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Capítulo 27

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Capítulo 27

  Isa e Charlô estavam recebendo em sua casa, a Clarinha e o Felipe, que estavam jogando Stop com elas. Clara era neta de Loreta e prima de Isa e Charlô, além de ser uma das melhores amigas da filha de Meire. Isa estava muito feliz de ver a Clarinha em sua casa, ainda mais com o Felipe junto dela. Isa sempre shipou sua prima Clarinha com o Felipe, por achar que eles combinavam demais como um casal, pena que eles nunca passaram de bons amigos, e nada mais além disso, por assim dizer.

Charlô amava ver a sua menina feliz, mas sem contudo jamais se esquecer de sua outra filha, que por enquanto a chamava apenas de tia. O que, de muitas maneiras, já era alguma coisa.

- Que dia lindo - Começa Charlô - Eu fico feliz que vocês tenham vindo visitar a minha menina, ela andava tão só ultimamente.

- É bom tá aqui, tia Charlô - Diz Clarinha - A Isa é uma de minhas melhores amigas, e o Lipe e eu adoramos passar o nosso tempo com Ela, isso quando não estamos no trabalho, é claro.

- Isso mesmo, dona Charlô. Quer dizer, Charlô - Diz Felipe - Somos amigos há muito tempo da Isa, e sempre seremos, pelo menos no que depender de nós três.

- vocês são muito especiais pra mim Clarinha e Lipe. Clarinha você me ajudou tanto! Devo muito a você.

- Também te devo muito, Isa - Diz Clarinha - Você foi a única que acreditou em mim e no meu potencial como modelo, ainda no colégio. Você e o Lipe, e isso quando ninguém mais acreditou em mim.

- eu sempre acreditei, você é linda! Se eu tivesse metade da sua beleza enfim Mas se eu evolui tanto foi graças aos seus conselhos principalmente pelos ciúmes e parar de destratar mães de meninas. Hoje tenho pessoas incríveis comigo, graças a você.

- Vocês duas são lindas, tanto por dentro quanto por fora - Diz Charlô, emocionada - Vocês são duas lindíssimas princesas.

- mamãe você é muito mais linda - Isa abraça Charlô.

- Na verdade, vocês quatro são muito bonitas mesmo - Diz Felipe, meio acanhado - Lindas demais.

- Obrigada Lipe, como anda sua vida? Clarinha me contou que seu irmãozinho estava sendo maltratado por uma babá Que absurdo! O Augusto é tão bonzinho!

- As coisas estão bem agora, a babá do Guto era uma ex minha que queria se vingar de mim através do meu irmão. O nome dela é Laís, mas ela tá presa agora e o Guto tem uma nova babá chamada Yolanda Danielle, um amor de pessoa.

- graças a Deus. É inaceitável maus tratos,ah fico muito feliz Yolanda é o segundo nome da madrinha Loreta.

- Se a babá do seu irmão for como a minha vó - Começa Clara - Ela deve ser um anjo, Lipe.

- Exatamente a madrinha é tudo, essa babá do Augusto tem filho, Lipe?

- Engraçado você me perguntar isso, Isa - Diz Lipe - Ela tem uma filha de seis anos chamada Isabela.

- Jura? Espero que ela não seja babaca igual a Amabilly e a Daniele Caroline uma antiga professora minha que eu odiava.

- A babá do Guto, ela é legal, totalmente do bem, Isa - Diz Felipe, sorrindo - Pode confiar.

- eu confio em você, nunca me esqueço quando você colocou um rato na mesa daquela chata da professora Daniele Caroline Foi muito legal, depois disso ela pediu demissão Também? Quem mandou ela implicar com a gente? Aquela chata.

Flay e Samirah estavam tendo um tempo se qualidade juntas, e a mais velha não parava de pensar na mãe biológica de sua filha. E no medo que tinha de perder para sempre o amor dela, do mesmo modo que acabou perdendo o amor do seu filho, tirado dela ainda na maternidade. E que mesmo de volta em sua vida, não conseguia a ver como sua mãe.

- Filha?

- Sim? - Ela estava com o seu gatinho no seu colo - O que é, mãe?

- Você não quer mesmo voltar a morar aqui em casa?

- Não, mãe.

- Mas por quê não?

- Porquê tô gostando de morar com os meus amigos, isso tá me dando mais responsabilidade.

- Tem certeza disso, querida?

Leandro e Dinho estavam discutindo de novo, dessa vez por causa da Flay e também da Alba. Dinho sempre gostou de Alba e achava um absurdo o que o Leandro e a Flay haviam feito com ela. Ele não conseguia aceitar que a Alba os precisa de tão facilmente, não depois do que eles fizeram com ela na maior sacanagem.

Só que, por mais que o Leandro estivesse arrependido, fazendo coisas que jamais fez antes para agradar a Flay, e uma delas era deixar o seu cabelo crescer e aceitar o gatinho dela. Coisas que nunca fez pela Alba e que, se arrependida de não ter feito, ele não admitia de modo algum que seu amigo o julgasse como se tivesse esse direito.

- Você não é ninguém pra me julgar, Dinho - Começa Leandro - Não depois do que você fez com a Ju e a Lia, ficando com as duas ao mesmo tempo.

- Eu já me arrependi disso já faz é tempo, e você não é ninguém pra me lembrar dos meus erros, meu parça.

- O mesmo te digo eu. Senão acho melhor nem sermos mais amigos.

- Penso o mesmo. Não posso ser amigo de alguém que magoou uma garota maravilhosa e perfeita como a Alba.

- Você a ama, não é?

- Isso não é da sua conta.

Renan e Renato eram gêmeos idênticos, mas só na aparência. Renan era um cara mais calmo, mais na dele. Ao passo que Renato era bem mais agitado. Ambos tinham entre dezessete e dezoito anos, e não tinham quase nada em comum, além do sobrenome e da aparência. De resto, eles eram o oposto um do outro, em basicamente tudo.

Renato gostava de esportes radicais, ao passo que Renan se dedicava a música, sendo um pianista excepcional, que tocava piano desde os quatro anos de idade.

- Você sabe que eu te adoro, né brother? Mas sabe, acho que esse seu lance com a Val não vai dar muito longe - Diz Renato - Ela não me parece ser do bem. Na verdade, ao que me parece, ela nem gosta de você de verdade.

- Só que eu gosto muito dela - Diz Renan com sinceridade - Mesmo sabendo que ela não quer nada de muito sério comigo.

- Puta merda, sei bem como é isso, já que tô mó afim da Aldenice, só que ela não gosta de mim.

- Você ainda gosta dela?

- Nunca deixei de gostar, mano velho.

Bruno e Valquiria nunca se deram bem, ainda mais com ela sempre querendo armar contra a Viviane, as amigas dela e o Diego. Bruno era do tipo de cara que não gostava de apoiar coisas erradas. E mesmo a Val sendo sua prima de segundo grau, ele não passava a mão na cabeça dela.

Mas não passava mesmo, ainda mais sendo um grande amigo de todas as pessoas que sua prima queria tanto prejudicar, mas que não conseguia.

- Me erra, Bruno - Diz Val - Me esquece, me deleta da sua agendinna interna e para de pegar no meu pé.

- O que você faz de mal para os outros sempre volta pra você - Diz ele - E bem, não quero que você acabe se dando mal, Valquiria.

- Não acredito em você - Ela o olha de cima a baixo, e vice versa - Você me odeia que eu sei.

- E quem te disse tamanha estupidez, hein, Val? Sou seu amigo, seu primo e gosto muito de você.

- Será que gosta mesmo, primo?

Continua...

Reaprendendo a Amar Where stories live. Discover now