Manu: GREGO!

Manu fica parecendo um tomate e nós rimos da cara de indignação que ela faz para o pai do filho dela que apenas manda um beijo no ar pra ela.

Manu: Me da meu filho aqui.- entrego o bebê para ela.- Obrigado por ter ficado com ele ontem amiga.

Lari: Que isso amiga, eu amo ficar meu afilhado lindo. Falando nisso eu fico feliz por você estar com essa carinha de alegria.

MT: Já eu fico feliz por ver a Manu andando hoje.

Lari: MATHEUS!

Minha vez de repreender meu namorado que gargalha.

Manu: Porque eu não estaria andando?

Se faz de sonsa.

MT: Talvez por eu ter sido chamado nem uma nem duas mas OITO vezes pelos vizinhos que acharam que estava tendo algum tipo de chacina aqui na sua casa.

MT começa a rir ainda mais da cara de espanto que a Manu faz.

Manu: As pessoas ouviram?

MT: Ow se ouviram Manuzinha. Até a dona Cida que mora na rua de trás veio reclamar dos barulhos dessa madrugada.

Manu: Aí meu Deus! O que as pessoas vão achar de mim agora?

Grego: Vão achar a verdade ué. Que tu tem um homem que te sabe te satisfazer muito bem. E é bom irem se acostumando porque eu pretendo repetir isso muitas e muitas vezes.

Diz todo convencido e se aproxima da Manu e beija a cabeça do Léo e logo depois beija a boca da Manu segurando o rosto dela entre as mãos.

Lari/MT: Eca!

Falamos juntos fazendo careta.

Grego: Vocês dois são piores que eu sei. Acham mesmo que eu nunca recebi reclamação da tiazinha da igreja que mora.ao lado da sua casa MT? E não é de vez em quanto não, é dia sim dia não ela na porta da boca pedindo para colocar um isolamento acústico na tua casa porque ela não aguenta mais ouvir a Lari falando como tu mete gostoso.

Lari: Não vamos entrar nesses detalhes por favor. Tem criança presente né.

Manu: Isso mesmo! Olha só meu amorzinho como está lindo.

Grego: Meu moleque é uma obra de arte pode falar aí.

Lari: Tão inocente. Nem um pouco parecido com os pervertidos dos pais dele.

Grego: E os padrinhos também.

Ficamos ali na casa da Manu um pouco mais e logo vamos embora pra dar privacidade pra família.

Eu estou tão feliz por ver minha amiga construindo a vida dela.

Ela mais do que ninguém merece ser feliz.

Ando de mãos dadas com o Matheus pelas ruas do morro. Vejo algumas crianças correndo atrás de uma bola e vejo nos olhos do meu namorado o quanto ele fica todo bobo olhando pra elas.

Ele sempre fica assim com o Léo também.

MT nunca disse com todas as letras mas já demonstrou diversas vezes que o sonho dele é ser pai.

Sinto meu estômago embrulhado pela tristeza que me consome desde o dia em que desmaiei naquele hospital quando a Manu tinha sido atingida pelos tiros.

Depois do meu desmaio tive que voltar no hospital e fazer uma bateria de exames.

Aparentemente eu só tinha desmaiado pelo estresse e nervosismo em saber que minha melhor amiga e meu afilhado poderiam morrer.

Acontece que foi muito mais que isso.

Descobri que tenho um tumor no útero e que ele está crescendo muito rápido.

Comecei alguns tratamentos para tentar fazer com que o tumor regrida mas aparentemente ele é muito pior do que os médicos pensaram de início.

Não sei até quando vou poder esconder isso das pessoas a minha volta.

Penso na minha mãe que está tão feliz com a vida dela e na Manu que finalmente está descobrindo a verdadeira felicidade depois de tudo que ela passou.

Essa notícia acabaria com a alegria delas e eu não quero ser a responsável por isso.



























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