Cap 10: Irmãozinho

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Cercada por enormes esqueletos vestidos como gladiadores romanos, a situação da rainha egípcia ocasiona uma repercussão na plateia divina.

Os seres divinos estão quase imóveis, pelo instinto assassino dos esqueletos, sentindo como se qualquer movimento pudesse trazer a morte, mesmo o alvo sendo a humana.

Horus ao ver as criaturas, se exalta, começando a dançar como se estivesse em um ringue de boxe.

-Oh Buda, ‘aquieta’ esse periquito aí antes que eu enfie a porrada nele.

-Olha o tamanho das carcaças, quem me dera está no lugar da humana!! Faz tempo que não me empolgo assim!!

Já Thor, sendo o único Deus a torcer pela humana, está a suar de nervosismo, desesperado em pensamentos: “Era por estas invocações que Odin, meu pai, não a enfrenta? Além do mais, essa maldita se cura!!”.

Moisés ao olhar para o lado, observa Gabriel e Josué recuados.

-Vocês dois estão mais assustados que nossa rainha.

Ambos ficam intrigados e reparam em Cleópatra, que, embora cercada, está indiferente.

-Como ela se mantém tão calma? Será que está surtando por dentro? -Indaga Josué.

-Ela se mantém calma, pois é assim que uma rainha deve agir, se ela se desesperar, trará desespero aos humanos. Além disso, uma rainha não abaixa a cabeça para ninguém.


Na Arena.

-Que fofa, fingindo não temer, pelo bem dos frágeis homens!

-Veremos se a durona é tão inabalável quando estiver com os ossos quebrados!!

-Hmm -Cleópatra reage com surpresa -são apenas carcaças maiores, isso aqui não assusta nem uma mosca.

Sadicamente, Hela dá um sinal para seus servos avançarem e rapidamente Cleópatra lança seu escudo no chão, levantando uma nuvem de areia, que cobre a visão de todos.

Assim, mirando nas pernas, ele usa suas próprias pernas como uma tesoura, esmagando as pernas de um dos gladiadores. Derrubando o tronco ao chão, a rainha pega o crânio, o lançando com a força de um disparo de canhão, acertando o esqueleto que tinha a visto na cortina de areia, explodindo um dos braços antes da criatura poder reagir.

Mesmo sem um dos braços, o soldado sem alma segue seu ataque, vindo de cima para baixo usando sua maça de espinhos.

Sem o escudo, a humana defende com os braceletes de sua armadura, os estilhaçando e pintando os braços dela da cor de seu sangue.

Aproveitando que seus braços estão no alcance da arma, ela a pega e sem dificuldade alguma, “tira das mãos da criatura”, arrancando boa parte do antebraço com um único movimento de seu braço.

Antes dela atacar, outro dos soldados vêm em sua direção, que a faz jogar um esqueleto contra o outro e ofuscar-se novamente na areia, pegando seu escudo de volta.

-As forças desses malditos não se comparam a nada do mundo humano.

Avistando um esqueleto, ela arremessa seu escudo como se ele não se comparasse em nada perto de sua força, esmagando-o em um instante. E rapidamente pegando seu escudo.

-Foram dois.

De frente a outro, usa o maça de espinhos que ainda estava em sua posse, e choca contra a mesma arma de seu oponente, fazendo um som metálico poderoso o suficiente para sumir com a areia que a cobria.

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⏰ Última atualização: Mar 23 ⏰

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