dono do morro

Capítulo 57

                        Larissa

Ainda não estou conseguindo andar direito, sinto muitas dores nas pernas então, Ana me leva de cadeira de rodas até o estacionamento, onde posso ver um carro preto me esperando.

Me espanto ao ver Alex saindo do carro, porque pensei que o Caique quem iria me levar para casa

Eu- você? - olhei para ele confusa

Alex- tava esperando outra pessoa? - levanta uma sobrancelha

Eu- achei que tu ia mandar um vapor

Alex- chapo? Minha mulher, quem busca sou eu!

Eu- então vai, me pega no colo e me coloca sentada no banco! - ergo meus braços para ele me pegar

Alex- tu não quer sentar em outra coisa melhor não - fico vermelha na hora

Eu- Alex! olha a enfermeira aqui. Me desculpa Ana, esse dai não tem modos! - encaro ele

Ele me colocou dentro do carro, e graças a Deus fomos embora. Não aguento mais hospital, só desejo minha cama.

O caminho todo a gente não trocava nenhuma palavra, parecia que ele em outro mundo com seus pensamentos ou evitando de conversar comigo

Não demorou muito, e os caras já deram passagem para a gente subir o morro, meu Deus, nunca pensei que fosse ficar feliz subindo esse morro

Ele parou o carro em frente a casa e desceu

Alex- Osh bora fia, desce aí - deu risada da minha cara

Abaixei o vidro e mostrei o dedo do meio para ele

Alex- é mesmo, tu não consegue descer sozinha, precisa do pai aqui né - fechei a cara

Eu- quando eu conseguir andar você vai ver a surra que eu vou te dar - dei um tapa no seu braço

Alex- opa, surra de buceta? Porque esperar né? Num pode ser agora não? - passa a língua em seus lábios

Eu- você tirou o dia para me fazer passar vergonha em - fecho a cara- vamos logo entrar

Ele me pega no colo e abre a porta, quando ele abriu estava todo mundo lá, com uma faixa escrito "bem vinda de volta". Fiquei feliz de ver todo mundo ali, quase me emocionei mas segurei firme as lágrimas. Estavam a Amanda, Gabi, cobra e o Caique.

Caique me olhava com raiva em seus olhos, deu um gole na sua cerveja e virou o rosto. Merda, a felicidade foi tanta que esqueci que Alex ainda me segurando em seus braços

Eu- Alex, me coloca no sofá! - ele me colocou no sofá e logo minhas amigas vieram me dar o melhor abraço que eu poderia receber

Amanda- amiga, sentimos tanto a sua falta, você não tem noção - continua me abraçando

Gaby- é, esses dois ogros aí - a ponto para o Alex e Caique- não deixaram a gente te visitar no hospital- fala ainda me abraçando

Eu- não tem problema, eu estou aqui agora com vocês, é o que importa!

Alex- caralho, chega de chororô bora curtir o dia. -ele aumenta a música e todo mundo começa beber - ae, pega aí! - ele me deu um copo com bebida mas Caique pegou da mão dele

Caique- ta usando droga? Ela não pode beber, tá tomando remédio! - os dois se encara

Alex- qual foi Caique, uma bebida não vai matar ela não!

Droga Caique, deu mole agora! Todo mundo tá olhando

Eu- calma gente, o Caique tá certo Alex, não posso beber os remédio são muito forte, misturado com bebida não vai fazer o efeito - ele me olhou cheio de sangue nos olhos

Alex- fechou, sobra mais pra gente! - foi para a cozinha

Eu- refri para mim já está bom- olho pro Caique, que logo em seguida trás um copo de refrigerante para mim

Os homens ficaram na parte da varam assando a carne, e eu fiquei com as meninas conversando sem parar, precisa me atualizar de tudo que aconteceu nos dias que eu estava ausente

Notei que toda hora a Gaby não tirava os olhos do Caique, aquilo estava me incomodando num nível, até que ela se levanta e vai lá falar com ele.

Amanda- amiga, você tá bem? - ela olha para eles e depois para mim

Eu- estou sim amiga, de boa. -por dentro estava morrendo de raiva, mas respirei fundo umas cincos vezes e segui plena.

Não queria me incomoda com esse tipo de coisa, porque eles são amigos. Mas ela ficava pesando no braço dele e falava perto de mais de sua boca, ficava tentando pegar na mão dele.

Eu- amiga, você pode pedir pro Alex pegar minha cadeira, ele esqueceu no carro e eu preciso ir no banheiro

Amanda- claro amiga - ela se levantou e foi em direção até a cozinha

Olhei para ele com ódio nos olhos até que ele me encarou de volta e eu desviei o olhar, ele se levantou e foi até a cozinha

Gaby- amiga desculpa, é que eu precisava falar muito com ele, sabe? - ela deu uma risada

Eu- não tem problema amiga, fica de boa- deu um sorriso para ela

Logo sinto meu celular vibrar

Mensagem onn

Caique- ae, tá de boa?
Caique- tá com uma cara de quem vai matar alguém!

Nem respondo, somente apago e logo o Alex veio com a minha cadeira

Alex- tu precisa de ajuda? - me olha nos olhos

Eu- eu consigo! Ele me ajuda a senta e logo vou ao banheiro

Era mais difícil do que vocês pensam, eu estava morrendo de dor não estava sentido minhas pernas mas consegui!

A noite

Já eram nove horas é o povo já estava indo embora, fiquei muito feliz pelo meu dia tirando a parte que tive que ficar vendo a Gaby se esfregando no Caique.

Alex- ae vai funcionar desse jeito, manhã eu fico com tigo a noite o Caique, moro? - confirmei com a cabeça- fecho, já vou indo, tenho que resolver umas paradas na boca de manhã eu vejo tu - ele me dá um selinho e depois vai embora

Sentei no sofá e liguei a Tv, logo o Caique chegou

Caique- tá me ignorando porque? - sentou na minha frente com os braços cruzados todo posturado

Eu- você tava bem acompanhado, não queria interromper! - olho seria para ele

Caique- ih caralho, tá com ciúmes? - ele senta do meu lado, e leva meu rosto até o seu- eu sou todo seu, tu sabe disso- começou a dar beijos no meu pescoço, fazendo eu tirar o bico que eu estava

Ele me dá um beijo de tirar o fôlego, nosso beijo é lento e caralho que gostoso. Eu já estava toda molinha, mas uma pena que não ia rolar nada

Droga, não consigo fica brava com esse filho da puta

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