RUÍNAS DO PASSADO ▪︎ Obi-Wan Kenobi

11. A ruína de um droide

"Após sofrer uma série de derrotas desastrosas pelas mãos do General Grievous, a base da República na Orla Exterior está em apuros.

Designado para proteger o estratégico mundo de Bothawui, Anakin Skywalker e seu combalido batalhão são tudo o que restou entre o sistema e a dominação do exército droide."

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Como havia jurado a si mesma que não ia deixar aquilo passar despercebido, Elora retornou à Coruscant e a primeira coisa que fez foi voltar para o Senado. Ela caminhou em passos rápidos e uma expressão séria no rosto que fazia as pessoas ao redor se perguntarem o que aconteceu com ela. Antes de chegar na porta do escritório dele, ela respirou fundo e se preparou para manter um disfarce, já que Obi-Wan a aconselhou a fingir que acredita no Palpatine como a maioria no Senado. Ela bate na porta e depois entra assim que ele autorizou.

- Senadora Stellaris, que bom que veio, na verdade tenho algo importante para lhe dizer. - Palpatine diz enquanto se virava na cadeira em direção à ela. Lentamente ele se levanta.

- Entendo, mas antes eu gostaria de falar sobre a missão que o senhor designou para mim e a Senadora Amidala. Acontece que quando nós duas estávamos em viagem, não chegamos ao caminho certo com as coordenadas que foram enviadas, ao invés disso fomos parar em um campo de guerra e ficamos presas por um tempo na nave do General Grievous. - Ela explica olhando nos olhos do Chanceler.

- Sinto muito que vocês tenham passado por isso. Acredito que houve um engano, não foi eu que mandei as coordenadas, acho que os representantes do Clã Bancário se confundiram ou até mesmo foi um erro no sistema de direção, certo? Às vezes pequenos incidentes acontecem, mas que bom que a senhorita e a Senadora Amidala estão seguras agora. - Ele responde em tom manso e falsa compreensão.

"E como sempre ele ia mesmo inventar uma desculpa pra isso." Elora pensou.

- Eu compreendo... mas tudo é tão inusitado. - Ela diz enquanto cruzava os braços e mantinha o contato visual com ele.

- O que tem de inusitado? - Ele pergunta.

- O Clã Bancário sempre foi muito fiel à Aliança Separatista, então porque de repente eles querem conversar sobre o posicionamento deles? - Ela pergunta.

- Bem, porque você não pergunta para o próprio Presidente do Clã Bancário e os representantes que estão esperando você e a Senadora Amidala do lado de fora do seu gabinete? - Ele diz enquanto olhava para Elora com uma expressão neutra no rosto, mas no fundo esperando ver a reação dela sobre isso.

Palpatine já imaginava que Elora viria questioná-lo sobre esse incidente. Ele não a vê como uma ameaça já que sempre foi um bom manipulador, então para cada caso ele tinha uma forma de abordagem diferente, nesse caso: Elora.

- Eles descobriram o motivo da demora de vocês duas, vieram para Coruscant se desculpar pelo mal entendido e adiantar os negócios. Acho melhor você ir agora, não queremos deixá-los esperando tanto não é mesmo? - Ele acrescentou.

Elora olha para ele e dá um sorriso de lado e um pequeno suspiro. Por dentro ela imaginava como ele fez para armar essa encenação e tentar enganá-la. Ela balança a cabeça em sinal de concordância e então se afasta dele.

- Tem razão... melhor eu ir logo, tenha uma boa noite, Chanceler. - Ela diz antes sair do escritório dele e fechando a porta atrás de si.

"Maldito..." Ela o xinga em sua mente.

Padmé aparece logo depois ao lado dela.

- Como foi lá dentro? - Padmé pergunta curiosamente e preocupada.