💨 Capítulo 24: " Pesadelo real " 🪽

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Mais de sete horas da noite, e Dilara não me mandou mensagem

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Mais de sete horas da noite, e Dilara não me mandou mensagem.

Confesso que já estou ficando preocupado, sei que agi como um babaca, mas a cima de tudo está a sua segurança.

O condomínio costuma ser seguro, o apartamento principalmente. Mas isso não significa que ela pode ficar sozinha por muito tempo em ambientes que eu não tenho o total controle.

⎯ Talvez ela tenha ido pra casa, sem precisar do motorista. ⎯ Querendo tirar a dúvida que me ronda, decido ligar para Özgür.

Depois de chamar duas vezes ela atende, fazendo com que eu pense que isso pode ser porque a mesma estava ocupada conversando com Dilara, já que elas são muito próximas.

Oi irmão, boa noite. ⎯ Cumprimenta educadamente.

⎯ Boa noite. Özgür você sabe me dizer se a Dilara já chegou na mansão? ⎯ O outro lado da linha fica em silêncio por alguns minutos, me deixando preocupado.

Na verdade não, até agora ela não chegou na mansão. ⎯ Özgür responde, e meu coração começa a bater freneticamente.

Isso não é um bom sinal.

Aconteceu alguma coisa? ⎯ Engulo em seco com a sua pergunta, e logo trato de desviar o assunto.

Não quero que ela se assuste, pode ser um alarme falso também.

⎯ Na verdade não pequena, só curiosidade mesmo. ⎯ Respondo, tentando soar firme. ⎯ Bom, boa noite e até mais. ⎯ Desligo a chamada sem deixar com que ela faça mais perguntas.

Preciso ver como Dilara está, e o porquê de não ter ido para a mansão ainda.

Sinto um aperto em meu peito assim que eu ligo meu carro, e saio com ele em direção ao condomínio. Mas Ignoro essa sensação.

Talvez não tenha acontecido nada, talvez ela só queira dar um tempo para pensar no que está acontecendo comigo e de certa forma com ela também.

Afinal de contas, não somos nada convencionais e gostar um do outro como um casal real não estava em nossos planos. Nunca esteve.

Paro de pensar nisso quando adentro o apartamento, buscando Dilara em todos os cômodos.

E quando encontro ela meu corpo quase cai com o baque. Minha Dilara está deitada na cama, toda ensanguentada por conta dos hematomas presentes em seu rosto, enquanto o seu braço aparentemente está quebrado pela posição em que o mesmo se encontra.

Com lágrimas em meus olhos, corro em direção a minha mulher. Ao me aproximar eu tenho certeza que estou vivendo esse pesadelo, além de sofrer esse tipo de violência, ela pode ter sido violentada de outra maneira também.

Só de pensar nisso meu corpo gela, fazendo com que a sede de vingança cresça cada vez mais dentro de mim.

Com cuidado pego ela colocando-a em meus braços, para levar Dilara até o hospital mais próximo e o quanto antes.

𝘼𝙥𝙚𝙣𝙖𝙨 𝙪𝙢𝙖 𝙣𝙤𝙞𝙩𝙚 🌙Onde histórias criam vida. Descubra agora