Vidros de uma Peça

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   Teclados de uma garota aos estilhaços de uma tecla ao seu prato. O teatro é faminto por sorrisos falsos, por isso eu os agrado. Traçando ventiladores de uma máscara à outra, em suposições de um tesoura, o vento se alinha ao que outrora fora solta. O evento é fantástico para aplausos que esperam atalhos, o sorriso faz deles amarales, portanto branco os torna sedentários. As algemas em seus pulsos são chamados de relógio, e que a cartola tire um coelho, assim da varinha, eles mostraram comida aos sedentos. Darão? Claro que não. Que tipo de pessoa insana faria isso? Nenhuma. Isso é o que torna o normal, esquisito. Eles ainda estão lá dentro, comidas voando e sujando suas mãos ao falso talento. A gente bate na porta e eles, com julgamento, nos olham e falam que não tem nada ali dentro. A gente dá uma volta, e a porta está levemente aberta, novamente um mordomo com neve branca em seu terno aparece com o simples atrelo: "Não há nada aqui dentro, volte para o seu terreno." Agora já não mais batemos, chutamos, pois houve falsa palavra nas palavras daquele que não tinha palavras, mas sim algemas amarradas. Dessa vez, ninguém atende. O show está cada vez mais gelado e quente. É o sangue escorrendo das narinas frequentes, ah sim! A comida é decoração, em suas mãos vejo que afiaram a comida e estão comendo o dinheiro. Nada muito novo num teatro de belos açougueiros. Nada mal, madame, mordomo e carteiro.

IntroWhere stories live. Discover now