•❝a voz do comando, uma habilidade há muito perdida e cobiçada até pelos arcanjos do céu.
| é de consenso geral que é uma habilidade que morrera junto da raça portadora de si, morta há mais de um século.
| com o poder de comandar, diz a lenda qu...
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Depois de mudarem de hotel e deixarem Sam preso num quarto pelo dia todo, Dean e Eden decidiram sair no Impala e dar uma volta. Sentado no banco do passageiro, Eden lia atentamente o manuscrito, seus olhos cor de mel presos ás palavras.
— "Isso é estúpido. — Diz Eden". — Lê e suspira. — Isso é... estúpido.
— Eden, além de eu ser atropelado por uma minivan, o que mais diz aí? — Dean questionou, fazendo retorno e andando devagar pela rua.
— Diz que eu vou me meter em encrenca, e que vou fazer um novo amigo. — Eden lê, confusão em seu olhar. — E que eu e você ficamos juntos pelo resto do dia.
— Então vamos nos separar. E nada de brigas pra você. — Dean estacionou na frente de uma cafeteria, pegando um cartão de crédito da carteira e estendendo-o a Eden. — Faz um lanche e explora a cidade. Vou te buscar ás seis da tarde.
— Tá me enxotando do carro? — Eden resmungou, porém pegou o cartão do mesmo jeito. Dean o olhou com as sobrancelhas arqueadas.
— O que que você acha, garoto?
Eden suspirou antes de sair do Impala e bater a porta do carro com força. De dentro do carro, Dean gritou um xingamento antes de partir para longe. O menino assistiu a figura do Chevy Impala diminuir cada vez mais conforme se afastava. Se alongou, enfiou as mãos nos bolsos e se dirigiu á cafeteria.
Dentro da cafeteria, tudo era temático, visando os anos 80. As paredes eram num tom pastel de amarelo, o balcão era branco, haviam cadeiras vermelhas na frente do mesmo e, nas paredes, assentos duplas, um de frente para o outro, também vermelhos. Eden optou por se sentar em um dos bancos duplos, esticando as pernas sob a mesa retangular e suspirando.
— Bem vinda ao Eighties, como posso lhe ajudar? — Uma garçonete jovem e loira se aproximou do menino, bloco de notas em uma mão e caneta na outra. Tinha um sorriso plastificado no rosto e os cabelos longos presos em um rabo de cavalo.
Eden a olhou de cima a baixo. Bonita, mas tinha algo nela que ele não sabia identificar o que era.
Que seja, Eden normalmente não se interessava por mulheres, mesmo. Nada de novo ali.
— Vou querer, uhm... — Eden pegou o cardápio, indo direto aos combos. — Dois combos de x-burguer com duas carnes, porção de batata grande e duas cocas de seiscentos.
A mulher sentiu o queixo cair com a quantidade de comida pedida. Sorriu nervosa.
— Você está esperando alguém? — Questionou, sendo enxerida. — É muita comida pra uma menina só... — Eden juntou as mãos sobre a mesa, como se estivesse rezando.
