3.6 | Casa nova.

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Emma Myers

Assim que entramos no carro lembrei me que, no dia da prova do vestido, minha mãe me disse que iriamos ter uma lua de mel. Será que ainda vamos para esse lugar?

— Para onde vamos? — perguntei para a Jenna.

— Eu não sei. Talvez para a nossa casa. — respondeu.

— E a lua de mel? — tomei coragem para perguntar.

Ela me olhou atordoado, mas logo assumiu uma postura firme.

— É, hã, foi cancelada. Minha mãe e a sua mãe pararam para pensar e decidiram adiar. Você está quase se formando e ficar longe da cidade não era uma boa. Pelo menos por enquanto.

Assenti.

Foi difícil pensar que minha mãe tinha pensando na minha formatura, ultimamente ela não andava se preocupando comigo.

Mas deixei passar em branco.

Provavelmente tem mais alguma coisa envolvida nisso, ela não seria tão generosa comigo ao ponto de cancelar a lua de mel.

Em alguns minutos, o carro parou e o motorista avisou que já tínhamos chegado.

Descemos do carro e a nossa frente, uma casa gigantesca prendia o meu campo de visão.

— Onde estamos? — perguntou a Jenna para o motorista que ainda estava dentro do carro.

— Na nova casa de vocês. — ele estendeu a chave para a Jenna, que pegou e encarou aquilo tudo boquiaberto.

Peguei a chave da sua mão e corri para abrir a porta.

Quando abri, eu quase cai para trás.

É muito melhor do que a foto.

— Vamos ter que parir muitos filhos para encher essa casa. — argumentou a Jenna, mas logo ela percebeu o que tinha falado e corou.

— Desculpe.

Não entendi muito bem porque ela pediu desculpas, afinal, tínhamos casado.

Mas dei um risadinha fraca e comecei a explorar a casa.

Logo na frente da casa, não tinha portão e nem nada, era dentro de um condomínio e ele parece ser bem seguro.

Tinha dois coqueiros, algumas plantas envolta da grama e uma decoração roxa que eu não entendi o que era.

Eu não sou muito boa para descrever sobre arquitetura, mas o arquiteto dessa casa estava de parabéns.

O interior era incrivelmente incrível!

Se não fosse pelas devidas circunstâncias, eu ia amar morar ali.

Do lado direito, se encontrava uma pequena estante, que só ia até a altura do sofá.

O sofá ficava logo a frente, num tom bem clarinho, mas era bonito.

Tinha uma mesa de centro branca que continha algumas decorações em cima.

A estante não era uma estante comum, na parte de baixo tinha um buraco cheio de pedras marrom, eu acho que se jogar álcool e um fósforo queima, então chutei ser uma lareira; em cima só tinha uma televisão (enorme).

Do lado direito tinha uma cortina estranha — acho que aquilo nem é uma cortina, parece ser feito de algum concreto.

Mas a frente tinha um pequeno corredor que levava até o banheiro de visita. Seguindo reto encontrávamos a cozinha, uma mesa de jantar, um painel enorme que ia de encontro ao teto; um lustre que caia do teto e vinha na direção da mesa....

A casa tinha um bela visão para a área de lazer — que eu fiquei encantada.

Piscina, um telão na parede, bar, salna. Mas agora eu percebi uma coisa.... onde fica os quartos?

Voltei até a sala e comecei a procurar alguma entrada que poderia levar até os quartos, e foi aí que eu percebi que a Jenna sumiu. Será que ela fugiu?

— JENNA. — gritei, tentando achá-la. Estava perto da mesa de jantar quando senti mãos segurarem minha cintura e uma voz soar perto do meu ouvido.

— Buu. — dei um pulinho com o susto, mas as mãos dela na minha cintura me desconcentraram toda, até esqueci de ficar brava.

— Onde você estava? — ela tirou as mãos da minha cintura e ficou a minha frente.

— Vendo os quartos. — respondeu.

— E onde fica? Estava procurando e não achei nenhuma entrada.

— Você não conhece a casa?

— Não. — ela me olhou confusa, talvez pensasse que eu já estivera aqui.

Talvez a mãe dele contou alguma outra mentira....

— Ah, ok. — murmurou, coçando a testa.

— É ali. — apontou para o local.

Assenti e fui até o local que ele tinha mostrado.

Agora eu entendi o porquê deu não ter visto, a porta era da cor do painel, ficava bem escondida.

Isso era bom, assim só a gente saberia onde ficava os quartos.

Abri a porta e dei de cara com um corredor, procurei pelo quarto master e depois de bisbilhotar tudo, achei.

O quarto era lindo, e bem grande.

Explorei os quatro cantos dele e depois fui para o banheiro tomar um banho.

Vesti uma lingerie que minha mãe comprou e falou que era para mim usar nesse momento. Eu não sei porque coloquei ele, mas coloquei. Talvez seja porque eu já não queira fazer isso, ter que dormir com uma pessoa que eu nem beijei.

Mas se eu tenho que fazer isso, que seja em grande estilo.

Quando acabei de sair do banheiro, a Jenna entrou no quarto e em encarou de cima a baixo.

Ela me olhou sem graça e eu fiquei mais sem graça ainda.

Ok.

Eu vou desmaiar.

Eu tô nervosa.

Eu não quero fazer isso.

— Você está bem? Parece nervosa. — disse, e eu tentei parecer que estava bem.

— É, estou sim. — forcei um sorriso.

— É só cansaço... do casamento.

— Bom, então acho melhor eu dormir no outro quarto. A gente se vê amanhã. — e saiu, me deixando sozinha.

Por um momento eu achei estranho aquilo, mas não reclamei.

Ela com certeza é bem diferente de como eu achava que ela era.

Ela foi, talvez, compassiva.

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GALERA ME SIGAM!!
ai vcs vão saber quando eu vou postar os capítulos e estarão sabendo de todas as noticias!!
me sigam tb no tkk, que é myersmah
quem quiser amigar, é só comentar em algum video falando que quer amigar ai eu sigo, blzz??

beijos da Mah,

Até o próximo capítulo!

Casamento arranjado - Jemma Where stories live. Discover now