Eles parecem estar disputando minha atenção, pois Tristan faz o mesmo, mas com minha coxa direita. 

Não consigo comer nada com os dois me sufocando assim.

" Você acha que o árbitro foi imparcial, bebê?" Ace, que pareceria alheio a minha situação embaraçosa se não fosse pelo brilho malicioso em seus olhos, me pergunta interessado. " Talvez devêssemos contestar o placar do jogo..."

Abro minha boca para responder, mas engasgo quando os dedos de Noah se tornam mais ousados e esbarram em minha calcinha.

" Algum problema, bebê?" Ace, o desgraçado que deve saber muito bem o que está acontecendo, mantém o tom de voz inocente.

A essa altura do campeonato, já sei que Ace e inocência, não existem juntos.

Inocente. Que não faz mal, não é nocivo; inócuo, inofensivo... Sinônimos para inocente? Casto, moral, digno, honesto, honrado, íntegro, intocado... ingênuo.

Não existe Ace ou Tristan dentro do significado da palavra.

Na verdade eles são o contrário de tudo. Mas eles esquecem que aprendo rápido...

" Nenhum." Bebo um gole d’água para disfarçar minha voz rouca, e o encaro através da taça transparente.

" Então... o que você acha sobre o jogo? Concorda com Tris?"

" Acho que Noah não estava bem." Respondo com tranquilidade ensaiada. Tiro a sandália do pé direito, e continuo falando como se nada estivesse acontecendo. " Como ele disse, nem sempre ganhamos..."

As pontas dos dedos do meu pé encontram as pernas de Ace por baixo da mesa. O desgraçado é tão frio que não move um músculo em seu rosto.

Faço movimentos para cima e para baixo, retirando a calça do meu caminho e encontro sua pele quente. Ace finalmente expressa uma reação, porque seu corpo arrepia contra meu toque.

Seu vínculo responde de imediato. Tenho certeza de que se subir mais um pouco sobre sua calça, até chegar em sua virilia, encontrarei uma ereção.

" O time adversário era muito bom. A UZN já tem um histórico em jogos da liga de dotados..." Noah continua a explicar o fracasso. As pontas dos seus dedos encontram a parte úmida da minha calcinha.

Eu tento afastar sua mão sem chamar muita atenção, mas é impossível, pois seu toque é firme em minha pele.

Não deveria estar tão excitada logo no jantar. Inferno.

Isso deve ser até pecado, dependendo da religião de alguém. Noah não era católico ou algo assim?

Eu puxo minha perna de volta no lugar quando sinto o primeiro dedo invadir minha intimidade por baixo da calcinha.

Noah toca o nervo sensível, e começa a fazer movimentos circulares. A toalha da mesa é de grande ajuda para esconder o ato libidinoso. Estou torcendo para que Tristan não repare e tenha a mesma ideia.

Estou dividida entre parar e perder seu toque delicioso de Noah, ou deixar que ele me dê prazer, em pleno jantar, em frente a todos meus outros companheiros.

Mordo meu lábio a ponto de sentir o gosto de sangue, a cada vez que o tesão intensifica. Não queria que o vínculo me deixasse tão fraca a ponto de perder o controle sobre meu próprio corpo.

Nate limpa a garganta chamando minha atenção e quando encontro seus olhos, sei que todos sabem exatamente o que está acontecendo.

" Mas que merda!" Empurra a cadeira para trás, causando um ruído alto e levanto bruscamente.

RED: uma história de harém reversoOnde histórias criam vida. Descubra agora