Han Jisung, um ómega lúpus, formado em medicina veterinária, é um rapaz misterioso, totalmente fora dos padrões. A sociedade dizia que os ómegas se deveriam submeter a qualquer ser superior, aos alfas, acatando a todas as ordens sem reclamar ou exig...
⚠️ Alerta de gatilhos!! Menção a suicídio e drogas! O capítulo está grande, espero que aproveitem! Não se esqueçam de comentar e votar! <33
Buona lettura! <3
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A noite caía suavemente sobre o aeroporto, tingindo o céu com tonalidades quentes de laranja e rosa antes de mergulhar no azul profundo da noite. As luzes artificiais começavam a pontuar a paisagem, criando uma atmosfera de tranquilidade e nostalgia. O zumbido distante das aeronaves proporcionava uma trilha sonora suave para o cenário noturno.
O ar noturno era fresco, envolvendo todos os presentes com uma brisa suave que carregava consigo o aroma distinto da noite. As estrelas começavam a pontuar o céu, criando pequenos pontos luminosos em meio à escuridão. A luz da lua derramava-se sobre o aeroporto, criando sombras suaves e realçando os contornos das pessoas que se moviam ao redor.
Saíram da mansão por volta das nove e trinta e quatro da noite, carregando algumas malas que continham não apenas roupas e pertences, mas também alguns objetos ilegais. Escondidas entre as roupas e itens pessoais, estavam armas cuidadosamente embaladas e dissimuladas, revelando uma faceta mais sombria das atividades do mafioso.
Minho sabia que a polícia estava cada vez mais próxima de descobrir a ligação entre Jisung e a máfia. O ómega, por sua vez, era um alvo em movimento, fugindo de um passado que o perseguia. A decisão de portar armas era uma medida de precaução, uma forma de garantir a segurança de Jisung em meio aos perigos que se acumulavam ao seu redor. Além disso, Yohan e Matteo também representavam uma ameaça iminente. No que diz respeito a Matteo, a natureza do sangue especial de Han despertava a cobiça do líder rival, tornando-o um alvo valioso em meio à disputa de poder.
A decisão de ir para o Japão era uma estratégia cuidadosamente elaborada, moldada pela necessidade de escapar das crescentes ameaças que se avolumavam. Jisung, num gesto de coragem e desespero, sugeriu o Japão como refúgio, mencionando a presença do seu pai naquele país. A esperança de encontrar apoio e proteção paterna nesse momento turbulento impulsionou a escolha.
Desejava refugiar-se nos braços cuidadosos do seu progenitor, tal como fazia nos tempos de infância, quando as preocupações eram simples e o mundo parecia menos complexo. O pai representava a personificação do afeto e segurança, alguém a quem Jisung amava incondicionalmente. As memórias carinhosas de dias ensolarados no Japão e na Coreia, com risadas partilhadas e abraços calorosos, eram como faróis de esperança no meio da tempestade. Nutria um amor profundo pelo pai, e a simples menção da figura paterna inspirava uma ternura visível nos seus olhos.
Contudo, antes que pudesse avançar na direção que o levaria ao seu destino, Minho segurou-lhe na mão e virou-o na direção dos amigos. Estes, que permaneciam próximos, exibiam uma mistura de expressões, desde a preocupação até um toque de esperança perante a decisão dos lúpus.
