CAPÍTULO 18

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- Por favor deixa sua estrela -
- Boa leitura -

POV - MON

Nita me olha ainda desacreditada, agora é a vez dela se aproximar me fuzilando sem o sorriso ridículo no rosto

- Meu sorriso te dá ânsia, mas não é isso que sua esposa pensa sobre ele - Meu sorriso agora é puro deboche

- Com certeza não, tenho certeza que os pensamentos dela são bem piores - Minha voz é fria

- Quando me encontrei com ela em seu escritório...

- No escritório?! - Corto sua fala - É sério que você quer me atingir falando que encontrou minha esposa no escritório? Então me responde Nita. Como é a sensação de ter entrado, sentado no sofá, cadeira ou poltrona sabendo que exatamente em todos os lugares daquele escritório eu a fiz minha - Olhei com fúria em seus olhos que não estava diferente dos meus - E acredite, até no chão daquele escritório ela chamou o meu nome enquanto eu dava pra ela o melhor orgasmo da vida dela

- Você é uma... - Nesse momento na sala só se podia ouvir o contato da minha mão no rosto de Nita

- Mon, se acalma - Meu irmão se aproxima mas eu o ignoro completamente, meu pai se aproxima mas nada fala, Nita está com a sua mão no rosto com uma expressão de surpresa

- O que está esperando, eu sei que você quer revidar - Ela anda de um lado para o outro, ela provavelmente está pensando que se encostar em mim com certeza sua atitude terá consequências

- Nita? - Meu pai se aproxima dela - Por favor saia, não se meta em uma confusão, Mon é esposa da Sam você não vai querer que algo aconteça se ela descobrir que você fez alguma coisa com a Mon - A voz do meu pai é calma, ela não desviou o olhar de mim, ela passa por mim saindo da sala fechando a porta com força, meu pai volta a sentar atrás da mesa e acena para eu sentar na cadeira a frente, sento e meu irmão faz o mesmo na cadeira ao lado da minha - Você está diferente - Sua voz continua calma e eu consigo ver um pequeno sorriso em seus lábios

- São resultados de cansaço por suportar muitas coisas e você é uma delas - Falo friamente, eu nunca falei com meu pai assim mas eu não estava suportando saber que meu pai teria matado o pai da minha esposa - Vamos direto ao ponto. Por que você matou o pai da Sam? -  assustado, respiração pesada, nervoso, é assim que meu pai está quando escuta minha pergunta

- Filha... - Ele bebe um pouco de água com a tentativa inútil de se acalmar - Ela já sabe? Eu não queria - Respira fundo a procura de ar para seus pulmões - Acontece que se eu não fizesse o que fiz eu teria morrido - Franzo o cenho - Por favor me fala que ela não sabe, eu vou morrer - Meu pai suava frio e seu medo era nítido

- Ela sabe - Ele fica surpreso com a informação - Eu quero entender como aconteceu, até uns dias atrás eu não sabia que você era envolvido nisso, não só na morte do pai dela como também em uma máfia - Ele acena várias vezes tomando sua água

- Sempre fomos uma família unida, quando tivemos você filha, eu falei para sua mãe que não queria que você soubesse ou se envolvesse nisso, por isso escondi no que realmente trabalho - Ele sorri sem humor - Eu não queria que você se envolvesse e você apareceu com Sam, a mafiosa mais poderosa que existe

- E desde então você me tratou mal e me rejeitou - Continuo a falar com minha voz fria

- Sim... Eu sinto muito, nunca foi por você, eu só não via outra forma de não deixar ela se aproximar e correr o risco dela descobrir tudo  - Ele fala com a voz baixa olhando para sua mesa, com certeza com vergonha de me olhar nos olhos - Eu não queria, nunca foi minha intenção magoar você filha - Ele me olha com os olhos marejados, tento me manter forte eu não posso fraquejar

- Quem mandou você matar o pai dela? - Eu não sairia sem saber toda a verdade

POV - SAM

Depois da minha conversa com Nam, ela me convenceu a vir na casa do Richie, ela me falou que estava bem e segura na casa dele pra eu não me preocupar, mas estou tocando a campainha sem respostas, decido ligar para Mon mas a mesma não atende minhas ligações, já é noite e eu não sei se fico chateada ou preocupada, pego o celular novamente

LIGAÇÃO:
- Nam?
- O que houve?
- Eu fiz o que você falou, estou aqui na casa do irmão da Mon tocando a campainha e nada
- Como assim nada?
- Nam eu acho que ela está me ignorando
- Sam, entra nessa casa, por Deus atira nessa porta e leva sua mulher pra casa eu não aguento mais você está insuportável
- Eu não vou atirar na porta e entrar assim, eu vou piorar as coisas se fizer isso
- Tem razão, você pode ser presa por invadir a casa dos outros
- Nam você pode ter a certeza que entrar em uma casa sem autorização não se compara as coisas que já fiz
- Aí meu Deus eu esqueço que você é uma mafiosa cheia de crimes, então entra nessa casa

Desligo a chamada olhando a porta, penso por um minuto e com atitudes rápidas pego minha arma e atiro na porta, eu preciso dela, eu quero ela, entro na casa e depois de procurar por toda parte não encontro nada, quando saio percebo um carro se aproximando, e ela sai do carro e meu coração acelera e automaticamente fico com sorriso de orelha a orelha, meu Deus ela está linda como sempre, com um vestido justo preto e um salto vermelho, cabelos soltos, linda muito linda, minha! Toda minha!

- Oi - Falo quando ela se aproxima o suficiente para eu colocar minhas mãos em sua cintura - Você está muito linda amor - Ela sorri e faz um carinho em meu rosto

- Oi, você também está muito linda - Eu estava com uma calça e blusa social e um salto preto, dou um beijo nela, beijo de saudades, intenso, nossas línguas se encontram em perfeita sintonia, coloco minha mão em sua nuca com a intenção de não deixar ela sair eu preciso que esse beijo dure, dure muito, trago seu corpo para se juntar mais ainda ao meu, depois de um tempo nos separamos por falta de ar

- Eu vim buscá-la - Falo com o sorriso pela felicidade de tê-la em meus braços - Estou com saudades, preciso de você

- Eu já não aguentava está sem você também amor - Ela fala fazendo um carinho em meu rosto com o sorriso mais lindo que existe

- MEU DEUS! - Olho para a casa com o Richie paralisado olhando o tiro em sua porta, Mon me olha entendendo tudo que eu havia feito

- Eu preciso de você e precisava entrar na casa - Falo e ela sorri achando graça da situação, eu nunca mais vou deixar ela longe, nunca, ela é minha

Tudo bem não ser normal?Onde histórias criam vida. Descubra agora