No corredor para a arena, minutos antes do começo do Ragnarok:
Encostado na parede, Dionísio se prepara para o combate, saboreando um vinho pérgola tinto suave enquanto come pequenos cubos de queijo.
-Está ansioso?
Ouve-se uma voz distante, acompanhada de passos leves que se aproximam do Deus.
-Claro que não, tô acompanhado deste belo vinho.
-É por isso que está bebendo um vinho fraco? Por acaso quer ficar lúcido?
-Não consigo te esconder nada, imagino.
-Uma mãe sempre conhece seu filho!
A voz que aproxima pertence a Sêmele, filha de Harmonia e Cadmo, mãe de Dionísio, que vinha acompanhada de um Leopardo e uma pantera Negra.
-Apesar que… Eu não mereço ser sua...
Dionísio impede a fala de sua mãe colocando um cubo de queijo em sua boca.
-Nem ouse falar essas palavras.
-Mas… eu sou só uma… uma… humana, e você, meu filho, um Deus!
-Antes de ser uma humana, você é minha mãe, e isso já é motivo o suficiente para eu encarar o paraíso inteiro se necessário! Querem dar um fim aos humanos, que façam, mas nenhum Deus se quer vai encostar na senhora, quando eu pisar naquela arena, saberão a força de Dionísio!!!
-Mas… E se você morrer?
-Erga a sua mão, mãe.
Cumprindo o pedido de seu filho, ao estender a mão, nela surge uma enorme garrafa de Cabernet Sauvignon 2015.
-Eu jurei que vamos virar essa garrafa depois do Ragnarok, em nome do Rio Estige!
Dionísio com um semblante confiante e uma animação infantil, ativa o capitoso e anda em direção a arena, sem olhar para trás, acompanhado dos felinos que vieram com sua mãe.
Mesmo sendo um Deus, esta foi a primeira vez em sua vida, que Dionísio sentiu-se no topo.
Na arena.
Com descrença, todos no coliseu observam o Deus dos vinhos consumindo o próprio sangue carmesim com tanto fervor; como se estivesse bebendo o hidromel mais puro que pudesse encontrar.
As bochechas avermelharam-se, e aos poucos, vai perdendo o equilíbrio, até cair no chão inconsciente.
O silêncio é a resposta do público, sem saberem como deveriam reagir ao certo.
"A vitória é dos humanos?" questionam.
"Tem algo errado, quanta imprudência minha pensar que um humano teria chance, é algum ataque surpresa de Dionísio" se corrigem os Deuses.
O que não sabiam é que algo próximo se passa na mente de Zumbi, sendo um general e estrategista de combate, ele se aproxima vagarosamente do Deus.
O que se prova verdade.
Dionísio se impulsiona na direção do líder dos quilombos aplicando um soco revestido a ouro.
Defendido pelo pandeiro, sendo usado como escudo, embora a força de ataque cria um impacto que afasta os lutadores para longe um do outro.
Enquanto o humano caía em cheio no chão, o ser divino caiu rolando e incrivelmente parando em pé, embora cambaleou bastante.
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Ragnarok: Deuses Contra Humanos
ActionCom a extinção iminente da humanidade pelos seus próprios criadores, é decidido um torneio pela sobrevivênicia da raça, Deuses contra humanos. Esta obra trata-se de uma versão de nossa autoria, se baseando num conceito de Shuumatsu no Walküre (Reco...