Casamento arranjado - Jemma

3.9 | Pronta para nos dar netinhos.

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Emma Myers

• Dia seguinte, segunda-feira.

Após todo o ocorrido, eu fui para o meu quarto e não sai mais de lá.

Eu não sei se a Jenna voltou, se ela dormiu fora de casa, isso não me interessava.

A única coisa que passava na minha cabeça era essa merda de casamento.

Por que eu levei fé quando minha mãe e a Nicole disseram que ela gostava de mim?

Por que eu não conversei com ela?

Tudo poderia ter sido tão diferente, eu não precisaria está nessa casa agora se tivesse feito alguma coisa útil.

Sei que tinha o contrato, mas se os dois, eu e a Jenna quebrássemos, o que aconteceria?

O valor abaixava?

Eu não sei mas juntos poderíamos ter feito alguma coisa para tudo isso ter tomado um rumo diferente.

Eu não sei porque acreditei na minha mãe.

Me digam, como uma mãe pode fazer isso com própria filha?

Eu odeio ela. Odeio.

Agora eu estava descendo para tomar o meu café, tinha acabado de acordar e nem tinha visto a cara da Jenna ainda.

Ao chegar na sala, a única pessoa que eu encontrei foi a Joyce que estava na cozinha.

Fui até ela.

— Bom dia. — cumprimentei.

— Bom dia dona Emma. — falou com um sorriso simpático.

— O café da manhã já está pronto e servido, eu coloquei duas xícaras mas só depois me falaram que a Jenna não estava em casa. Você quer que eu tire?

— Ele não está em casa? — perguntei, recebendo um olhar confuso.

Fechei os olhos brevemente, não quero ter que explicar para ela o porquê deu não saber se ela dormiu aqui ou não.

— É, claro que ela não está. Não precisa tirar, vai que ela chega. — ela assentiu e me direcionei até a mesa de café.

Quando acabei, coloquei minha xícara em cima da pia e fui até o sofá.

Em cima da mesinha de centro, tinha um livro de romance, provavelmente era da Jenna pois eu não tinha trago nenhum livro.

Peguei ele e me sentei no sofá, começando a ler.

[...]

Já tinha lido metade do livro, faltava pouco para terminar mas a porta foi aberta e eu vi a Jenna entrando.

Ela vestia a mesma roupa de ontem, a cara estava meio amassada e o cabelo bagunçado, parecia que tinha acabado de acordar.

— Oi — cumprimentou mesmo cabisbaixa, coçando o cabelo.

— Oi — respondi, fingindo que ainda estava lendo.