Verão 17 [+18]

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Provocar o Suguru era muito gostoso, eu nunca sabia como ele iria reagir direito, só sabia que eu ia poder ver seu rostinho corado por alguns momentos.

Estava começando a marcar o pescoço dele com mordidinhas quando senti uma mão firmemente me agarrando pelos cabelos, puxando com certa força, fazendo meus pelos se arrepiarem junto com o meu frio no estômago.

Suguru bem no meio da sala agarrava os meus cabelos com uma mão e os da Nana com a outra, ele empurrou a cabeça dela pra baixo enquanto me puxava pra um beijo de verdade, eu tenho certeza que ouvi um som um pouco gutural vindo dele, algo que parecia apreciação.

Era ótima a sensação de sentir as mãos da Nana apalpando o meu corpo, arranhando meu abdômen por baixo da camisa, fazendo o calor tomar todo o meu corpo com coisa simples.

Ela voltou a ficar de pé, ambos sendo segurados por Suguru que nos olhava com as íris totalmente obscurecidas, parecia que eu ia pegar fogo só com os olhos dele em mim.

- Suguru... - Nana arfa o nome dele como um gemido, vai pro inferno menina, a porra da minha calça nunca tinha ficado tão desconfortável.

Isso já faz a minha cabeça ir para os instantes futuros... Não dá pra parar.

Nana agarra Suguru em um beijo afoito, ambos pareciam precisar disso pra continuar vivendo.

Mas o Geto foi um estraga prazer e travou, nos afastando de repente.

- Ei... Os dois, se comportem - Suguru manda com uma voz rouca.

Eu não sou muito de obedecer e tal, mas... Eu obedeci e amém por isso.

Quando tínhamos acabado de nos afastar suavemente, deu pra ouvir barulhos chegando... Provavelmente os pais da Nana voltando por terem esquecido algo.

- Subam - Geto diz quando Nana já parecia ter tido essa ideia.

- Anda logo, Satoru - Nana diz dando risadinhas e me empurrando escada acima.

Entramos de volta no quarto excêntrico da nossa queridinha, Suguru sendo o último a entrar, dando um sorrisinho de alívio ao apoiar as costas na porta fechada para mantê-la assim.

Acabamos estourando em risadinhas. O clima era meio indecifrável... Parecido com a nossa situação afinal, era quente, excitante e fodidamente confuso e ainda assim não foi afim de largar o osso.

- Quase pegam a gente - Suguru respira pesadamente quando a gente para de rir.

- Mas como não pegaram... - olho em volta, nada fora do comum e ninguém olhando da janela - Acho que tá na hora da gente terminar de se pegar...

Eu tomei a iniciativa, beijando Suguru, segurando seu pescoço enquanto apertava ele contra a porta, eu já tava excitado pra caralho, sentir o meu quadril encostando no volume da calça do Geto me dava arrepios.

Nana compreendeu a minha situação, ela tá na mesma.

Afastar meus lábios dos de Geto me fez dar um sorrisinho ao ver que o rosto dele estava corado e suas mãos apertavam minha cintura, sem toda aquela dominância de antes.

- Isso fica comigo - Puxo o prendedor que mantinha os cabelos dele no lugar, deixando sua cascata de cabelos negros bater nos ombros.

- Vão me deixar só assistindo, meninos ? - Nana diz sentada na cama.

Isso chamou o meu olhar e o de Suguru no mesmo instante, me dando a chance de ver a garota mais gostosa da terra com a expressão que fez o meu psicológico ir pro caralho.

A boca dela me provocava graças ao jeito como ela mordia, a desgraçada ainda fez o favor de tirar a camisa enquanto a gente estava ocupado e agora eu só queria esses peitos na minha cara.

Dias de Verão - Gojo/Geto/ LeitoraWhere stories live. Discover now