preparatório prepotente,

55 11 157
                                    

Presos no mesmo lugar.

Já faziam várias horas desde que Hariel trancara Eden no quarto em que ele estava agora

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Já faziam várias horas desde que Hariel trancara Eden no quarto em que ele estava agora. O garoto havia chamado pelo serafim diversas vezes, não obtendo resposta. Ele tentara atravessar a porta, que não abria, tentou comandar a porta a abrir, tentou quebrar as paredes com uma das pilastras; tudo sem sucesso.

No último dia inteiro, Eden tentara ligar para Dean ou Bobby, mas não havia sequer sinal. Quando a bateria de seu telefone acabou, o menino retirou a jaqueta de couro e a usou de travesseiro, deitando-se na cama do quarto. Dormiu por um tempo, acordando com o som suave de asas batendo ao seu lado.

'Espera', franziu o cenho. 'Asas?'.

Levantou a cabeça e esperou ver Hariel, mas era outra pessoa, segurando um saco de fast food em uma das mãos. Eden fechou a cara, mas seu estômago roncou com o cheiro de hambúrguer.

— O que quer? — Questionou, a voz rosnada.

Castiel franziu o cenho. — Achei que estaria com fome. — Sinalizou o pacote na mão direita, a outra atrás das costas.

— Eu não estou. — Eden revirou os olhos, abraçando a jaqueta de couro preta. — Por que está aqui?

— Hariel me disse que lhe trouxe aqui para ficar seguro. — Castiel se aproximou, deixando o pacote no colchão, na frente do menino, que sentiu a barriga doer de fome. Lentamente, ele abriu o saco e pegou de lá de dentro um dos dois hambúrgueres, retirando o papel que o envolvia.

— Seguro de que? — Eden questionou, a voz baixa como se estivesse com receio de alguém lhe ouvir. — Ele disse que tem anjos que querem me matar.

— O céu está em um empasse. — Castiel enfiou as mãos nos bolsos. — A maioria acha você perigoso.

— E você acha também? — A voz de Eden era fraca.

Castiel hesitou por alguns segundos.

— Sim.

Eden mordeu um pedaço da comida, quieto. Balançou a cabeça. Estava machucado.

— Entendo. — Resmungou, a voz rouca. — Então é assim que funciona.

— Tente entender-

— Já disse que entendo. — Ele interrompeu, rude, com raiva, e machucado - não que mostrasse a última parte. — Quem foi que colocou uma coleira em você?

— Ninguém colocou uma "coleira" em mim. — Confuso, o anjo tombou a cabeça para o lado.

Eden revirou os olhos, encarando o hambúrguer em mãos. De repente, desejou que estivesse envenenado.

eden's garden ∆ supernaturalWhere stories live. Discover now