Em(oceans)

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Boa noite! Quem é vivo sempre aparece, né? Então. Se quiserem que eu volte mais rápido, favoritem e comentem para me animar. Tendinite foi um impasse na escrita deste capítulo. Espero que gostem.
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Natasha percorreu os cabelos loiros e sedosos de Helena com carinho, o indicador deslizando dos fios até o maxilar marcado e subindo para as bochechas, onde os olhos avelãs brilhavam e o sorriso que estava em seus lábios, chegavam aos olhos.

Natasha julgava que Helena era uma das mulheres mais bonitas que já viu, o suficiente para ter prazer em curvar-se e capturar a boca em um beijo. Este deveria ser o centésimo da noite, e o sabor se tornou um dos seus favoritos até aqui. Ao contrário do que Roy insinuava sobre Helena, a mulher era perfeita em tudo o que se propôs essa noite.

— Você é absurda. — Natasha elogiou contra a boca da mulher, um elogio que soou deliciosamente proibido para Helena. A língua encostou na sua novamente, sensualmente.

— Se você não parar de me beijar assim, vamos ter que recomeçar. — Helena avisou, arranhando a nuca de Natasha e expondo o pescoço dela para depositar um beijo molhado.

— É a ideia. Te esperei por meses. — Natasha murmurou, se deliciando com a boca marcando sua boca e a excitação subindo a sua cabeça como se não houvesse mais nada que poderia fazer no mundo.

— Peço perdão por te fazer esperar, mi lady. — Helena sussurrou galanteadora ao ouvido da ruiva, que sorriu.

O beijo foi quente e sem censura dessa vez, com Natasha se movendo para ficar por cima. As mãos da pirata percorreu as coxas nuas que apertaram seu quadril, sentido-a deliciosamente exposta em sua nudez. Era um corpo totalmente diferente do seu próprio, que era lotado de treinamento, curvas fortes e o abdômen definido. O corpo de Natasha era elegante e esguio, com proporções suficientes em seus seios e bunda.

A intenção era que voltassem a fazer um amor profundo e lento para compensar o tempo que guardavam sentimentos e não se permitiram viver o romance em nome da amizade e um pensamento difícil de se livrar do mundo real. Elas tinham muito o que conversar sobre isso, mas agora Natasha queria ter menos conversa e mais ação. Gemeu baixo quando as mãos de Helena apertaram duas nádegas, e tinha certeza que seus dedos ficaram marcados. Seu corpo estava marcado por uma noite intensa, apenas queria mais disso.

Um som de algo caindo fez o beijo ser rompido espontaneamente, e Natasha achou que algum de seus filhos estava acordado. Mas Helena enrijeceu debaixo dela, seus instintos eram bons o suficiente para detectar algo fora do comum. Deliberadamente, a loira afastou-se do corpo da ruiva e apressadamente puxou sua calça e sua camisa de linho para vestir, típicas da pirataria.

— Tem algo errado! Vista-se e vá ficar com David e Nathaniel. Tranque a porta do quarto. — A loira prendeu o coldre de sua cimitarra na cintura, e depositou um beijo na testa da mulher. A essa altura, Natasha também tinha reagido a rapidez de Helena e já tinha se vestido. Olhou para trás quando escutou um grito estridente do lado de fora. Impulsivamente, ela colocou sua adaga nas mãos de Natasha para que pudesse se proteger. Uma arma para alguém ágil como ela.

Helena sabia exatamente como uma invasão se parecia.

Quando a porta da casa de Natasha foi brutalmente arrombada, ela sacou a lâmina presa em sua cintura e não hesitou um segundo sequer quando girou o aço colidindo com o do homem, a adrenalina subindo em seu sangue. Os invasores tinham pouca ou nenhuma habilidade com as armas brancas que carregavam, o que era uma pena, pois não ofereciam desafio algum para Helena.

Empalou um deles com um movimento fatal, então abriu a garganta de outro ao girar o calcanhar. Para quem a via lutar, sabia que era uma pirata. Sem misericórdia e sem piscar quanto aos seus atos.

Sea of Fury (Camren)Where stories live. Discover now