Cap 01: Reunião do Olimpo

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Um mundo utópico em que os Deuses de todas as crenças e mitologias convivem entre si, onde nenhum Deus por si só, é onipotente, onipresente e/ou onisciente, apenas seres que crescerem no paraíso e deram origem a vida. Dentre os mais bondosos e heróicos como Buda e Horus, até os mais cruéis e temidos… Anhangá e Hella.

O grande e majestoso salão do monte Olimpo, este é o local em que um Deus representante de cada mitologia se encontram a cada 500 anos para tratarem dos assuntos que afetam os três mundos: o Éden, a Terra e o Helheim.

Esta reunião é o pontapé inicial desta história:



- [...] ele escapou da minha punição, é inaceitável deixá-lo solto, todos aqui sabemos a ameaça que ele traz ao paraíso, fora que, é provável que tenha recebido ajuda externa…

-Conclui, Buda, principal Deus do budismo, expondo sua mão aberta a todos no salão.

Usando uma armadura de guerra e um clássico manto branco, comum na Grécia antiga, a Deusa da sabedoria dá um passo à frente em meio ao salão.

-Apesar de sabermos o nível de ameaça que ele representa, não o encontraremos com tanta facilidade, por isso, não devemos priorizá-lo -uma pequena pausa à espera de uma objeção - contudo, falaremos de um assunto de real importância, Loki, que recentemente assassinou Baldur, os seus motivos são desconhecidos. Já entramos em contato com Hel, infelizmente ela não quer abdicar dele.

-Não há o que possamos fazer -Odin, com seu tradicional tapa olho e seus corvos em seus ombros -Hel é invencível em seu reino, nem os próprios Deuses da morte ou inferno tentam contra ela.

-Como pode dizer isso, pai?!?!

O mais barbudo e robusto dos Deuses grita para todos o ouvirem.

-Ele é meu irmão; e seu filho!! Não podemos abandoná-lo nas mãos daquela bruxa!!

Recorrente as palavras de Thor, os corvos de Odin ficam agitados e saem voando de seus ombros. Um clima silencioso cobre o lugar, somente se pode ouvir os bateres de asas de desesperos das aves.

-Pai… ? -Soa como um grito de desespero vazio.

Um Deus de longos cabelos castanhos, anda em direção ao sábio nórdico, o encara olho a olho e se pronúncia rompendo o silêncio:

-Este assunto já foi encerrado, vamos para o próximo: os humanos. Tudo bem para o senhor, Odin?

-De acordo, rei dos reis, Jesus Cristo.

Thor abaixa sua cabeça, seca suas lágrimas e anuncia:

-Por mim, que eles morram, foi por causa deles que Hel não libertou meu irmãozinho.

-Eles levam a guerra por onde seguem, que morrem de uma vez -diz Athena.

-Às vezes as guerras são necessárias para proteger o que amamos -aponta Horus, o Deus dos céus.

-É necessário destruição para uma nova criação -o Deus indiano de quatro braços.

-Não há atrocidade maior com a natureza que deixá-los viver -Anhangá, a alma errante.

-Seres cheios de erros julgando o destino de pecadores… -com baixo tom, afirma Ogum, o mais bravo guerreiro orixá.

-Todas as coisas complexas estão destinadas à decadência -Buda, com sua sabedoria enigmática.

Um jovem Deus, cheio de hanzis tatuados em sua carne, que se manteve indiferente a todo tópico, imerso em seu próprio universo pessoal: a leitura. Por surpreendente que fosse, até mesmos para as outras divindades, ele fechou seu livro e deu uma resposta:

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