A filha do rei dos demônios-nanatsu no taizai

Retira seu capuz

S/n Retira seu capuz, seu cabelo já estava mais grande, chegando até o fim da sua costa, enrolados suavemente, e sua expressão neutra, olhando diretamente nos olhos de Meliodas, os olhos do garoto loiro brilhavam olhando para a mulher à sua frente, e os olhos esmeraldas da mulher sendo frios ao olhar para ele, sem muita emoção.

S/n: Vi uns cartazes, que havia você, Merlin, Ban e outras pessoas que eu não faço a mínima ideia de quem são, então espero que me responda, onde está eles dois?

Diane: Você conhece ela capitão?

S/n: Capitão?

S/n pergunta dando um sorriso irônico, de como as coisas às vezes nunca mudavam.

Meliodas:  Posso saber o motivo de estar procurando eles?

Meliodas diz um pouco incomodado, pelo o modo como a mulher em sua frente estava se comportando, seus olhos sem emoção, mesmo que tentando ser forte, ele ainda via ela mexendo seus dedos discretamente, pequenos gestos que ela apenas fazia quando se estava ansiosa para algo.

S/n: Mesmo que isso não seja da sua conta Meliodas... estou à procura deles, porque eles são a minha única família!

Com as palavras da mulher, foi como se ele realmente tivesse tomado um soco no fundo de seu peito, mas mesmo assim, não deixou sua expressão vacilar, ou ao menos tentou, com a atenção da mulher no loiro, era bem difícil dela não perceber quando seus olhos se desviaram do seu levemente.

Meliodas: Não sei onde está a Merlin, mas tive informações que o Ban está na prisão de Baste, olha se você quiser pode ir com a gente... não terá problemas, você será muito bem-vinda, e é mesmo quase ia me esquecendo, Diane essa a S/n, S/n essa é a Diane, nós somos os sete pecados capitais, se bem que só temos dois agora, mas no futuro todos estarão juntos e iremos ajudar a salvar o reino dos cavalheiros sagrados, você tá mais linda sabia, seus cabelos estão mais escuros também...

Hawk: Meliodas tá tudo bem?

O porquinho pergunta ao loiro, pois o mesmo estava falando tudo ligeiramente rápido e aparentemente nervoso, Diane olhava preocupada para ele, e S/n apenas arqueou uma de suas sobrancelhas levemente, confusa com o nervosismo de Meliodas.

Meliodas: Tô, tô bem, é só... deixa!

Diane percebendo algo estranho entre as duas pessoas, logo ficou com ciúmes de Meliodas, por estar nervoso na frente de uma mulher que ela nem fazia a mínima ideia de quem seria, ficando emburrada e olhando torto para a mulher, que fingia não sentir os olhos julgadores da gigante sobre si.

S/n: Prisão de Baste não é mesmo? Tudo bem. Vamos.

S/n começa a andar na frente deles, indo em direção da prisão, que já não era muito longe dali, olhando para trás levemente, vendo a gigante colocar a mulher platinada em uma mochila, até pensou em protestar por talvez piorar os machucados da garota, mas assim que viu a gigante ir um pouco mais devagar, para que não balançar muito, se aliviou um pouco mais.

———

Todos eles chegam na entrada da torre, S/n vai entrando primeiro, apenas ouvindo quando Meliodas agradece Elizabeth por alguma coisa.

Os outros também vão entrando, estando um pouco mais apertando para Diane ali.

Diane: Mas com certeza é bem vazio aqui.

S/n: Vazio até demais para uma prisão, fiquem de olho em qualquer coisa, isso também pode ser uma armadilha.

Enquanto eles entram, os cavalheiros lá fora, jogam uma orbe encantada sobre a torre, o feitiço do selo eterno, uma barreira mágica de contenção, impossibilitando qualquer pessoa de entrar ou sair do lugar.

Enquanto eles lá dentro, encontraram uma cela onde uma garota estava talvez inconsciente.

S/n: Quem é ela?

Meliodas: É a filha do médico que me ajudou a me curar, ou tentar me matar

Diane: Vamos levá-la com a gente.

Meliodas: Cabe mais uma pessoa na sua mochila?

Diane concorda, tirando as barras da cela, quando a garota acorda e solta um grito estridente, S/n tampa os ouvidos, pois era a que estava mais perto da menina.

A menina desmaiou novamente, assim como S/n fez com os outros, ela colocou sua mãos levemente sobre a testa da garota, fazendo o seu feitiço de recuperação na garota.

Depois que ela termina de recuperar a garota, todos ali presentes ouvem passos atrás deles, a garota sente a leve presença de Ban, ela se levanta rapidamente, olhando para trás, Ban olhava primeiramente para seu capitão, o cumprimentando rapidamente, quando ele vai passar os olhos para ver quem mais estaria lá, um corpo se tromba com o seu em um abraço apertado e cheio de saudades.

Ban vendo os cabelos pretos como a escuridão da noite, ele logo percebendo quem era, abraça a mesma rapidamente e também forte, foram longos anos afastado da garota que considerava como irmã e cunhada.

Pela primeira vez desde que viu a garota que até então não esboçava nenhuma reação à nada que nenhum deles dizia, Diane, Hawk e Meliodas, viram um sorriso brilhante por parte da garota de cabelos encaracolados, que estava abraçando fortemente Ban.

S/n:  Eu estava morrendo de saudades seu idiota, como é que você vai preso desse jeito ridículo?

Ban solta uma gargalhada, bagunçando levemente o cabelo da mesma.

Ban: Me desculpa anão, você está bem né?

Ban pergunta sorridente, e S/n apenas concorda com a cabeça levemente, vendo a expressão de Ban mudar levemente para uma mais séria, S/n lembrando de quem também estava ali, também muda sua expressão para uma mais séria agora.

Vendo Ban e Meliodas se encararem seriamente.

Hawk: Eles acabaram de se reencontrar, mas que tensão é essa no ar? Tenho um mal pressentimento

Diane se senta ao lado de Hawk, mandando o porquinho ficar para trás dela.

Meliodas: BAN

Ban: CAPITÃO

E os dois começam, com uma sessão de toques entre eles, um jogando o outro contra a parede, parecendo bastante felizes com isso, e tudo que passava pela cabeça de S/n era de como os homens podem ser realmente muito idiotas.

Por fim, os dois travam uma batalha de quebra de braço, fazendo a estrutura da torre ceder, fazendo todos irem caindo até o fim da torre, S/n apenas cruza os braços esperando os dois idiotas terminarem o que estavam fazendo, com um leve sorriso em sua face, por ter encontrado uma parte de sua família, agora só faltava encontrar Merlin, ela sabe que a mulher está por aí, e ela vai fazer de tudo para a encontrar.

Do lado de fora, os cavalheiros sagrados corriam rapidamente, vendo que o selo eterno não durou muito na presença de apenas três dos sete pecados capitais.