10Cap

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Flávia Narrando:
Depois do Daniel ter saido e me deixado na porta da casa do Playboy, o portão tava aberto e então entrei, vi ele logo de cara cheirando pó e com um cigarro de maconha na mão, fechei a porta e ele me olhou.
-Você não ta fazendo isso certo.- fui me aproximando e me sentando no sofá perto dele.
Playboy: Flávia eu to alterado, fala logo e sai daqui.- ele cheirava sem parar e os olhos dele estavam muito vermelhos.
-Ok, você vai ficar aqui se matando por causa da Maju? ela gosta de você e isso todo mundo sabe, agora ficar aqui fumando, cheirando e etc, não vai fazer ela te querer e sim te odiar, ela é muito certinha e você sabe.
Playboy: Vou fazer oq? ela mesmo disse que não quer me ver Flávia, você quer que eu force ela a ficar comigo?.- ele me olhava e dava pra ver o que ele sentia realmente por ela.- Eu queria ficar do lado dela, queria ela comigo, ela é diferente de todas que eu já peguei.
-Sabe o que você faz? corre, corre atrás dela e não deixar ela desgostar de você, saiba que eu quero ver vocês juntos, vocês se gostam. Fica a dica, cunhadinho.- me levantei e sai.
Desci o morro e não vi o Daniel, voltei pro Hospital e a Maju já tinha recebido alta, então fui pro ap dela ver se ela tava bem mesmo.

Maju Narrando:
Acordei e meu pai estava do meu lado segurando minha mão.
-Oi pai.- ele sorriu e beijou minha mão, sorri em seguida.
Joaquim: Você tá melhor? precisa de algo?.
-Não, tudo bem.
Fiquei com meu pai um tempo até que chegou um médico.
Médico: Você já pode ir pra casa senhorita Maju, vou passar alguns remédios para dor, se sentir alguma coisa a mais, pode voltar que eu lhe atenderei.- ele saiu e meu pai saiu atrás dele.
Me levantei e coloquei uma roupa, sai e meu pai estava me esperando, sorri e entramos no carro, logo chegamos no ap. Assim que abri a porta a Mari me abraçou e meu pai subiu.
Mari: Minha pequena Maju, o que aconteceu com você? você está melhor?.
-To sim, mas tá me machucando Mari.- disse rindo e ela se afastou
Mari: Desculpa minha querida, é que fiquei tão preocupada.- disse ela abaixando a cabeça, logo ri.
-Tudo bem, vou pro meu quarto, só quero tomar um banho e dormir.- disse dando um beijo na testa dela e logo ela abriu um sorriso.
Subi até meu quarto, tomei um banho demorado e fui pro meu closet, peguei um pijama super confortável, liguei o ar e me deitei. Respondi algumas mensagens do whatsapp e logo a Fla entrou.
Fla: Oi amiga, tá melhor?.- disse ela entrando, fechando a porta e sentando na minha cama.
-Aonde você foi? me deixou só no Hospital.
Fla: Seu pai chegou e eu fui falar com o Playboy.- olhei pra ela e ela riu forçado.
-Ah.
Fla: Ele ta tão péssimo Maju, ele me disse que gostava de você e muito, conversa com ele amiga.
-Não, consola ele que ele jaja me esquece.- ela me olhou sério e se levantou.
Fla: Você deveria ter pena dele Maria Júlia, ele tá sofrendo de verdade e você ai dando uma de difícil, eu tenho pena dele por gostar tando de você.- ela saiu furiosa e bateu a porta com força.
Assim que a Fla se alterou e saiu, queria poder ver ou falar com o Playboy, não quero ver ele triste, mesmo que isso que aconteceu cmg tenha sido por causa dele. Fiquei pensando até pegar no sono.
Acordei só no outro dia e já eram 2hrs da tarde.

Playboy Narrando:
Continuei cheirando e fumando depois da Flávia ter ido embora, parei de meia noite e fui dormir. Acordei no outro dia e eram 11hrs da manhã, tomei banho, fiz minha higiene, me vesti e coloquei minha corrente de ouro, só podia usar aqui pq tinha as iniciais da minha facção. Não tava bem, mas tinha que fingir estar. Fui pra boca, não vi o Daniel ainda, subi e fui pro meu escritório, tava todo limpinho e não sabia aonde os mlks jogaram o corpo da Raquel. Fiquei um tempo lá até que o Daniel subiu.
-Qual foi? e os armamentos já foram distribuídos?
Daniel: Já, tudo certinho parceiro.
-Demoro.

Maju Narrando:
Flávia ainda não deu sinal de vida, depois de ontem eu decidi que não ligarei pra ela nem nada. Tomei um banho, fiz minha higiene e fui pro meu clostet, peguei um short desfiado cintura alta e um cropped rosinha, sequei meu cabelo, pranchei por cima, fiz uma make básica, coloquei meu óculos de sol e uma rasteirinha preta. Desci e a Mari me olhou rindo
Mari: Bom dia meu amor, como você está?
-Estou ótima, vou dar uma saidinha tá?.- disse indo a geladeira e pegando uma maçã, a mari sorriu e logo sai.
Fui pro estacionamento e peguei o carro do meu pai, ele tinha mais de um, não iria sentir falta. Queria ver o Playboy e saber como ele tava de verdade. Cheguei na frente do Alemão e estacionei o carro perto dali, subi a pé e algumas pessoas me reconheciam da briga, ainda tinha hematomas pelo corpo e estavam totalmente visíveis.

A Princesinha do Alemão • O1.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora