12. PETE ♡

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Finalmente meu calor acabou – ainda são cinco dias, mas não tão intensos – posso limpar enquanto Vegas vai para casa fazer a mala

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Finalmente meu calor acabou – ainda são cinco dias, mas não tão intensos – posso limpar enquanto Vegas vai para casa fazer a mala. Depois de todas as emoções antes e depois do meu cio, preciso que meu alfa me aninhe. Rio sozinho, balançando a cabeça enquanto tiro os lençóis sujos da cama. Eu nunca pensei que Vegas seria o alfa que me ajudaria no meu cio, muito menos seria meu companheiro predestinado. A vida é realmente estranha às vezes.

Depois de colocar os lençóis na máquina de lavar, vou para o quarto de hóspedes onde guardo os lençóis extras. Enquanto estou lá, olho para a cama desfeita, esperando que alguma criança durma ali. É um gêmeo, então provavelmente precisaria de algo maior. E talvez mudar a decoração aqui.

Meu coração dispara quando percebo a toca do coelho que meu cérebro desceu, imaginando uma vida com uma criança que conheci uma vez, que não conheço por causa de uma lata de tinta. Mais uma vez, balanço a cabeça, desta vez com uma zombaria.

Venice não sabe onde estou. Ele não sabe como me encontrar. Nunca mais verei aquele garoto.

Termino de limpar, me sentindo melhor por ter tudo guardado. Uma casa bagunçada me deixa maluco e não arrumei muita coisa durante o cio. Felizmente, o sofá é de couro, então apenas limpo com desinfetante. Não quero que convidados desavisados fiquem sentados lá depois do que fizemos. Minhas bochechas queimam, pensando em quão devasso eu era, implorando a Vegas para tocar minha bunda enquanto ele me fodia.

Depois de terminar a limpeza, começo a jantar. Acho que posso retribuir o favor e cozinhar para Vegas, já que ele cuidou de mim durante meu cio. Em vez de deitar na cama como desejo, vou ao banheiro e tomo um banho.

Vegas e eu só tomamos banhos rápidos entre as ondas, sem saber quando a próxima onda chegaria e sabendo que acabaríamos suados e sujos de porra e escorregadios mais tarde. Agora não tenho pressa, inclino a cabeça para trás e deixo a água morna massagear meu couro cabeludo. Limpar meu cabelo é quase tão bom quanto sexo.

Quase.

Depois de terminar o banho, tomo um cuidado extra para arrumar meu cabelo ao redor do rosto, querendo ficar bem para Vegas. Olho para o meu reflexo – meus olhos brilhantes, bochechas vermelhas e sorriso largo – e sei que estou apaixonado pra caralho. Eca. Nunca pensei que seria o ômega que se apaixonaria por alguém por causa do pau. Mas aqui estou.

Bem, não só o pau dele. Vegas é realmente uma boa pessoa. Altruísta, atencioso, protetor, atencioso. O alfa perfeito. Ser construído como um deus grego, com cara de modelo também não faz mal.

Sem mais nada para fazer, desabo no sofá, dobro as pernas debaixo do corpo e espero por Vegas. Dei-lhe minha chave, sem saber se estaria cansado demais para me levantar para atender a porta para ele, pois não tenho referência para um calor fácil. Com o meu último, mal consegui pensar, muito menos me mover.

Pensando na minha última bateria, balanço a cabeça diante da minha incapacidade de pedir ajuda. Porsche era meu colega de quarto naquela época e, se eu tivesse ficado em casa, sem dúvida ele teria me ajudado. Ele não poderia ter me dado um nó, mas poderia pelo menos estar por perto quando tudo acabasse. Eu menti, dizendo a ele que estava viajando a trabalho. Ele nem sabia que eu estava passando pelo calor e no hospital, me recuperando de desidratação e exaustão. Algo que terei que contar a ele, já que prometi ser honesto. Sem dúvida ele vai me dar uma merda, o que eu mereço com razão. Enquanto espero, decido ligar para Porsche para avisá-lo que meu cio acabou. Quando liguei para ele há alguns dias, prometi que avisaria quando tudo acabasse e eu estivesse bem.

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