Necropole

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Porque era tão estranho você olhar para uma pessoa que você conhecia até a sua flor favorita entre tantas que ele amava, mas que no final de tudo só passariam a ser dois desconhecidos que sabem demais um da vida do outro.

É desvastadoramente frustrante.

Saio de meus próprios pensamentos com Ban me chamando, estávamos agora dentro da taverna, Ban havia feito comida para as duas crianças que estavam bem famintas.

Deixo um sorriso singelo transparecer, as crianças tendem a trazer o que há de mais bom e puro de mim, com elas eu poderia somente ser eu mesma, sem disfarces, mentiras, traumas, tristeza, eu realmente me sentia leve com a presença de uma criança ao meu lado.

Até porque, qual adulto perguntaria qual a minha flor favorita? Ou então porque meus cabelos eram tão escuros.

Ele perguntou...

Balanço a minha cabeça levemente, não quero mais pensar sobre ele.

Os pecados estavam conversando com as crianças sobre a tal cidade Necropole, eu somente me levanto devagar e saio do estabelecimento, Diane estava ao lado de fora, prestando atenção na conversa deles lá dentro, então eu apenas passo por ela

Fiquei caminhando por um tempo no arredores dessa cidade pacata, quando eu já ia passando por um campo aberto de terra, vi Ban ali parado que nem um maluco, vou me aproximando devagar dele, afim de fazer o mesmo levar um susto

Mas quem se surpreende sou eu, a terra sobre nossos pés que somente eram terras, agora desabrocham várias flores lindas

Me aproximo de Ban ficando ao seu lado, eu estava maravilhada com aquilo, isso era verdadeiramente muito lindo, atrás de nós vai se aproximando Meliodas, Diane, Hawk e Elizabeth.

O porquinho Hawk, assopra em uma das flores, e logo não só dela que voam suas pétalas, mas assim como todas as pétalas de todas aquelas flores que estavam no campo, cobrindo todos nós em uma grande cortina de pétalas

Quando as pétalas se dispersaram, nós já não estávamos naquela cidade, agora estávamos cercados por cristais

Olho ao redor de nós, e eu vejo cabelos loiros como o ouro, Ban sai correndo e eu saio correndo logo atrás dele, íamos mais rápido que conseguíamos, era ela... tinha que ser ela.

Sinto alguém seguindo logo atrás de nós, viro um pouco minha cabeça ainda correndo, e vejo por entre a minha visão periférica, o Harlequin seguindo a gente, reviro os olhos, mas mesmo assim não paro de correr, ela é mais importante.

Quanto mais corríamos atrás dela, parecia que mais distante ela ficava,  até Harlequin ficar parado na nossa frente, olho para ele, estou ficando irritada ainda mais com ele, puxo meu arco e atiro uma flecha nele, que pega de raspão por sua bochecha.

S/n: Se não sair da minha frente, lhe garanto que a próxima não vai ser de raspão.

King: Não estou na sua frente flor, estou na dele.

S/n: É melhor mover a sua bunda estúpida da minha frente Harlequin, ou se não matarei você, e não me chame de flor, perdeu esse direito.

Vejo quando seu semblante sério se decai um pouco, e ele libera uma passagem para mim, saindo de minha frente, não espero por Ban, e avanço correndo até onde eu à tinha visto pela última vez, até King atrapalhar.

Depois de algum tempo correndo, no que parece um labirinto de pedras e o que diabos seja tudo isso, eu paro com as mãos sobre meus joelhos, tenho que dormir por alguns dias, minha energia está fraca, tenho que me recompor.

Sinto quando um toque suave, me cutuca pelo ombro, sorrio com isso e me viro para a pessoa que me tocou, os cabelos loiros como o ouro, os olhos igualmente dourados, e a estrutura baixa como sempre.

Elaine: Você sempre foi ruim no pisque-esconde.

S/n: Deve ser porquê você sempre ficava vendo por entre as árvores, e pedia ajuda das outras fadas, isso era muito injusto, elas são muito fofoqueiras

Elaine:  Você é que se escondia mal – a mesma solta uma risada com isso – estava com saudades

S/n: E eu igualmente, você não sabe o quanto sinto sua falta, Ban também, estamos agarrando um no outro pra dor passar, mas nem sempre funciona muito

Elaine: E eu observo vocês, não sabem o quanto eu daria tudo para que eu estivesse com vocês, vivendo as aventuras e brincadeiras que vocês estão fazendo, estou com saudades até de só quando éramos três idiotas rindo até mesmo para o vento. – rio junto à ela.

Elaine: Vem, King está quase para petrificar Ban!

Corro junto à ela, vendo a cena em que a lança de Harlequin está cravada no peito de Ban, enquanto seu corpo vai se transformando em pedra lentamente, até ele ser uma pedra em frente a Harlequin.

Elaine se aproxima de Ban, e beija seus lábios castamente, viro meu rosto para o lado, para pelo menos deixá-los ter um pouco de privacidade. Mas quando faço isso, encontro com os olhos de Harlequin, que me olham com confusão, assim como para Elaine, talvez ele não há esteja a vendo, por isso não está muito mais eufórico do que ele está agora.

Ouço um barulho e olho para eles novamente, a petrificação de Ban não existe mais, e agora ele estava livre.

Sorrio com isso, e vou caminhando até onde eu estou sentindo um poder mágico estranho, ando um pouco mais, por não querer correr agora, o que estiver acontecendo com os outros eu sei que eles iram dar conta.

Ou foi assim que eu esperava, quando chego onde eles estão, Diane está no chão, e Meliodas está voando para longe, olho para de onde ele acabou voado, e uma mulher de olhos fechado e cabelos pretos liso, está com uma espada.

Olho ao redor, e Diane parece estar desmaiada, o único que olha para mim é Meliodas, e também não sinto ninguém próximo de nós.

Conjuro a minha espada, de lâminas pretas, com as almas de pessoas que não mereciam viver nelas.

Avanço em sua direção, ela ainda tenta jogar uma de suas bolas de fogo em minha direção, devo admitir que é fofo, querer usar fogo contra a própria Princesa do inferno, o fogo passa por mim, sem nem fazer um pequeno arranhão, ela me olho com confusão, e a ponta de minha espada toca levemente por sua coxa, é o suficiente para ela se afastar ainda mais de mim, e colocar a mão esquerda sobre o ferimento que vai se abrindo levemente e torturosamente.

Sinto Ban se aproximando, e rapidamente desconjuro a minha espada, e vou caminhando até Diane, a mesma estava ferida em diversas partes do corpo, uso a minha cura, que vai rapidamente a curando, fazendo a mesma voltar a consciência.

Isso foi o suficiente de tempo, para todos estarem ao nosso redor, o porquinho e Elizabeth também, e várias facas de Harlequin atacando a mulher.

Quando ela já estava perdendo para Harlequin, ela me lança um olhar de estranheza, sorrio para ela mesmo de longe, consigo sentir o pavor correndo por suas veias.

Cavalheiros sagrados, sempre uma escória.

Guerreiros que lutam por si mesmos, e não para proteger aqueles que são importantes, mas ela não é assim, ela protege seu irmão mais novo, olho para o ferimento de sua coxa que parecia mais grave agora, e faço o corte parar de crescer.

Harlequin usa a distração em que ela estava olhando para mim, e ataca com seu chastiefol, na 5 forma em que sua lança se transforma em várias facas.

Ela ainda se levanta e tenta atacar a King de surpresa, mas então Meliodas entra na frente do ataque dela, e usa sua reação total, a levando de volta para onde ela estava.

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⏰ Last updated: May 25 ⏰

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A filha do rei dos demônios-nanatsu no taizaiWhere stories live. Discover now