A filha do rei dos demônios-nanatsu no taizai

lutas, guerras, morte

PASSADO

Lutas, guerras, morte, isso é tão frustrante, porque eu tenho que participar dessa merda, por eu ser a princesa do inferno, mais que porra, tô cansada e muito exausta mentalmente e fisicamente, minha regeneração está ficando cada vez mais lenta, talvez pelos acontecimentos passados...

Fiquei sabendo que terei que participar da guerra a dois dias atrás, até então, venho treinado e me preparado, mesmo com todas as provocações e mutilações que Estarrosa esteja fazendo comigo.

Realmente um canalha.

Ouço batidas em minha porta, solto um leve gemido por ter que sair da minha confortável cama, onde eu estava divagando segundos atrás, vou ate a porta a abrindo, e solto um sorriso vendo Merlin na minha frente, sinceramente ela será para sempre a minha pessoa favorita, minha irmã de outra família.

Mer: oi querida!

S/n: oi girassol entra - dou espaço para que ela passe por mim, e a vejo deitar com a barriga para baixo e o rosto afundado entre os travesseiros, rio com a cena.

S/n: o que aconteceu para você estar assim girassol?

Mer: só tava estudando umas magias antigas, que acabou levando um pouco de minha energia, mas tá tudo bem - ela se vira para mim, que ainda estou de pé a observando, e seu olhar muda para um misto de preocupação e ansiedade.

Mer: Às vezes sua família pode ser bem merda né... te mandar pro campo de batalha, sei que sabe cuidar de si mesma, mas mesmo assim...

S/n: Às vezes girassol? - dou uma risada sarcástica - a guerra é sempre difícil Merlin, mas não posso fazer nada, estou presa à isso para sempre... minha família, minha dor, meus pensamentos, a ele, estarei sempre presa a meu pai. -fecho a minha cara após ter dito isso, raiva, dor, tristeza, tudo isso eu sentia de uma vez só, ele me tirou coisas importantes, que poderiam ter me feito feliz, mas ele é assim, prefere a filha dele sendo desprezada, judiada, maltratada e sentindo dor, do que ter amor e compaixão por ela... sinto meu peito dar uma leve apertada, e pequenas lágrimas se formarem nos cantos de meus olhos, prestes a cair, ouço Merlin se alevantar, e só sinto seus braços me rodeando, e o calor dela me preenchendo e ali não seguro mais minhas lágrimas, deixo tudo sair por entre meus olhos, lágrimas de palavras não ditas, de ódio e dor, um sofrimento que não tem fim, e uma dor que nunca poderá ser apagada, mesmo que eu seja uma pessoa feliz sempre estará lá, me mostrando que nem tudo é família.

Batidas na porta se podem ser escutadas, limpo meus olhos rapidamente e forte, me desfazendo do abraço de Merlin, me recupero rápido, aprendi a fazer isso quando mais nova, não mostrar suas fraquezas, vou até a porta a abrindo e vendo Meliodas, ele olha para mim, sua feição neutra, mas seus olhos demonstravam preocupação, tem realmente vezes que eu acho que ele se importa, ao menos um pouco comigo, mas sempre descarto essa ideia, se fosse assim, ele me ajudaria e não viraria às costas para mim, ao menos um abraço, já seria o bastante.

S/n: o que foi?

Meli: Pai quer falar com você. - ele troca um olhar com Merlin rapidamente, como se confirma-se algo, tanto faz tô quebrada demais pra ficar me preocupando com isso.

S/n: já estou indo.

ATUALMENTE

S/n: então, quando eu acordei, eu estava no Reino das Fadas, ele me acolheram super bem... mas como já sabem algumas coisas aconteceram, e bom agora estou aqui.

Zaneri: Pela sua feição, você não veio aqui só para nos vê, não é mesmo?

S

olto um suspiro, realmente não vim aqui só para vê-las, mesmo que eu estivesse realmente morrendo de saudades de minhas velhas amigas, preciso do meu poder, mais rápido do que agora, se continuar desse jeito meu poder demoníaco, irá se restaurar só depois de 300 anos, e para falar a verdade, não sou muito paciente, já tive paciência demais até agora.

S/n: realmente não vim só para isso, mesmo que eu tivesse com muita saudade de vocês - solto um pequeno sorriso à elas - Preciso da ajuda de vocês, para recuperar o meu poder mais rapidamente, tem pessoas lá fora que eu preciso ajudar e salvar, pessoas ao qual eu me importo!

Jenna: S/n querida, é claro que ajudaremos você, venha conosco, levaremos você a um lugar para qual você possa recuperar seus poderes, mas tenho que que te alertar querida, quando entrar lá, será você por si mesma, não podemos fazer nada a não ser levá-la lá, fora isso o resto é todo com você ok?!

S/n: ok! Muito obrigado, Jenna, Zaneri, e você também Theo -sorrio para ele, me levanto junto com os três, que me guiam até um altar de pedras.

Zaneri: Vai ser difícil s/n, você pode ficar, horas, dias ou meses, depende do qual forte você será lá, para recuperar seu poder, você terá que passar por coisas novamente... sabe... aquelas coisas - sinto um arrepio passar pelas minhas costelas, quando penso sobre isso novamente, mas é as pessoas que eu amo, tô disposta à isso - seja forte s/n, cuidaremos de você aqui fora.

S/n: tudo bem, obrigada gente.

Me sento, me encostando na parede mais próxima, Theo vem e me entrega uma tigela com um líquido avermelhado, agradeço a ele, e todo o líquido, sentindo sua ardência pela minha garganta e o reboliço que ele faz em meu estômago, mas sinto também meus olhos pesando, e logo fecho meus olhos, caindo em um sono profundo.