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Capítulo 15

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Capítulo 15

Alguns meses depois...

O romance entre Laura e Cemil acabou não dando muito certo, os dois acabaram se apaixonando por outras pessoas. Ela, por um rapaz chamado Alberto, e ele por uma antiga colega de trabalho chamada Helena. Só que, mesmo o seu namoro não dando certo, os dois continuavam sendo bons amigos, nada mudou na amizade deles, já que ambos sabiam, e muito bem, separar as coisas.

Laura era uma mulher de fibra, assim como suas irmãs e primas gêmeas, Cemil também era um homem de valor. Os dois eram pessoas de bem, bons amigos, e acima de tudo, excelentes seres humanos.

- Pena que o nosso namoro acabou não dando muito certo - Começa Laura - Você é um cara incrível.

- E você uma mulher extraordinária, Laura, te admiro muito - Diz ele sorrindo  para ela - Só espero que a gente não deixe de lado, essa nossa amizade que é tão bonita.

- Nós não vamos - Diz ela - Pelo menos, não no que depender de mim, que te adoro e admiro muito, meu querido.

- E no que depender de mim, também, é claro - Diz ele, sorrindo - O amor que houve entre nós não morreu, apenas mudou e se transformou em uma bela amizade e em um lindo sentimento de companheirismo mútuo.

- Sim, e não poderia ser diferente.

Murilo, Charlotte e Isa estavam jogando Stop juntos, e para variar, a mais nova estava se saindo bem melhor do que os mais velhos. Sendo que Isa era muito boa em todos os jogos, o de Stop era um dos seus preferidos, ainda mais levando em conta a sua memória, e o quanto a mesma era muito boa.

Isa se sentia muito bem perto de suas duas pessoas preferidas no mundo inteirinho, a quem a mesma amava do mesmo modo que sempre amou a sua mãe Mei, sua madrasta e madrinha Loreta e as suas demais madrinhas que eram como mães para a mesma, muito especiais mesmo.

- Você ganhou de novo, Isa - Começa Murilo - Só a tia Loreta ganha de você nesse jogo, maninha.

- Concordo com você - Diz Charlô - Mas estamos jogando mais pra nos divertir do que para qualquer outra coisa.

- Tem razão, tia Charlô - Diz Murilo, dando de ombros - Mas falando sério agora, como foi com a nova psicóloga, a tal de Nanda? - Começa Murilo, preocupado - Deu tudo certo na consulta? Você gostou dela? Ela soube te escutar e entender? Me desculpa aí por te fazer tantas perguntas, mas se te pergunto é porque te amo, e me preocupo muito com você, Isa.

- fica tranquilo maninho, sim deu tudo certo com ela. Ela me deu colo e tem um filho, o Bernardo, ele tem síndrome de Down.

- Bem, e quantos anos tem o filho dela, Isa? - Já pergunta Murilo - Eu fico feliz que ela te deu colo, pois sei o quanto isso é importante pra você.

- ele tem 5 aninhos maninho, e Sim, é muito importante sentar no colo pra mim.

- A Fernanda foi muito atenciosa e compreensiva com a Isa - Diz Charlô, sorrindo - E eu sou muito grata a ela por isso.

- pois é mamãe bem diferente da Ana Amélia que sumiu do nada.

- Mas peraí, como é que, uma pessoa some assim sem mais nem menos, maninha? - Pergunta Murilo.

- pois é e ela fez isso com muitas famílias, não só comigo.

- Falta de profissionalismo e responsabilidade ética e moral - Diz Charlô - Só isso explica o que essa moça fez com a gente é muitas outras famílias.

- é verdade mamãe, isso não tem explicação.

Clarice era uma afilhada muito querida de Otávio, a relação dos dois era mais de pai e filha do que qualquer outra coisa. Ambos se davam muito bem, ainda mais com ela sendo acessora dele, e ele sendo mais que um padrinho para a mesma. Sendo um bom amigo e conselheiro dela, e vice versa, apesar da diferenças gritante de idade entre eles. Clarice adorava Loreta, e a via como um modelo a se seguir, como uma madrinha de consideração muito querida, por assim dizer.

Otávio estava sendo ameaçado por Tosca que voltava a ser Alice Jussara mais uma vez, só que ninguém sabia disso, nem mesmo a sua afilhada.

- Você parece mal padrinho.

- Sim, mas não quero te preocupar com os meus problemas.

- Pode confiar em mim, você sabe que sou confiável.

- Eu sei que você é confiável, mas se me ama mesmo, melhor não me perguntar mais nada, está bem?

- Como o senhor quiser, padrinho.

- Obrigado querida.

- Por nada.

Vanessa se sentia um pouco melhor e tudo isso graças a Agustina que estava começando a fazer de seu pai um homem melhor. Isso sem falar nos irmãos que ela acabou ganhando, sendo a Valentina agora como mais uma de suas irmãs mais velhas.

Só que Valentina não pensava assim, ainda mais sendo afim do César, mesmo ele sendo namorado da Vanessa, sua mais nova irmã.

- Pelo que você acabou de me dizer, essa tal Agustina está sendo um verdadeiro anjo na sua vida.

- E tá sendo mesmo, não vou negar.

- Já tô gostando dela - Diz César - Mas me diz aí uma coisa, a Tininha e você ainda andam se estragando?

- Só ela não gosta do meu pai, das minhas irmãs, e principalmente de mim, e eu nem sei o porquê disso.

- Ela continua te enchendo, né?

- Nem te conto, César. Nem te conto.

Frente a frente com a maior inimiga e rival de sua mãe adotiva, Flávia não gostava nem um pouco de saber que a megera da Cibele estava disposta a tudo e mais um pouco para ficar com o Roberto, que era o mesmo que um pai para a Flay. Ainda mais sabendo que num passado não muito distante, Cibele se fez passar por melhor amiga de sua mãe Samirah.

Cibele não suportava Flay e só fingia a suportar quando ambas estavam diante do Roberto, ao passo que a mais nova nem fingia gostar dela de maneira nenhuma.

- Você não passa de um estorvo na vida do Beto - Começa Cibele - E nem filha dele, você é, sua garota estúpida e mimada.

- O que você acaba de me dizer não me atinge - Diz Flay - Eu não tô nem aí pra isso, até porquê, o seu desprezo por mim não é maior do que o que eu sinto por você.

- Mesmo não tendo o sangue da Samirah, bem se vê que você é mesmo filha dela.

- E com muito orgulho.

Numa clínica meio que clandestina no Novo México, a Bela adormecida, agora também conhecida como Mei começava a se lembrar de algumas coisas. Sendo que ela só dizia isso para Rafael, e não para Carmem, por não confiar nela.

Ao passo que, Carmem começava a desconfiar da relação médico paciente entre Rafael e Mei.

- Então, você continua sem se lembrar de nada, não é... Mei?

- Sim, Carmem, não me lembro de absolutamente nada.

- Tem certeza disso?

- Absoluta, mas por que tá me perguntando isso, Carmem?

Continua....

Reaprendendo a Amar Where stories live. Discover now