capítulo 1

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•PERSONAGENS•

Larissa Gomes
17 anos

Hellena Rodrigues
17 anos


Kauane Carmo
21 anos


Gabriela silva
18 anos

Alexsander Nunes
Vulgo: Patrão
28 anos


Caíque Nunes
Vulgo: Piloto
23 anos

•AVISOS•

Antes de tudo, quero avisar que sou iniciante por aqui e já peço para seguirem o meu perfil aqui, ficaria super grata.

Estou escrevendo essa obra com muito carinho, e realmente me dedicando muito a isso, então irei aceitar apenas críticas construtivas.

Se não gosta de algo, é só não ler e tá tudo bem.

O livro terá: Palavras de baixo calão, consumo de bebidas alcoólicas e drogas, xingamentos, cenas escritas de hot, mortes e entre outras coisas.

Não sou escritora profissional então provavelmente terá erros ortográficos.

Não faço apologia a nada que acontecer nesse livro, e por aqui tudo é ficção.

Espero que gostem da história, boa leitura!

Beijos!

******

Larissa

Entrei no meu quarto e peguei a última mala que tinha no cômodo, suspirei alto já imaginando a falta que vou sentir daqui, e depois saí arrastando a minha mala para fora.

Entrei no elevador e assim que cheguei lá embaixo, levei a mala até o carro do meu avô que tava ao lado do caminhão que tinha vindo pra buscar nossos móveis.

Carlos: Pegou tudo mesmo, Larissa? - Me olhou, abrindo o porta-malas do carro e eu apenas balancei minha cabeça concordando.

Rita: Fica tranquila, filha, sei que você está com o coração partido por estar deixando o lugar que cresceu para trás, mas te garanto que vamos te trazer aqui sempre, para que possa ver a sua amiga Hellena. - Minha vó disse, então eu concordei sorrindo fraco e depois olhei para a Hellena que tinha acabado de aparecer na portaria.

Hellena: Ainda não consigo acreditar que não vamos mais nos ver todos os dias. - Suspirou alto, assim que nos aproximamos e depois me abraçou. - Vai me trocar não, ok? - Disse quebrando um pouco do clima tenso que tava.

Larissa: Jamais, nunca mesmo. - Beijei o rosto dela. - Vou tentar te ver sempre. - Olhei pra ela. - Te amo, minha garota!

Hellena: Te amo para sempre, menina! - Sorriu, beijando minha testa e depois se afastou de mim, indo se despedir dos meus avós.

Foi tão horrível isso tudo, que eu até chorei, tava sendo uma barra pra mim, ter que me mudar do lugar que eu passei quase a minha vida inteira e que inclusive fui muito feliz nele.

Mas eu tenho que acompanhar os meus avós, que são a única família que tenho.

Meus pais morreram quando eu tinha quatro anos, e eu não me lembro muito deles, então desde então eu moro com os meus avós.

E há três meses atrás, eles colocaram na cabeça que queriam voltar para o lugar que eu passei os meus primeiros quatro anos de vida, que é a Grota, uma das favelas que fazem parte do Complexo do Alemão.

Quando deu exatamente cinco da tarde, nós já estávamos na favela e eu tava na janela do cômodo que agora seria meu quarto.

Eu tava só imaginando o quanto aqui deve ser lindo a noite, pq se de dia já tá assim, a noite com as luzes das casas, deve ficar maravilhoso!

Carlos: Boa tarde, querida, licença. - Meu vô disse, entrando no quarto. - Tá se sentindo bem?

Larissa: Eu tô bem, só um tanto cansada e pensativa. - Suspirei alto, vendo ele ao meu lado. - Como que vai ser pra mim daqui pra frente, vô?

Carlos: Normal, Larissa, vai ser tudo normal. No início você irá achar tudo muito diferente mesmo, mas em menos de duas semanas você se acostuma com tudo por aqui, com as escola, novos amigos, nova rotina, e sem contar que eu fiquei sabendo que na igreja daqui tem muitos jovens da sua idade, você vai ter oportunidade de conhecer novas pessoas! - Disse sorrindo.

Meu vô ficou o tempo todo falando sobre as novas oportunidades que eu vou ter por aqui, sobre as pessoas que eu provavelmente vou conhecer e principalmente sobre alguns adolescentes que frequentam a igreja, que é exatamente a que apartir desse mês, ele e a minha vó são pastores.

Quando deu sete e meia, minha vó chamou a gente pra ir jantar, então nós fomos, mas em menos de quinze minutos eu já estava de volta no quarto novamente.

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