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Capítulo 22

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Capítulo 22

  Se fazia um lindo início de noite, e enquanto Charlô fazia um lindo bordado sentada no sofá da sala, Isa e Murilo pintavam algumas toalhas sentados no chão. Murilo havia feito os desenhos nas toalhas e agora as estava pintando com sua irmãzinha. Loreta que havia dado um tempo com o Otávio, estava passando uns dias ali na casa de Charlô e Isa, ela já estava bem melhor do seu pé, só que o mesmo ainda estava em uma órtese pós operatória.

Loreta estava descansando em um dos quartos de hóspedes no andar de cima, Isa estava preocupada com sua madrinha, mas pelo menos enquanto ela estava dormindo, não sofria em vão pelo pai da mais nova.

- Sabe - Começa Murilo - Eu não acredito que o pai tenha traído a tia Loreta, e ainda mais com a chata e insuportável da Lúcia, Isa.

- conhecendo a insuportável da Lúcia, ela pode ter armado sim, maninho.

- Odeio gente da laia dela e da bruxa fedida da Tosca. Elas são o pior que o mundo pode oferecer.

- com certeza Tenho pena da Julia e da Roberta elas são muito incríveis, já a Lucia não saiu nada igual a elas.

- Também tenho muita pena delas Isa, mas mudando de assunto, aquele vídeo que fiz seu tá bombando no Instagram e no YouTube, aquele vídeo sobre autismo. Você é muito inteligente, mana.

- Obrigada maninho e você me filmou muito bem!

- Você é muito carismática, trabalhar com a tia Margoth na clínica dela tá te fazendo muito bem, Isa.

- eu amo estar lá, a madrinha Margot, ela é maravilhosa.

- Você também é maravilhosa Isa, incrível mesmo, e tenho muito orgulho de ser seu irmão mais velho.

- eu amo ser sua irmã E como está a Malu? Você tem falado com ela? Ela estava sendo perseguida.

- Ela tá bem melhor, a Samirah tá cuidando da segurança dela, junto com a mãe biológica da Malu, a Bárbara Valentina.

- graças a Deus pois essa Alice Jussara pra mim é o demônio da Tosca disfarçada!

- Sabe, também tenho essa mesma sensação que você.

- Pena que não temos provas para provar que a Alice é mesmo a bruxa.

- seria arriscado falar maninho, nunca se sabe.

- Você está certa, melhor não falarmos nada, pelo menos por enquanto, maninha.

- Sim e que bom que ela não fez nada com a Malu.

- Não fez, mas ainda pode fazer, e isso me deixa muito irritado já que alguém com essa tal de Alice deveria estar na cadeia ou no cemitério.

- devia estar morta pra parar de perturbar a gente.

- Meninos - Diz Charlô, notando uma certa tensão no ar - Tudo bem com vocês, meus queridos?

- mais ou menos mamãe, essa Alice Jussara tira a nossa paz, sabe?

- Vocês não devem deixar que nada e nem ninguém, tire a nossa paz - Diz Charlô - Está bem?

- a gente tenta mamãe, mas é difícil.

- Eu nunca disse que isso seria fácil, filha.

- A tia tá certa, vamos tentar com mais força de vontade.

- Bem Murilo, assim é que se fala.

- Sim mamãe, como está minha madrinha Loreta?

- Dormindo, o relaxante muscular que ela está tomando é muito forte, ela ainda está decepcionada com o seu pai, mas tirando isso, até que ela está bem, filha.

- graças a Deus mamãe, eu estava muito preocupada com ela.

- Todos nós estamos, filha.

- Sim Isa, e tia Charlô, também fiquei muito preocupado com a tia Loreta.

Eva e Lilith além de irmãs gêmeas não idênticas, eram melhores amigas e de davam muito bem em quase tudo, até mesmo quando discordavam de alguma coisa. Elas tinham uma relação muito bonita de amizade e companheirismo.

Nada parecia ser capaz de abalar a amizade delas duas. E isso era simplesmente muito raro de se acontecer, ainda mais entre irmãs, por assim dizer.

- Espero que nada nunca estrague a nossa amizade, Lili.

- Também - Ela suspira - Afinal ia ser uma pena se a gente deixasse de ser amigas, ainda mais sendo irmãs, Eva.

- Sim, mana. Seria mesmo uma pena que uma amizade como a nossa deixasse de existir, ainda mais se for de uma hora para a outra, Lili.

Amadeus e Regina estavam tendo mais uma DR por causa da irmã dela, a Renata que ainda gostava bastante dele, mesmo sabendo que Amadeus e Regina estavam namorando. Só que Renata não era do tipo que jogava sujo com ninguém, ainda mais com a sua irmã, por mais cruel que ela já tenha sido no passado com ela.

Regina havia separado o Amadeus e a Renata com mentiras e armações, e temia que a sua irmã fizesse o mesmo com Ela, agora que a mesma estava namorando com o ex dela.

- A Renata e eu somos apenas bons amigos e nada além disso - Começa Amadeus - Que mania de perseguição chata, essa sua. Parece até que não confia mais em mim.

- Em você, eu confio, mas nela não.

- Por que você odeia tanto a sua própria irmã?

- E quem te disse que eu odeio a Renata, Amadeus?

- Suas atitudes.

- Como assim? Do que está falando, afinal? Hein?

Frente a frente com Tosca, Samirah não temos nada, apesar de saber que a mais velha era capaz de tudo para não ser presa, até mesmo fingir ser quem não era e jamais poderia ser. Uma pessoa de bem. Samirah não tinha medo nenhum de Tosca.

Ambas sabiam fingir muito bem, sobretudo Tosca na pele de Alice Jussara, uma mulher aparentemente de bem. Mas só aparentemente mesmo, bem na realidade.

- Você pensa que me engana - Começa Tosca - Mas eu já sei de tudo.

- Já sabe de tudo o quê?

- Não se faça de idiota, que isso você não é, Samirah.

- Olha, tá tendo alguma alergia à algum novo medicamento, ou o quê?

- Pelo visto, continua se fazendo de idiota, não é mesmo?

- Eu não faço a menor ideia do que a senhora está falando.

- Tem mesmo certeza disso?

As gêmeas, Aline e Kaline sempre foram inimigas mortais uma da outra, e agora que estavam se enfrentando, pensavam apenas em duas Coisas, matar uma a outra, ou morrer tentando. Ambas eram filhas de Flávia Tosca, quem não haviam sido reconhecidas pela mesma como suas filhas, por assim dizer, o que aumentava ainda mais dentro delas, o sentimento de magoa que fazia das mesmas duas grandes rivais e inimigas em tudo. Quase tudo.

Elas apontavam armas uma para a outra, com sangue nos olhos, com muita raiva mesmo dentro de seus corações sombrios.

- De hoje você não passa - Diz Aline com um olhar vidrado - Hoje você vai ganhar uma passagem do de ida para o quinto dos infernos.

- Você não teria coragem de fazer isso, sua songamonga metida a besta.

- Cala a boca, mosca morta. Cale a boca, ou eu a calo pra você, em definindo, Kaline.

- Quero ver você tentar, Aline.

- Pois veja então, estúpida.

Acontece uma chuva de tiros, e depois apenas a escuridão e um silêncio que parecia eterno.

Continua...

Reaprendendo a Amar Where stories live. Discover now