Hannah está de volta e o Homem Sem Rosto aparentemente está morto. As coisas aparentemente estariam voltando ao normal, ou pelo menos deveriam estar voltando ao normal.
Amy e Richy estão mortos e o caso de Jennifer Hanson nunca esteve tão vivo. J...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Aquele filho da puta!
Garotas bonitas. É óbvio que ela é bonita, qualquer um com olhos pode perceber isso e ele agora vai tê-la bem perto, cretino.
Eu não vou deixar os dois sozinhos, não é nem um pouco seguro fazer isso. Preciso garantir que ela esteja segura. Isso é para a segurança dela, apenas isso, é apenas preocupação.
- Vai ao bar de novo? - Alan pergunta com um sorriso zombeteiro e mal contido.
- Vou, tenho que investigar algumas coisas.
- Hum, e essa "coisa" tem uma linda pele morena, olhos castanhos mel, cabelos macios e uma língua extremamente afiada?
Suspiro alto e o ignoro.
- Oh, Jake, admita, você está morrendo de ciúmes dela com Phil - ele riu.
- Não é ciúmes, é proteção! Phil é um língua solta, ele pode acabar revelando coisas que não deveria pra ela e colocá-la em perigo.
- Oh, pelo amor de Deus, Jake, nós dois sabemos que você está se roendo de ciúmes dela com Phil - Alan revira os olhos.
Bufo, mas não o retruco e apenas o analiso. Sempre que o assunto April surgia, Alan fazia alguma piada relacionada ao nosso inexistente relacionamento, mas sempre parecia forçado demais e no fim ele sempre tinha uma expressão estranha no rosto, mas nunca pude identificar.
Que saudade de ter a April para me ajudar a analisar as pessoas, eu não sou bom nisso.
- Estou indo, vai querer vir comigo? - ele negou com a cabeça.
Peguei o capacete em cima da mesa e fui até a garagem do prédio. Meus equipamentos não eram as únicas coisas que tinha deixado no hotel em que me hospedei e nem as únicas coisas de valor que eu nunca ficava sem.
Caminho até minha Yamaha R1 preta, essa belezinha já me salvou de muitas enrascadas além de ser a moto mais perfeita que existe - pelo menos pra mim.
Subi na minha moto e pilotei até o bar de Phil em uma velocidade média, queria chegar rápido, mas precisava esfriar a cabeça um pouco antes de pisar lá ou eu que acabaria falando demais.
Entrei no bar respirando fundo e meu coração acelerou assim que eu a vi atrás do balcão servindo algum cliente. Reparei no sorriso gentil nos lábios e a regata branca decotada... Deus, ela vai acabar me matando.
Lentamente me aproximei do balcão e me sentei na cadeira mais próxima dela e fiquei vendo ela trabalhar.
- Jensen - ela sorri quando me nota e sinto minhas mãos suarem. - Bom te ver, o que vai querer?
- Apenas uma lata de refrigerante, por favor.
- Oh, começando devagar, parabéns pra você - ela brinca e pega a lata na geladeira que tem ao lado das prateleiras de bebidas e nossos dedos roçam quando ela me entrega a latinha.