Capítulo 11

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  Os meses tem sido tranquilos, o Jaewon tem crescido bem, a Beatriz é uma ótima mãe e cuida muito bem do nosso menino e eu me esforço ao máximo pra ser um bom pai, o batizado do Jae vai ser aqui em Portugual, então o Jin e a Karina estão vindo pra celebração, eu vim buscá-los no aeroporto.

Jn - Oi papai do ano.

- Oi hyung.

  Ele me abraçou apertado, me dando tapas nas costas.

Jn - Parabéns, você mostrou o por que de ter sido escolhido para assumir a empresa, estamos orgulhosos do homem que você se tornou.

- Obrigado irmão.

Karina - Deixa eu abraçar meu Teteco também.

  Ela veio e me abraçou.

Karina - Estou muito orgulhosa de você. Parabéns.

- Obrigado Ka... Achei que o Sam também viria.

Karina - Claro que não, deixei ele com sua mãe, e eu vou aproveitar e conhecer Lisboa, já que essa é a única oportunidade que vou ter com seu irmão.

- Por que única?

Karina - Por que ele não tira férias nunca, esse velho ranzinza.

Jn - Velho que você ama.

Karina – Aaai, vamos logo quero conhecer meu afilhado.

- Vamos, a Bia tá ansiosa pra ver vocês.

Karina - E como ela está?

- Bem, ela é uma ótima mãe.

Jn - Não duvido, ela já cria você.

Karina - Jin, pelo amor Deus.

Jn - Ué... verdade purinha.

- Você vai dirigir, só por causa da gracinha.

  Joguei as chaves do carro pra ele e seguimos para casa, quando chegamos Bia estava nos esperando na porta, Karina correu e abraçou ela, eu e o Jin pegamos as malas, logo em seguida ele foi até ela e a abraçou.

Jn – Quero conhecer meu afilhado.

- Vamos entrar.

  Então eles entraram e foram direto para o quarto do Jae, a Karina chorou assim que viu o bebê, o Jin passou a mão pelo ombro dela e acariciou, aconteceu alguma coisa que eles não nos contaram.

Karina – Ele é tão lindo não é Jinnie?

Jn – É sim, ele é lindo.

- Você tá bem Ka?

Karina – Tô sim, é choro de alegria. Vamos deixar ele dormir e nós precisamos de um banho.

Beatriz – Vem, eu vou te mostrar onde é o quarto.

  Elas seguiram e eu o Jin fomos pra sala, meu irmão tinha um olhar triste, então servi duas doses de whisky para nós.

- O que aconteceu? Voltaram a brigar?

Jn – Não, Deus me livre, não quero nunca voltar aos anos das trevas.

- Mas aconteceu alguma coisa.

Jn – Depois falamos disso. Vou lá tomar banho.

  Meu irmão é tão transparente quanto água, todos eles são, não sabem esconder quando alguma coisa os afeta, mas respeito o espaço dele, quando estiver pronto, ele vai contar.

  Quando o Jae acordou a Karina correu para o quarto e pegou ele, ela estava tão animada em ser madrinha dele, que contagiou a todos nós.

Karina – Oi bebê da dinda. Você é tão lindo, mas lindo que o seu dindo.

Jn – Isso é impossível, maaaas vou dar um desconto pra você carinha.

  No dia seguinte fomos ao batizado, a cerimônia foi bonita, não é o que nós coreanos estamos acostumados, mas foi especial, depois voltamos pra casa e fizemos uma pequena comemoração, só entre a gente mesmo, já no final da tarde as meninas estavam com o Jae no quarto e eu sentado na varanda com o Jin.

Jn – Parabéns.

- Pelo que?

Jn – Por ter lutado pela sua família.

- Foi vendo você que eu aprendi a lutar.

Jn – Que nada, você é forte e eu só fiz o que o papai queria na época.

- Mas mesmo sendo ruim, você manteve o casamento.

Jn – Foi ela, ela que manteve. Por mim eu teria me divorciado, mesmo contra a vontade do papai, com certeza eu seria exilado se tivesse feito isso.

- Eu tô ficando preocupado com essa conversa. Tá em dúvida sobre o casamento?

Jn – Não, Deus me livre, eu amo minha família.

- E o que tá acontecendo?

- A Karina, ela não pode mais ter filhos....


Continua...

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