Capítulo 20

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Nesse momento segurei ela pela nuca e a beijei, suas mãos subiram para o meu pescoço e ela puxava meus cabelos, desci minhas mãos por seu corpo, até chegar na barra do vestido que puxei pra cima e tirei deixando ela só de lingerie, parei de beijá-la apenas para passar o vestido, deslizei minha mão por sua pele, é tão macia, apertei sua bunda e ela fez impulso e envolveu as pernas em volta da minha cintura, andei com ela até a cama e me sentei com ela em meu colo, ela começou a puxar minha camisa, ajudei ela a tirar.

Karina – Eu gosto dos seus ombros largos e do seu pescoço.

  Ela falou dando beijos no meu pescoço e ombro, no último beijo ela mordeu de leve.

- Desculpa.

Karina – Pelo que?

  Ela me olhou nos olhos e eu senti que ela podia ver minha alma.

- Por ter sido um idiota.

Karina – Tá tudo bem, me desculpa também.

- Não precisamos fazer isso se você não quiser.

Karina – Mas eu quero, transe comigo, marido.

- Ainda bem que você quer, por que eu já não tenho mais autocontrole, usei todo nas suas bebedeiras.

  Ela caiu na gargalhada e eu me virei colocando ela na cama e levantei para tirar a calça e me deitei em cima dela beijando sua boca, nosso beijo era intenso e cheio de vontade, desci meus beijos por seu pescoço e ombros até chegar em seu colo, tirei seu sutiã e dei beijos na fenda dos seus seios, as mãos dela estavam em meus cabelos e quando passei a língua por um de seus mamilos ela jogou a cabeça para trás, chupei com intensidade enquanto massageava o outro, fiz a mesma coisa do outro lado, Karina se contorcia e gemia, desci meus beijos passando por sua barriga e cintura, passei o dedo de leve por sua tatuagem.

-“Life goes on” por que?

Karina – Por que não importa o que aconteça, a vida continua, fiz quinze dias antes de conhecer você, quando soube do nosso noivado.

- Você soube todo esse tempo antes?

  Olhei para ela surpreso.

Karina – Você não?

- Soube no dia do noivado.

  Voltei a beijar seu corpo chegando até a barra da sua calcinha, que eu tirei e deixei ela exposta, dei beijos na sua coxa e mordi de leve, ela gemia e se contorcia.

  Passei a língua por sua intimidade, sentido o gosto dela e era inebriante, me senti no paraíso, bebendo o néctar dos deuses.

- Tão molhada.

Karina – Desde que você me encarou como se pudesse ver através do meu vestido.

-Talvez eu pudesse.

  Sorri e então comecei a chupar ela, estava tão quente e molhada que eu fiquei mais excitado, enfiei dois dedos dentro dela e continuei chupando seu clitóris, ela gemia alto e puxava meu cabelo rebolando na minha boca, senti seus espasmos aumentando e então ela gozou, bebi todo seu líquido enquanto ela tremia, levantei e tirei a cueca, libertando minha ereção e beijei sua boca.

- Você tem um gosto delicioso, esposa.

Karina – Eu quero você dentro de mim.

- Não temos camisinha.

Karina – Somos casados, não precisamos de camisinhas, a não ser que você ande por ai transando.

- Se punheta sozinho contar como sexo, então sim.

Karina – Achei que eu era a única que me masturbava.

- Tem noção da seca que eu tô minha filha?

Karina – Vamos resolver isso logo.

  Ela me empurrou montando em mim e se sentando em meu pau, tão devagar que pude sentir cada centímetro dela e então começou a subir e descer.

- Porra, tão apertada.

Karina – Temos o encaixe perfeito Jin.

  Ela acelerou e eu apertava suas coxas, ela gemia jogando a cabeça para trás, sentei e beijei seus seios e puxei sua boca para a minha, me virei fazendo ela ficar embaixo de mim e segurei suas pernas com as minha mãos atrás dos seus joelhos e comecei a estocar ela com força, indo cada vez mais fundo.

Karina – Se não quiser ter um bebê agora, não goza dentro.

- Não queremos ter um bebê agora né?

Karina – Não, não queremos.

  Continuei me movimentando e quando senti que ia gozar sai de dentro dela, com um movimento rápido ela se levantou e começou a me chupar, então gozei na boca dela e ela engoliu todo meu líquido, me olhando e sorrindo vitoriosa, puxei ela e beijei sua boca sentindo meu próprio gosto em seus lábios, depois deitei de bruços e ela se deitou de lado apoiada no braço, ela passava mão na minha costela onde tenho a tatuagem do 7.

Karina – 7 irmãos.

- Sim.

Karina – Todos tem?

- Sim, cada um, em um lugar diferente.

  Ela deu um beijo no meu ombro e se deitou olhando para o teto.

Karina – A gente perdeu tanto tempo.

- Não pensa nisso. As coisas só acontecem na hora que tem que acontecer.

Karina – Eu sei, mas eu queria ter transado com você antes.

- Só quer me usar.

Karina – E agora que usei, vou querer usar sempre.

- Ainda bem, por que eu quero mais.

  Me levantei rápido e deitei em cima dela, beijando sua boca e começamos tudo de novo, foi uma noite intensa e cheia de orgasmos, quando já estávamos bem cansados, tomamos um banho e dormimos abraçados.

Pela manhã acordei com o telefone tocando, não abri os olhos e procurei por ele na mesa de cabeceira, quando encontrei atendi.

- Alô.

X – Ué, Karina?

- É o marido dela.

X – Por que você atendeu o telefone dela?

  Só então me dei conta de que o telefone era dela, olhei e vi na tela escrito “Uonu”, olhei de lado e vi ela dormindo profundamente.

- Ela tá dormindo.

Womwoo – Eu preciso falar com ela.

- Ela te liga quando acordar, não vou chamar ela, ela tá cansada.

Wonwoo – Cansada de que? Ela nem ficou  na festa.

- Cansada da festa particular que a gente fez ontem, vou desligar. Xau.

  Desliguei e olhei para minha esposa, que agora é realmente minha esposa, fiquei um tempo vendo ela dormir e então levantei para preparar o café da manhã. Quando terminei, coloquei na bandeja e levei até o quarto, ela permanecia dormindo, fiz um carinho no rosto dela e ela se mexeu, dei um beijo em sua bochecha e ela abriu um olho só e sorriu.

- Bom dia.

Karina – Huuum

- Já é quase meio-dia.

Karina – Bom dia.

- Eu trouxe o café da manhã.

Karina – Eu tô mesmo faminta.

- Eu sei, senta.

  Ela sentou e eu coloquei a bandeja na frente dela, comemos rindo e conversando, depois de comer transamos de novo, ela estava deitada em meu peito alisando minha barriga e eu passava as mãos por suas costas.

- Eu atendi seu telefone sem querer.

Karina – E quem era?

- Seu amigo.

   Ela parou e me olhou apoiando o queixo em meu peito.

- Ele disse que precisava falar com você, eu disse que não ia te acordar e que depois você ligava pra ele.

Karina – Assim? Nessa paz?

- Você queria que eu brigasse com ele?

Karina – Não, mas estou surpresa.

- Eu transei, tô levinho, o mundo pode desabar hoje que eu não vou me importar.

  Ela sorriu e então passamos o final de semana juntos, desligamos os telefones e aproveitamos a companhia um do outro, como vai ser daqui pra frente, eu não sei, mas sinto que tudo vai mudar e pra melhor.

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