bonus - curse

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Maldição

⁂‗‗‗‗⁂‗Rhysand‗⁂‗‗‗‗⁂‗

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⁂‗‗‗‗⁂‗Rhysand‗⁂‗‗‗‗⁂‗


As rainhas mortais me davam ódio, isso era inevitável.

Ver elas nos julgando e questionando fazia com uma raiva borbulhasse dentro de mim, implorando para ser liberada. E quando duvidaram do meu caráter, de que eu podia realmente querer um mundo sem a diferença entre feéricos e em paz com os humanos...

Foi a personalidade que você criou. Tentei lembrar a mim mesmo. Se achavam que eu era o pior feérico existente, se me chamavam de nomes baixos e podres, se tinham medo de mim era porque eu havia feito com que acreditassem nesses boatos. 

Esse Rhysand que todos julgavam e tinham medo era o mesmo da Corte de Pesadelos, o mesmo que estava Sob a Montanha, que foi obrigado a matar e destruir a mente de centenas de feéricos.

Layla havia quase me implorando para que o alvo também fosse para suas costas, havia me dito que se tudo desse errado ela teria um plano. Que ela precisava demonstrar ter algum tipo de controle sobre mim.

Queria gritar para ela que já tinha. Que não precisava ter quase implorando, porque eu cederia assim que pedisse da primeira vez. 

Porque ela realmente tinha controle sobre mim.

E de alguma forma a tornei minha igual, porque era isso que ela realmente era.

E quando Layla teve que contar a sua história, mostrar que humanos e feéricos podiam sim conviver juntos e normalmente, que não demonstrávamos nenhum perigo... as malditas rainhas riram e zombaram dela, como se sua dor não fosse e nem significasse nada.

Meu próprio coração quebrou ao escutar falar. Desejei transbordar aquele laço que nos conectava com amor e adoração e mostrar a ela como mesmo depois de tudo ela continuava perfeita e com seu coração humano. Mas me reprimi de tal ação. Layla não havia realmente aceitado a parceria e por mais que nossa relação fosse além da amizade, não chegava exatamente em um romance entre parceiros.

No momento em que as rainhas pediram uma prova da nossa palavra, do meu caráter, eu queria desistir daquela ideia ali mesmo. Queria explodir essa maldita casa e elas, mostrar que eu realmente podia ser aquele Grão-Senhor dos quais elas tinham medo.

O mero pensamento de ter que mostrar Velaris à elas, mostrar a Corte dos sonhos... Tudo era demais e estúpido. Saber que meus antepassados protegeram Velaris por cinco mil anos e que eu utilizei o resto do meu poder durante 50 anos para deixá-la protegida, apagar ela da mente dos feéricos que estavam presos comigo, as coisa que me submeti para que Amarantha jamais se questionasse o que eu escondia dela, onde minha lealdade realmente estava.

Corte de Mudanças e Sonhos - Versão AntigaOnde histórias criam vida. Descubra agora