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Capítulo 29

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Capítulo 29




   O sol estava a pino no céu, Isa estava no pequeno jardim da frente de sua casa, ajudando Charlô com as rosas, Vivi estava com elas as ajudando. Eis então que Murilo aparece com uma jarra de limonada rosa e quatro copos juntos dela em uma bandeja muito bonita de prata.

  Isa se sentia bem perto de sua mãe, seu irmão e amigas, mas depois de ajudar Charlô com as rosas, a mesma agora estava em seu quarto, praticado o discurso de sua palestra sobre autismo para uma ONG que lidava com autista do grau mais leve ao mais alto da mesma. Vivi a estava ajudando bastante, e a auxiliando em tudo, como a boa amiga que ela era.

- Miga você vai arrasar - Começa Vivi toda animada - Eu tô muito orgulhosa de você, viu? Você está se mostrando ser uma palestrante maravilhosa, tem muita empatia nas suas palavras, e isso Isa... Isa torna os seus discursos ainda mais verdadeiros em cada Nuance, Isa.

- Obrigada amiga, você sempre me ajudando - Isa suspira Ela não aguentava mais esconder sobre sua mãe Meire.

- Isa, você não tá nada bem - Diz Viviane - E não é de hoje, tá tudo bem com você? Te aconteceu alguma coisa? Ou o quê?

- Eu preciso cotar uma coisa amiga que não tô aguentando mais esconder, eu só posso contar pra alguém de extrema confiança.

- Você pode confiar em mim, eu jamais trairia a sua confiança, e espero que você saiba disso, Isa.

- eu sei miga olha - Isa tramca a porta com muita cautela - Vivi a minha mãe... Olha, promete que não fala nada, pois isso é um segredo que pode colocar nossa vida em risco - suspira.

- Você tá me deixando preocupada, o que tem a tia Charlô? Aconteceu alguma coisa com Ela? Ela tá doente? Me responde Isa.

- Antes me promete que não vai falar nada pra ninguém, Vivi.

- Tá bom, eu prometo, agora fala por favor, antes que eu acabe tendo um trosso bem aqui na sua frente.

- Vivi a minha mãe Meire, ela tá viva! Tão viva quanto você e eu - Isa cai no choro - Ela tá viva miga!

- Você tem certeza disso, Isa?

- Amiga ela estava em coma presa no Novo México - Isa mostra a foto dela com Mei recente - Mas NINGUÉM pode saber disso amiga.

- Não vou falar nada pra ninguém, eu juro, mas poxa, achei que esse tipo de coisa só acontecesse em novela. Mas e a tia Charlô? Ela já sabe disso? Ou você ainda não disse nada a ela?

- Eu queria tanto amiga - Isa chora copiosamente - Mas se eu contar pra mamãe Charlô a mamãe Mei correrá sério risco de vida!

- Que barra essa, a sua, amiga - A abraça com ternura - Sinto muito, conta comigo pra guardar esse segredo, tá bom?

- poxa minha amiga muito obrigada! Eu não estava aguentando mais esconder isso! Hoje eu ia falar pra alguém e você estava aqui miga, muito obrigada.

- Eu sempre vou estar aqui, para, por e com você, Isa - Beija o topo da cabeça dela com muito carinho e ternura - Já que você é a minha irmãzinha de alma.

- você também é, amiga. Eu queria tanto que a minha mãe estivesse aqui com a gente, sem se esconder, e sem correr riscos.

Valéria e Aldenice estavam péssimas com a ranhefice de Lúcia no trabalho, a megera estava cada dia mais insuportável, assim como o tio delas. Tanto Valéria quanto Aldenice tinham traumas de infância relacionados ao Breno, que as molestava quando elas tinham apenas cinco anos de idade.

Elas conseguiram manter a Vanessa bem longe das mãos de Breno, a protegendo de seus abusos constantes, só que a loira nunca soube disso. Na verdade, ninguém além da Isa sabia disso sobre elas.

- O pai não pode saber de nada disso, Dena - Começa Valéria, tensa - E menos ainda que foi ele quem matou a mamãe.

- Eu sei disso - Diz Aldenice - Mas Léo, não podemos esconder isso do nosso pai pra sempre.

- Podemos tentar...

- Eu não sei, não.

Flávia e Vanessa falavam sobre muitas coisas, principal sobre suas famílias e dificuldades com as mesmas. Ambas tinham muito em comum e se davam muito bem, como amigas e primas que eram.

As duas estavam tomando sorvete juntos, o de Flay era de limão com calda de morango, já o de Vanessa era de morango com calda de chocolate.

- Sabe - Começa Vanessa - Eu acho que as minhas irmãs me escondem alguma coisa, Flavinha.

- Como o quê, por exemplo?

- Eu não sei, só sinto que elas me escondem muitas coisas, e não apenas elas, amiga.

- Mas por quê você pensa assim?

Meire e Rafael estavam cada dia mais apaixonados um pelo outro, só que ela não conseguia pensar em romance, pelo menos, não com a Isa tão frágil do jeito que estava. As propriedades de Meire eram sua filha e fazer justiça com relação aos crimes de Flávia Tosca Rodrigues.

Só que mesmo sem querer, Meire estava começando a se apaixonar pelo Rafael, assim como ele já estava completamente apaixonado por ela.

- Isso não é certo, Rafael - Ela diz isso, após eles se beijarem de novo - Nós não podemos...

- Por causa da sua filha? Eu já te disse que aceito a sua filha, como uma parte muito bonita de você e da sua história, Mei.

- A questão não é essa.

- E qual é então?

- A Isa pode não te aceitar.

- E por quê não?

- Bem, é complicado...

- Complicado como?

Diante de um antigo amante do passado, o doutor Hugo Santini, Tosca, na pele de Alice Jussara, tentava fazer com que o mesmo a ajudasse em seus planos sórdidos. Só que o mesmo não era mal caráter como Ela, e nem tão pouco a amava, deste mal, ele já estava curado faz tempo, desde que por causa da Tosca, sua cadela Vilma morreu envenenada.

E disso, Hugo não conseguia se esquecer, por mais que tentasse, e muito, fazer isso. Mesmo porquê, esse nem foi o primeiro mau que Tosca causou na vida de Hugo, por assim dizer, e bem na realidade dos fatos.

- Eu não vou te ajudar dessa vez, Flávia.

- Por que não?

- Você sabe bem o porquê, não é certo o que você quer fazer.

- E desde quando você se importa com isso? Pensei que você me amasse de verdade, Hugo.

- Te amava, mas isso foi antes de saber que você não presta.

- Você vai mesmo me deixar na mão? É isso mesmo? Tem certeza disso?

- Absoluta, não farei mais nada que você quer.

- Você sabe que eu posso ferrar com a sua vida, não é?

- Como assim? Do que está falando?

- Posso fazer você perder a sua licença para exercer a medicina, pelos sequestros daquelas crianças naquela maternidade na qual você trabalhava antes de vir para cá.

- Você não se atreveria a fazed isso.

- Me atreveria sim, afinal você foi o meu cúmplice nesses sequestros.

- Você não vale nada.

- E você menos ainda, Huguinho.

Continua...

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