CAPÍTULO 30

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P7

aquele filho da puta teve a coragem de ligar pra minha família, ficar na frente da casa da minha mãe e depois vir mandar mensagem pra mim, tudo por causa da filha dele, agora quem tá no erro sou eu.

P7: seu pai sabe que você tá aqui -falei vendo ela arregalar os olhos- ele tava na porra daquele restaurante com tua mãe, você precisa voltar pra casa, ou ele vai matar ela e pode ter certeza que ele mata

Sabrina: o que você tá falando? -falou virando pra trás e eu puxei ela

P7: se liga Sabrina, ele vai matar você e eu -gritei vendo ela começar a chorar- por que você fugiu caralho, ele tem homem em todo lugar , ele vai atrás de você até se você fugir pra fora do País

aquele cara tinha coragem de fazer tudo, tinha marmanjo aliado com ele em todo lugar, polícia, facção rival, tudo.

Sabrina: me deixa em casa -falou e eu respirei fundo, olhando pra ela- por favor

P7: deixa teus bagulho ai -falei e peguei minha arma , coloquei ela na cintura e fui pra fora esperando ela

ia levar ela namoral, sabia que o cara ia falar muito no ouvido e provavelmente não iria deixar ela lá, já devia saber até que ela tá grávida, não duvido de nada, nem na última semana do ano novo, eu tinha paz.

levei ela namoral na moto, tava de manhã, então acho que ele tava em casa né, quem atendeu foi a mãe dela, ela ficou surpresa e ficou abraçando a filha, falando que estava morrendo de saudades e ele já sabia de tudo.

P7: tu vai dizer onde ele tá, porque ela tem q bater um papo namoral com ele -falei e ela me olhou-

- ele saiu, mas já deve tá chegando -falou ainda abraçada com a filha- eu juro que não falei nada pra ele Sabrina, ele sabe até do seu bebê, você precisa sair daqui minha filha , não sei o que ele é capaz de fazer com você, falou ontem como se nem filha dele você fosse

P7: ótimo pai arrumou pra sua filha -comentei olhando ao redor da casa , só coisa de valor.

ouvi a porta abrir em seguida de um "querida" , ele tava com um sorriso e fechou na hora que me viu, mas tentou disfarçar olhando para filha dele.

Alberto: lembrou que tem casa , Sabrina? -falou indo até ela e beijando sua cabeça- não sabia que ainda andava com esse tipo dr gente , como vai Patrick?

Sabrina: por que você fez isso? -falou entrando na minha frente e ele olhou pra ela sem entender- você sempre faz isso né, ameaça as pessoas pra me encontrar por ai, você acha isso muito certo e tudo isso por causa de uma filha perdida, que nem sua é , você tá querendo achar ela pra que? pra matar a menina ?

Alberto: do que você está falando Sabrina -falou e ia pra cima dela, mas a mãe dela entrou na frente

- ela não está errada, você só fala dessa menina -falou apontando pra ele- você sai sempre, diz que vai resolver coisas do trabalho, mas você vai atrás dos seus caras pra ver se encontraram ela né, você não sabe nem se essa garota está viva, você está obcecado nela Alberto, deixou sua família, pra procurar uma menina que nem parente é sua

ele gritou e deu um tapa na cara da mulher , que caiu pra trás, sendo segurada pela Sabrina, quando ele ia dar outro, eu entrei na sua frente e segurei sua mão.

P7: você sabe que nada se resolve batendo em mulher né -falei empurrando ele- eu sei que você já sabe dos bagulho da Sabrina, que ela tá grávida e quero que saiba que eu vou assumir, vou ficar com a criança, mesmo não ficando junto com ela , mas eu vou assumir e você não vai fazer nada , tá ligado?

ele ficou me olhando e dava pra ver a fúria percorrendo por ele , ele podia matar a Sabrina, sem remorso nenhum, pena , nada.

P7: e ela vai morar comigo, não vai faltar nada pra ela e muito menos pra criança -falei vendo ela me olhar- qualquer coisa que a senhora quiser ver ela, dá um toque, que a gente recebe de braços abertos, agora com esse ótimo pa que ele diz ser, ela não vai ficar, muito menos meu filho

puxei ela pra fora da casa que já nem chorando tava mais , eu tinha uma casa no morro e meu ape na zona sul, queria ela perto, se eu colocasse na sul, ele ia atrás dela com toda certeza, lá dentro ela ainda ia me ter por perto.

P7: não espera nada dele , jae? -falei vendo ela me olhar- não sej se algum dia ele fez papel de pai, mas agora pode ter certeza que ele  não vai fazer, não espera nada dele, se liga que eu te banco parceira, contanto que tu não meta ele em nada, muito menos na vida do meu filho, entre ter um avô assim e não ter nada , é a mesma coisa, então sossega o cu ai e vamo embora

ela riu depois que eu terminei e percebi que ela já tinha entendido, abracei ela de lado, dizendo o qual forte ela era e que ela não precisava dele pra nada mais, já tava muito grande e podia se virar sozinha.

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