Depois de perder tudo, até mesmo a sua família, Charlô pensava que nunca mais poderia amar de novo, até que, algo mágico acabou acontecendo, ela conheceu uma garota de quinze anos chamada Isabella. Quando perdeu sua mãe, que se chamava Meire, Isabel...
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Capítulo 18
Algumas semanas depois...
Já mais recuperado, seguindo o seu tratamento a risca e bem longe do manicômio onde estava internado, Flad estava visitando Isa e Charlô, acompanhado de sua noiva, Dagmar, grávida de quase cinco meses de gêmeos. Isa estava muito feliz de os ter ali junto dela e de sua mãe, ainda mais com o Flad bem melhor de seus problemas neurológicos.
Tudo estava indo relativamente bem para todos, de modo que ninguém tinha muito do que reclamar, apesar de muitos sentirem falta de alguns que já partiram e que não voltam mais. Só que isso meio que não interessava muito naquele exato momento, em questão.
- É bom estar aqui com vocês, Isa, e tia Charlô - Começa Flad - Ainda mais agora que não tenho um surto há vários meses.
- Sim, concordo com você, meu amado, é ótimo estar aqui perto de pessoas que gostam da gente, sabe, eu também já cometi muitos erros no passado, mas o amor do Flad me salvou de mim mesma - Diz Dagmar, emocionada - Eu vou o amar para sempre, Fladson.
- Foi o seu amor quem me salvou de verdade, Dag - Diz Flad - Eu te amo Dag. Te amo pra sempre.
- O amor de vocês é lindo e salta aos olhos de tão verdadeiro que ele é, meus queridos - Diz Charlô - Nós todos sentimos muito a falta de vocês dois, em especial a Isa, não é mesmo, minha filha?
- Com certeza mamãe, Flad meu irmão graças a Deus, vocês estão felizes e bem, eu sempre gostei de você Dag, você é a pessoa perfeita para o meu irmão. E vocês já sabem o sexos dos bebês?
- Vão ser dois meninos - Diz Dagmar, muito animada - E o Flad e eu combinamos em escolher você para decidir os nomes deles, Isa.
- Ah que linda!!! Quando nascerem eu quero sentar no seu colo Dag Bom.... Pode ser Miguel e Francisco, combinaria.
- eu também maninho senti demais sua falta e o nosso irmão Murilo também.
- Também amei os nomes - Diz Dagmar, sorrindo - E vai ser uma honra te ter no meu colo igual quando você era mais novinha.
- você é um amor Dag além de linda! Tinha vontade de socar a cara daquela bruxa quando ela falava mal de você!
- Isso já passou, graças a Deus, a bruxa tá morta e enterrada - Diz Dagmar - E morta como está, ela não pode fazer mal a mais ninguém, graças a Deus.
- exatamente Dag, e eu estou ansiosa pro dia do casamento de vocês.
- Isa - Começa Dagmar - Quero que você seja a minha dama de honra, e que você dona Charlô, seja a minha madrinha, a dona Loreta vai ser a do Fladson junto com o Otávio. Pensei em você e o Murilo serem os meus padrinhos.
- Para nós será uma honra - Diz Charlô.
- Ah! Eu quero muito!!! Nossa, estou muito feliz Dag, vai ser maravilhoso.
- É o que eu espero, Isa - Diz Dag - Amo demais o seu irmão.
- Também te amo Dagmar - Diz Flad.
- Será tudo muito lindo!
- Sim filha, será mesmo - Diz Charlô, muito feliz - Ainda mais sendo o casamento de um casal tão apaixonado quanto eles dois, filha.
- É verdade mamãe, e precisamos ver nossos vestidos.
- Os vestidos de vocês é por minha conta - Diz Dagmar, animada - Eu mesma os criei e costurei com as minhas próprias mãos há vários meses.
- Que linda! Quero ver, devem ser maravilhosos!
- Bem, só posso adiantar que o seu vestido é rosa, minha amiga e o de sua mãe, lilás - Diz Dagmar.
- Amo rosa é minha cor preferida! A mamãe vai ficar linda de lilás.
- Sei que sua cor preferida é rosa desde que você era só uma menininha, Isa - Diz Dag - Assim como sei que você fica perfeita de rosa.
- Obrigada minha amiga, eu fico muito feliz de ouvir isso.
Tosca, Lúcia e Breno planejavam se vingar de Charlô e de toda a sua família, nem que fosse a última coisa que eles fizessem em toda a sua vida. Sendo que eles julgavam Charlô e sua família, os principais responsáveis por todas as suas desgraças.
E sendo os três muito vingativos, logo não deixariam de se vingar de seus maiores desafetos em todo o mundo, no caso, Charlô e toda a sua família, por assim dizer.
- Mal vejo a hora de destruirmos os nossos inimigos de uma vez por todas, eles vão me pagar por todos os danos que já me causaram - Diz Tosca - Eu juro que eles vão.
- Vamos te ajudar nessa - Diz Breno, sorrindo sadicamente - Ainda mais se você me ajudar a me livrar do Diego em definitivo, Tosca.
- Não se esqueça de também me ajudar a me livrar da idiota da Loreta, Tosca - Diz Lúcia - Afinal, ela tá com o meu homem.
- Okay, está bem - Diz Tosca - Mas se tentarem me trair de novo, não tem mais perdão, me entenderam?
Já no Brasil, graças ao Rafael, um belo homem de olhos verdes e cabelos grisalhos, Mei que já se lembrava de tudo, desejava mais do que tudo, correr até os seus filhos, e em especial, até a sua filhinha Isa. Só que ela não podia fazer isso, sua vida ainda estava em perigo.
É logo, a vida de seus filhos também estaria em perigo, caso ela resolvessem os procurar, e justamente por isso, Meire se mantinha perto e ao mesmo tempo longe de seus filhos. Samirah e Mariah cuidavam de sua proteção, juntamente com Marcelo e Roberto, que também eram policiais, agentes do serviço de inteligência da polícia federal.
- Queria poder ver os meus filhos, em especial a Isa, a minha garotinha especial - Diz Mei - Não aguento mais ficar longe dos meus filhos.
- Logo você estará com eles - Diz Mariah - Só que infelizmente não pode ser agora.
- A Mariah está certa - Diz Marcelo - É arriscado demais que você busque pelos seus filhos agora, e em especial pela Isabella.
- Exatamente - Diz Samirah - Ficando longe deles, você só demonstra o quanto os ama de verdade.
- Isso mesmo - Diz Beto - Pense na segurança deles e na sua, também.
- Minha amada, eles estão mais do que certos - Diz Rafael - Ainda mais com a Carmem na Cidade.
- Okay, mas não pensem que desisti de ir atrás dos meus filhos - Diz Meire, convicta - Eu mato e morro pelos meus três filhos, em especial pela minha caçulinha, a Isa, que sem a menor sombra de dúvidas, é a minha menininha mais do que especial.
- Por isso, o mais correto é ficar longe dos seus filhos - Diz Samirah - Para o bem de todos eles.
- Mas até quando vou ter de esperar para ver os meus filhos? - Começa Meire - Até quando? Até quando, meu Deus? Não aguento mais isso. É demais pra mim.
- Seja forte - Diz Mariah.
- Mais do que já estou Sendo? Será que eu consigo?
