1.6 | Sessão de fotos.

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Emma Myers

— Isso é realmente necessário? — perguntei para minha mãe enquanto saiamos de casa.

Caminhamos até o carro e entramos no mesmo.

O meu irmão estava com a gente, mesmo ele querendo ficar em casa jogando, minha mãe arrastou ele pois ele tinha que ver o terno.

— Quer casar de pijama? — perguntou, ligando o carro.

Era uma má ideia?

Não, claro que não.

— Se for possível... — ela riu.

— Vai sonhando! — jogou primeira e dirigiu para fora de casa.

— Seu casamento vai ser perfeito!

— Perfeito seria se eu não precisasse casar.

— Você ainda vai me agradecer por isso, escuta só. — soltei uma risada debochada.

E eu achando que não tinha ninguém mais iludida que eu.

— Depois eu que sou a iludida. — ri.

— Agradecer você por isso é uma coisa que nunca acontecerá.

[...]

— Obrigada!

Agradeci a moça da loja que me entregou um copo de água.

Tínhamos acabado de chegar na Boutique, a Isabel e a tia Julia estavam com a gente.

Eu já cheguei pedindo um copo de água, estava precisando me acalmar, minha mãe e minha tia tinham sugado toda a minha paciência no caminho até aqui.

Eu não sei como consegui me segurar e ficar sem falar umas boas verdades na cara delas.

— Vocês são da família Myers, correto? — perguntou a gerente da loja e minha mãe assentiu.

— Me acompanhe, já separamos nossos melhores vestidos para vocês verem.

Saímos dali e andamos até o andar de cima da boutique, entramos em uma sala que contia diversos vestidos deslumbrantes.

— Uau! — exclamei.

Eu não estava feliz com aquilo, mas não podia negar que aqueles vestidos eram maravilhosos.

— São bonitos né?! E são todos seu. — olhei espantada para a gerente.

— Você tem prioridades, pode escolher qual quiser.

— Meu Deus! Se for para casar assim, eu aceito. — disse a Isabel chamando a minha atenção.

— Quer casar no meu lugar? — ela negou.

— Prefiro ser só a madrinha mesmo. — disse e caminhou até os vestidos.

— Saudades da época que era eu escolhendo o meu vestido de casamento, essa parte é boa. — disse minha tia do lado da minha mãe.

— Mas a lua de mel é melhor ainda. — falou minha mãe sorrindo sapeca.

— Que a sua seja boa, Emma!

— Mãe. — a repreendi.

— Você não planejou uma lua de mel, planejou?

— Claro que planejei, achou mesmo que não iria ter uma?

Eu quero morrer.

Como que eu vou transar com uma pessoa que eu nem quiser beijei?

— Eu não vou transar com um desconhecido. — assegurei, tomada pela raiva.

Casamento arranjado - Jemma Where stories live. Discover now