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Manuela

Acordo sentindo meu corpo todo doer. Só que ao invés de reclamar eu apenas sorrio feito uma boba apaixonada.

Não esqueci o que o Grego fez comigo.

Mas ontem eu não sei explicar o que eu senti.

Eu amei cada momento que estive com ele.

Merda.

Isso não vai prestar.

Me estico na cama mas ao contrário do que imaginei estou sozinha, me levanto buscando encontrar o moreno mas a única coisa que vejo são minhas roupas de ontem limpas secas e dobradas em cima de uma cadeira.

Vou até o banheiro e lavo meu rosto. Visto minhas roupas apressada.

Desço as escadas e o silêncio da casa chega a ser coisa de outro mundo.

É claro que o dono da casa me deixou sozinha depois de tudo.

Eu sou uma idiota isso sim.

Assim que atravesso o portão um vapor vem correndo falar comigo.

X: Ae patrão mandou eu te acompanhar até tua goma.

Não digo nada apenas aceno com a cabeça e ele começa a andar. 

Algumas pessoas a rua me olham e apontam outras só cochicham.

Manu: Porque tá todo mundo me olhando?

X: Alá tu fala?

Manu: Acho que a resposta é meio óbvia né?

X: Tu não deu uma palavra metade do caminho achei que fosse muda pô.

Manu: Tu sabe porque estão me olhando desse jeito?

X: Acho que é porque te viram saindo da casa do chefe, e tem o boato dele ter te colocado no nome dele.

Manu: Qual teu nome?

O homem me encara por alguns segundos até que decide me responder.

JG: João.

Manu: Péra não tem vulgo só João?

JG: João Gabriel, mas me chamam de JG.

Manu: Entendi.

Depois de mais uns minutos chegamos em frente a minha casa.

Me viro pro João e vou logo perguntando o que me deixa curiosa.

Manu: Olha João o que tem de mais de alguém sair da casa do seu chefe?

JG: Faz um tempo que alguma mulher não é vista saindo de lá.

Manu: E como elas entram sem sair?

JG: Não entram. O chefe não leva nenhuma mulher pra casa dele.

Meu Destino Where stories live. Discover now