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  EM UM HOSPITAL qualquer, no último andar do alto prédio, a chuva caia sem parar do lado de fora, raios e estrondos fortes eram ouvidos severamente. Era como se os céus estivessem traçando uma guerra contra o mar, o que os olhos nus de um ser humano não via, era que os céus e os mares estavam realmente em uma guerra, os deuses estavam.

  Uma mulher de cabelos castanhos e olhos azuis intensos, estava para dar a luz a duas lindas crianças, gêmeos. A mesma gritava com a dor absurda que sentia, entretanto, o fato de que seus dois filhos estariam brevemente em seus braços, fazia tudo valer a pena.

— Mais um pouco senhorita Jackson, eu já estou vendo um deles. — Disse a enfermeira com uma voz calma e doce.

  Sally se preparou, agarrou os lençóis da marca e fez força como nunca, e em compensação, um choro de criança fora ouvido na sala, preenchendo seu peito cansado.

— O menino veio primeiro senhorita Jackson, falta agora sua menininha. — Diz A moça entregando o menino para uma outra enfermeira que o levou para ser limpado. — Só mais um pouco senhorita Jackson.

— Eu... eu não consigo. — Sussurrou Sally exausta.

  Seu corpo cansado a avisava que ela estava já nas últimas, horas de um parto cansativo e extenso.

— Eu já estou vendo a cabeça dela senhorita, só mais um pouco.

  Com as últimas forças que a Sobrou, Sally fez força, e uma sensação de alívio fora sentida. A mulher de olhos azuis sentiu-se aliviada, entretanto, o silêncio a incomodou.

— O choro... Por que ela chora? — Perguntou Sally se indireitando e tentando ver algo que fizesse suas dúvidas se acalmasse. — Por que minha bebê não chora?

  Sally viu a parteira correr com uma bebê silenciosa em seus braços até outras enfermeiras. Enquanto uma das mulheres lhe entregava o garotinho chorão, a gêmea do bebê estava rodeada de enfermeiras em cima dela, tentando tirar um único choro da criança.

  A Jackson estava com um de seus bebês no colo, mas seus olhos estavam na menininha mole e silenciosa em cima de um mini colchão. Porém, um sorriso sorriu da mulher quando um choro delicado saiu da bebê que agora se mexia nos braços de uma enfermeira.

  A enfermeira de pele negra e cabelos brilhosos levou a bebê até a mãe, arrumando os gêmeos nos braços de Sally que não parava de sorrir.

— Eles são tão lindos. — Diz a Jackson sorrindo para os bebês agora silenciosos ao sentir a mãe.

  Os dois bebês estavam deitados no peito da mãe, apenas ouvindo os batimentos de Sally, os deixando relaxados.

— A senhorita tem lindos bebês loiros. — Disse A enfermeiras sorrindo para a mãe.

— São tão lindos... — Sussurrou Sally sorrindo besta para os bebes que por um segundo, sorriu de volta. — Percy e Mia Jackson.

  Em um momento de desvaneios, Sally não viu quando duas enfermeiras se aproximaram da mulher.

— Conlicensa senhorita Jackson, mas precisamos levar os bebês para alguns exames. — Disse Uma das enfermeiras pegando o menino dos braços de Sally e em seguida a menina.

— Irá demorar muito?

— Um pouco senhorita, aproveite para descansar um pouco. — Diz a enfermeira mexendo no acesso de Sally.

  A Jackson sentiu um sono incontrolável, seu corpo parecia ter sido dopado e seus olhos estavam extremamente pesados. Sua última visão foi seus dois bebês chorando simultaneamente.

— Por favor...

  As enfermeiras saíram do quarto com os dois bebês berrando alto, elas viraram no final do corredor e foram até onde os bebês iriam ficar. Entrando no lugar, a enfermeira com o menino foi o limpar, já a outra levou a menina para fazer alguns exames.

  No meio tempo, ambas não virão quando um homem de braços musculosos e extremamente alto com a vestimenta de medico, entrou no lugar e foi ate a enfermeira com o menino. Ao tocar em seu ombro, a mulher desmaio e seu corpo foi ao chão.

— De um fim nessas crianças imediatamente. — Disse uma voz na cabeça do homem, imediatamente ele olhou para a enfermeira.

  A mulher assustada, não entendo do por que seu corpo simplesmente pegou um bisturi e foi em direção aos gêmeos. Mas ainda relutando contra seu corpo, a mesma correu até um alerta de incêndio de emergência, fazendo um barulho ecoar pelo hospital.

  O homem alto arregalou os olhos e travou o maxilar, ouvindo seu pai berrar em seu ouvido para que ele termina-se sua missão. Entretanto, como se o mesmo estivesse acordando de um sono confuso, ele olhou para os bebês agora chorando alto.

  O mesmo foi ate o bebê que estava mais perto, pegando a menina e saindo do lugar rapidamente, passando pela correria que o corredor do hospital estava.

— De o fim nessa criança agora! — a voz de seu pai berrou em seus ouvidos novamente, como um trovão.

  O Deus respirou fundo, com a bebê que ainda chorava em seus braços, desapareceu.

  Naquele noite, o hospital ficou com um bebê a menos, e uma mãe com uma parte sua roubada.

STOLEN CHILD - Percy JacksonWhere stories live. Discover now