Han Jisung, um ómega lúpus, formado em medicina veterinária, é um rapaz misterioso, totalmente fora dos padrões. A sociedade dizia que os ómegas se deveriam submeter a qualquer ser superior, aos alfas, acatando a todas as ordens sem reclamar ou exig...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
☆. ☪ .☆
O alfa lúpus andava com passos largos e firmes, a sua expressão fechada e os seus olhos focados no horizonte. Ele não estava acostumado a lidar com sentimentos, especialmente aqueles que surgiram após o beijo com o ómega. Para ele, as emoções eram uma fraqueza que não tinha lugar no seu mundo.
Ele apertou os punhos, lembrando daquele momento que agora assombrava os seus pensamentos. O beijo havia sido intenso, cheio de paixão e desejo, e isso o deixava irritado. Ele era um alfa rude e implacável, e permitir que as suas defesas fossem penetradas dessa maneira era inaceitável.
— Idiota — resmungou ele para si, a sua voz ecoando no vazio. Ele se odiava por ceder àquele momento de fraqueza, por ter se deixado levar pela proximidade do ómega.
Ele passou a mão pelo rosto, frustração estampada na sua expressão. Ele não tinha tempo para sentimentos. A sua vida era repleta de perigos e responsabilidades, e qualquer distração poderia ser fatal.
O beijo o atormentava como um fantasma, revivendo cada sensação que ele tentara suprimir. A suavidade dos lábios do ómega, a maneira como as suas mãos haviam se entrelaçado, a conexão que eles haviam compartilhado. Era como se o ómega tivesse entrado sob a sua pele e agora se recusasse a sair.
Ele chutou uma pedra com força, sentindo a raiva borbulhar dentro de si.
— Eu não vou permitir isto — disse em voz alta, como se pudesse se convencer a si mesmo. Ele construiu uma parede ao redor do seu coração por uma razão, e não deixaria que um simples momento de fraqueza a derrubasse.
Mas, apesar da sua determinação, ele sabia que não seria tão fácil. Os sentimentos estavam ali, uma sombra constante na sua mente, e não importava o quanto ele tentasse negá-los, eles continuavam ali, persistentes e incómodos.
Ele parou e olhou para o céu noturno, as estrelas cintilando como testemunhas silenciosas da sua luta interna. Ele sabia que teria que enfrentar os seus próprios demónios em algum momento, que não poderia continuar a negar a verdade.
Com um suspiro resignado, ele continuou o seu caminho, sabendo que a batalha estava apenas começando. Ele era um alfa lúpus rude e assombroso, mas mesmo ele não podia escapar dos sentimentos que o beijo com o ómega havia despertado.
☪
O céu estava pintado de tons alaranjados conforme o sol começava a se pôr, lançando um brilho dourado sobre a cidade. No beco escuro e sombrio, um ómega lúpus, de olhos castanhos cheios de preocupação, segurava firmemente o seu telemóvel. Os seus dedos tremiam ligeiramente enquanto digitava o número da sua mãe. Ele estava determinado a manter a calma, mas o medo pela segurança dela o atormentava.
