Tudo bem não ser normal?

CAPÍTULO 89

Da um tapa nessa estrelinha e tenha uma boa leitura

POV - SAM

Tinha passado uma semana desde então, foi uma semana onde estive bastante ocupada resolvendo algumas questões da máfia, felizmente tudo está sobre controle por lá, terei que participar de algumas festas, rotina voltando como antes. Novos homens foram contratados a dedo por mim, mais armas, mais segurança, mais mercadorias, e tem outra questão que preciso falar com minha esposa sobre, mas não precisa ser por agora.

Nesse meio tempo também acompanhei Mon em sua consulta com a Dra. Torres, a gravidez está indo bem, ouvi as batidas dos coraçõezinhos dos meus filhos, o que me encheu de emoção, não sei explicar o sentimento sobre isso, é algo inexplicável, meus filhos são tudo pra mim, são minha vida.

Sobre minha irmã eu ainda não conheci ela pessoalmente, ela simplesmente sumiu, evaporou, é como se ela não tivesse em nenhum momento procurado por mim, o que não entendo, confesso que estava sim animada e ansiosa para conhecê-la, mas levando em conta que ela sumiu, talvez ela não estivesse com tanta vontade de me conhecer. Mon sempre comenta sobre o sumiço tão de repente, e tudo isso pra ela é muito estranho, Mon falou que Song parecia realmente querer me conhecer, nada sobre isso fazia sentido.

Agora nesse momento estamos indo na casa dos pais de Nam, desde que ela teve alta do hospital, ficou na casa dos pais.

- Você não vai almoçar - Olho Mon que está devorando um sorvete, volto a me concentrar no trânsito.

- Só porque estou comendo um sorvete? - Nem é sobre isso, minha linda esposa está comendo tudo que é doce que vê pela frente, e hoje perdi as contas de quantas ou quais coisas ela comeu.

- É que você tem que comer alimentos saudáveis também - Uma notificação cai no celular dela - Quem é?

- Minha mãe, como ela voltou pra casa por causa do trabalho, ela sempre me manda mensagem perguntando como eu estou - Ela responde sua mãe e me olha terminando de comer o sorvete - Voltando ao assunto, eu vou almoçar não se preocupe.

- É claro que me preocupo, se não comer vou enfiar em sua boca - Brinco.

- Hum.. gostei da idéia, talvez eu esteja cansada para comer sozinha e precise de sua ajuda - Ela sorrir e automaticamente eu sorrio também. Paro o carro em frente ao apartamento.

- Você sempre me ajuda - Olho pra ela - Me tira sorrisos mesmo em momentos como esse, obrigada - Tiro meu cinto e ajudo ela tirar o dela.

- Você sabe que sempre pode contar comigo - Me aproximo dela assentindo, beijo os lábios dela rapidamente.

- Sorvete de baunilha - Beijo ela  novamente.

Não demora muito para entrarmos depois da permissão dada pelos pais da Nam, fico um pouco nervosa, é a primeira vez que vou ver Nam desde o acidente.

- Oi - A mãe de Nam nos recebe educadamente nos dando espaço para entrar - Fico tão feliz por você está aqui - Ela parece aliviada - Talvez você consiga tirar ela do quarto - Me olha com súplica.

- Vou dá um meu melhor - Olho pra Mon - quer vir ou prefere ficar aqui e me esperar?

- Acho que prefiro ficar - Deixa um selinho em meus lábios - Vocês precisam ter uma conversa a sós - Olho pra mãe de Nam.

- Vou cuidar dela, fiz uns bolinhos...

- há eu vou amar - Olho pra Mon negando com a cabeça e logo saio para falar com Nam vendo Mon animada indo provar os bolinhos. Bato três vezes na porta antes de abrir a mesma e ver Nam deitada na cama, ela não olha pra mim, ela está deitada olhando o teto com o braço enfaixado, algumas marcas causadas pelo acidente em seu rosto, não consigo olhar ela melhor porque ela está com um lençol cobrindo seu corpo, me aproximo devagar e subo na cama e deito com cuidado, abraço ela delicadamente.