A filha do rei dos demônios-nanatsu no taizai

ela foi tudo

Estava agora em frente a casa onde morava o médico, viemos deixar a sua filha aqui com ele, a maioria tinha entrado lá, então ao lado de fora só havia, eu, Ban e a Gigante Diane

Ban: Onde você ficou todo esse tempo baixinha?

S/n: Me lembrei de uns velhos amigos, então fui até eles

Ban: Você lembrou de algo?? O que você lembrou?

Olho para o mesmo sorriso levemente, nunca contei para ninguém que me lembrava de tudo da minha vida, tenho medo que se eu contar, nenhum deles mais fale comigo, já me culpo o suficiente por ter deixado aquele demônio matar minha irmã de consideração, não preciso que mais pessoas façam isso, não tô preparada por agora.

S/n: Só me lembrei disso

Ban: E eles não disseram nada pra você? De tipo quem você é, e como pode ter sido ferida, quando o idiota do irmão da Elaine te encontrou?

S/n: Ban, não chame King de idiota

Ban: Tanto faz, ele é um idiota por ter deixado você e Elaine sozinhas, você ainda gosta dele baixinha?

S/n: eu... eu não sei

Ban: Ele faz parte do sete pecados sabia?

S/n: o que? Sério?

Ban: Sim, no começo ainda não tinha percebido que era ele, mas no tempo que passei naquela cela, fez eu pensar um pouco e eu vi que o meu companheiro poderia ser o rei das fadas, a descrição que vocês falavam pra mim, era igual a dele, então liguei os pontos

S/n: Uau Ban, você pensou? - falo brincando com ele, o mesmo rir e me empurra levemente, enquanto eu rio da cara dele, sentia falta disso

Ban: idiota kkkk... tava com saudades baixinha

S/n: eu também... eu também

Encosto minha cabeça em seu braço, o mesmo passou seus fez um leve carinho em minha cabeça e ficou brincando com alguns fios do meu cabelo, lembro disso... sempre éramos nos três que ficávamos assim, quando estávamos com tédio, eu de um lado dele, e Elaine do outro, enquanto eu e ela falávamos sobre várias coisas ao mesmo tempo, Ban só ficava brincando com o cabelo de nos duas, até Elaine se estressar com ele e lhe bater, o mesmo apenas lhe dava uma tulipa, e ela deixava ele ficar mexendo em seu cabelo novamente, enquanto eu só ria deles dois, quando dei por mim já estava chorando baixinho.

Ban: Ei ei, o que foi? - Ban olhava para mim preocupado

S/n: Só senti saudades dela...

Ban: oh baixinha vem cá

Ban me puxa para uma abraço de lado, me consolando, e dizendo que tudo ora ficar bem... mas vai mesmo? A única vez que eu estive bem realmente era quando eu a tinha, quando brincávamos, quando a gente dançava na chuva, quando conversávamos sobre coisas banais, corríamos até ficar sem fôlego, todos os penteados malucos que fizemos juntas, os desfiles de roupas com flores que fazíamos e botavamos Ban para opinar, as nossas tardes na cozinha, e quando colhiamos flores para fazermos buquês para darmos uma a outra.

Ela sempre vai ser o meu raio de sol, dentre tantas tempestades.

E eu nunca vou deixar de sentir saudades dela, porque para mim, ela foi tudo.