele filho da puta bateu nela, meu sangue ferveu, minha vontade era ir lá matar ele.
-Não acredito que ele fez isso, vou trocar uma ideia com ele.- disse saindo até que a Maju me abraça por trás.
Maju: Não, fica comigo por favor, vamo embora.- me virei e a abracei.
-Amanhã de manhã assim que acordamos vamos pro Rio, se eu ficar aqui eu faço besteira nas áreas que nem conheço.- ela se soltou e se deitou na cama, logo me deitei com ela, não demorou muito e ela pegou no sono, eu apenas observava o quanto era ela linda dormindo e no quanto eu queria acordar todos os dias com ela do meu lado, de tanto pensar acabei pegando no sono.

Maju Narrando:
Acordei e já eram 11hrs da manhã, fui tomar meu banho e fazer minha higiene, dei uma leve ajeitada no meu cabelo e tirei uma calça, uma blusa e minha rasteira da mala, queria ir embora dali logo. Assim que terminei de me arrumar fui acordar o Playboy pra irmos embora.
-Ei, acorda.- disse cutucando ele.
Playboy: Bom dia pra você que acorda cedo e me acorda junto.- ele disse se sentando na cama e me olhando
-Vai se arrumar, não quero mais ficar aqui.- ele logo me obedeceu e foi.
Não tive notícias nenhuma da minha tia ou do Kauã. Playboy se arrumou rápido e ele foi se despedir do amigo, logo pegamos um taxi e partimos pro aeroporto. Chegamos lá, compramos nossa passagem, fomos comer e não demorou pra embarcamos no avião em direção ao Rio. Não demorou e logo chegamos no Rio, peguei um taxi até em casa e o Playboy veio comigo.
Playboy: Te vejo mais tarde?.
-Vou vê o que eu faço e qualquer coisa apareço no alemão com a Flávia.- disse a ele saindo do táxi.
Logo entrei em casa e só tinha a Mari lá, assim que ela me viu ela correu pra me abraçar.
Mari: Que saudades minha menina.- disse me abraçando sorrindo e eu retribui.
-Cadê meu pai Mari?.- ela se afastou.
Mari: Seu pai teve uma reunião de negócios, mas pq não avisou que viria? está com fome? e como foi lá?
-To bem Mari, só preciso dormir.- disse subindo e indo pro meu quarto, me deitei na cama e não demorou muito pra eu dormir.

Playboy Narrando:
Cheguei no morro e tava tudo tranquilo, Daniel tava na boca vendendo com os mlk e eu só queria realmente dormir, tava cansado da viagem e a Maju me acordou cedo, precisava dormir. Acordei somente de 6hrs da noite, fui tomar um banho e comer algo, só tinha uma coisa que não saia da minha cabeça, o que o Kauã fez com a Maju, eu ainda iria me vingar dele..

Maju Narrando:
Acordei tarde e fui comer alguma coisa, quando desci meu pai e Maria estavam vendo algo na tv, assim que me aproximei deles eu escutei o noticiário.
" Morre agora mulher de 40 anos em um apartamento de luxo na grande São Paulo, ninguém sabe como aconteceu, ela foi encontrada sozinha no chão da sala, a polícia está investigando o caso. "
Vi a foto da minha tia lá e aquilo foi como se eu vivesse a morte da minha mãe de novo, assim que meu pai me viu ele me abraçou e eu chorei nos braços dele, a Mari correu pra cozinha p pegar um copo de água p mim.
Joaquim: Eu não sabia que você estava aqui filha.
-Preciso subir.- disse me afastando e subindo o mais rápido que pude.
Eu sabia que aquilo tinha sido obra do Kauã, eu tinha que falar com o Playboy, não iria deixar aquilo barato.

(Ligação)

-Playboy por favor vem aqui em casa.
Playboy: O que aconteceu? Eu não posso Maju.
-Dane-se, minha tia morreu e com certeza foi o Kauã que a matou, não vou deixar isso barato.
Playboy: Você não vai fazer nada, to chegando.

(Ligação finalizada)

A Princesinha do Alemão • O1.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora