Capítulo Quinze

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   Aquele filho da puta!

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   Aquele filho da puta!

   Garotas bonitas. É óbvio que ela é bonita, qualquer um com olhos pode perceber isso e ele agora vai tê-la bem perto, cretino.

   Eu não vou deixar os dois sozinhos, não é nem um pouco seguro fazer isso. Preciso garantir que ela esteja segura. Isso é para a segurança dela, apenas isso, é apenas preocupação.

- Vai ao bar de novo? - Alan pergunta com um sorriso zombeteiro e mal contido.

- Vou, tenho que investigar algumas coisas.

- Hum, e essa "coisa" tem uma linda pele morena, olhos castanhos mel, cabelos macios e uma língua extremamente afiada?

Suspiro alto e o ignoro.

- Oh, Jake, admita, você está morrendo de ciúmes dela com Phil - ele riu.

- Não é ciúmes, é proteção! Phil é um língua solta, ele pode acabar revelando coisas que não deveria pra ela e colocá-la em perigo.

- Oh, pelo amor de Deus, Jake, nós dois sabemos que você está se roendo de ciúmes dela com Phil - Alan revira os olhos.

Bufo, mas não o retruco e apenas o analiso. Sempre que o assunto April surgia, Alan fazia alguma piada relacionada ao nosso inexistente relacionamento, mas sempre parecia forçado demais e no fim ele sempre tinha uma expressão estranha no rosto, mas nunca pude identificar.

Que saudade de ter a April para me ajudar a analisar as pessoas, eu não sou bom nisso.

- Estou indo, vai querer vir comigo? - ele negou com a cabeça.

Peguei o capacete em cima da mesa e fui até a garagem do prédio. Meus equipamentos não eram as únicas coisas que tinha deixado no hotel em que me hospedei e nem as únicas coisas de valor que eu nunca ficava sem.

Caminho até minha Yamaha R1 preta, essa belezinha já me salvou de muitas enrascadas além de ser a moto mais perfeita que existe - pelo menos pra mim.

Subi na minha moto e pilotei até o bar de Phil em uma velocidade média, queria chegar rápido, mas precisava esfriar a cabeça um pouco antes de pisar lá ou eu que acabaria falando demais.

Entrei no bar respirando fundo e meu coração acelerou assim que eu a vi atrás do balcão servindo algum cliente. Reparei no sorriso gentil nos lábios e a regata branca decotada... Deus, ela vai acabar me matando.

Lentamente me aproximei do balcão e me sentei na cadeira mais próxima dela e fiquei vendo ela trabalhar.

- Jensen - ela sorri quando me nota e sinto minhas mãos suarem. - Bom te ver, o que vai querer?

- Apenas uma lata de refrigerante, por favor.

- Oh, começando devagar, parabéns pra você - ela brinca e pega a lata na geladeira que tem ao lado das prateleiras de bebidas e nossos dedos roçam quando ela me entrega a latinha.

Sombras No Presente - DuskwoodWhere stories live. Discover now