➵ 22. Who are you?

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— Se me tocar, perde. — Sussurrei, aprofundando meu quadril em seu corpo, movendo-me enquanto via suas mãos caírem ao lado do corpo e um sorriso malicioso se formar em seus lábios.

— O que ela tá fazendo? — Ouvi a voz de Aiken ao longe, virei-me na direção deles, vendo seu olhar furioso sobre nós e Bugsy, com postura relaxada, avançando para o centro do espaço e se acomodando na poltrona.

— Está se divertindo? — Perguntei a Aiken, fazendo sua cabeça inclinar-se para o lado. — Eu sei o que você quer. O que está esperando?

Mordi o lábio inferior, deslizando a barra do moletom para fora do meu corpo. Percebi suas mãos se cerrarem em um aperto firme ao notar a lingerie preta de renda que eu usava, translúcida o suficiente para revelar os mamilos adornados por dois piercings prateados.

— Hunter... — Sussurrei provocando-o, acariciando meus próprios seios, sentindo o membro de Hunter despertar, permitindo que meus movimentos se tornassem cada vez mais sedentos.

O som da bateria, que antes era uma cortina para as batidas frenéticas do meu coração, já não conseguia esconder a agitação que se apossava de mim. A pele nas minhas costas queimava, ciente de sua presença, observando-nos. E a incerteza sobre como ele se sentia, se estava gostando ou detestando, apenas alimentava meu desejo de continuar, de empurrá-lo até o limite.

Desviei meu olhar para Aiken mais uma vez, estendendo meu braço e chamando-o com um gesto dos dedos, provocando um sorriso em seus lábios e movimentos lentos enquanto deslizava pelo chão.

Seu olhar desviou para Bugsy, como se aguardasse a aprovação do mascarado antes de prosseguir. Seus dedos tocaram meu pulso, deslizando pela minha pele com uma carícia suave. Agora com seus olhos sobre mim, ardendo como uma chama que há muito tempo existia e isso me lembrava suas palavras no banheiro do trem.

"Isso não acabou, Bunny."

Como se ele estivesse pressentindo que mais uma vez estaríamos envolvidos nesse maldito jogo de provocação, mas dessa vez seu olhar era diferente. Seus lábios encontraram meu antebraço, deixando beijos suaves e úmidos, tirando-me suspiros profundos.

Cada vez que seus lábios subiam, a intensidade aumentava; beijos se transformaram em mordidas, lambidas, e ao chegar ao pescoço, afastando meu cabelo, tornaram-se chupões suaves.

— Bunny... — A voz gutural de Hunter ressoou em meus ouvidos.

As mãos ainda postas nas laterais de seu corpo. Um sorriso malicioso se estampou em meus lábios quando segurei uma de suas mãos e a levei em direção ao corpo de Aiken, fazendo os dois se entreolharem.

— Eu disse que você não pode me tocar... — Enfatizei, fazendo-o gargalhar.

— Que tipo de jogo você quer, Bunny? — Aiken questionou, encaixando-se por trás, suas mãos tocando meu queixo, direcionando meu olhar para ele.

Um dos meus pesadelos estava atrás de mim, outro abaixo de mim, enquanto o terceiro nos observava tranquilamente, sem proferir uma palavra desde que entrou na sala.

— Você está com raiva? — Indaguei ao notar a tensão em seu maxilar. — Eu te machuquei? — Um riso abafado escapou dele. — Você me odeia?

— Odeio, pequena Bunny. — Suas costas se curvaram trazendo seu rosto próximo ao meu.

Com uma das minhas mãos livres, agarrei seu pescoço, trazendo-o para perto, nossos lábios se unindo perfeitamente. Foi um beijo lento, em contraste com a agitação do restante do meu corpo. Hunter soltava gemidos e movia seu quadril, provocando-me alucinações; Aiken, com beijos e mordidas, levava-me à loucura. Sua língua pediu passagem e meus lábios se moldaram aos seus, em uma dança frenética. Aiken agarrou meu lábio inferior, mordendo-o e sugando-o, antes de direcionar sua atenção para o meu pescoço. Suas mãos foram até meus seios, apertando e deslizando os dedos sobre os mamilos apertando onde ficava os piercings. Uma pequena dor surgindo de forma prazerosa.

TOQUE-ME SE FOR CAPAZWo Geschichten leben. Entdecke jetzt