buraco negro supermassivo,

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Uma bola de massa que suga
tudo que você gosta.

Sentado em uma cama num quarto de uma cabana mal iluminada, Eden tocava um violão de casca marrom com desenhos de flores na madeira

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Sentado em uma cama num quarto de uma cabana mal iluminada, Eden tocava um violão de casca marrom com desenhos de flores na madeira. Tinha os olhos fechados e seu nariz captava o cheiro insistente dos cadáveres recém mortos espalhados pelo chão ao seu redor.

Take... — Murmurou, acompanhando o som do violão. Sua voz soava rouca e suave. Um filete de sangue desceu de sua têmpora cortada, deslizando pela pele clara. — on... me... Take me up...

— Tem uma bela voz, Eden.

Eden parou de tocar os acordes do violão, o som suave da música se perdendo no cômodo. Olhou para a porta fechada da cabana. Castiel estava lá.

— Cassie?

Castiel fitou os cadáveres no chão.

— É sobre isso que sonha? — Questionou, um pouco preocupado com a saúde mental do garoto. — Morte?

— De vez em quando. É. — O asiático albino deixou o violão sobre a cama enquanto Castiel desviava dos cadáveres para se aproximar. Ele colocou as mãos nos bolsos do sobretudo cor de creme.

— Deve ser... estressante.

— Por que tá no meu sonho, Cassie? — Se desviou do assunto.

Castiel olhou pela janela, como se estivesse se sentindo observado.

— Tem algo que eu gostaria de lhe contar. — Disse, seus olhos azuis parando na imagem de Eden sentado na cama. — Mas receio que alguém possa estar nos observando.

— Nos observando na minha mente?

— É mais possível do que imagina. — O anjo de olhos azuis retrucou. — Eu tenho pouco tempo. É difícil manter uma conexão com você. Sua mente é muito forte para ser invadida facilmente.

— Vá direto ao ponto, então.

Castiel balançou a cabeça.

— Eden, eu preciso lhe contar que-

Eden abriu os olhos antes que Castiel pudesse continuar, como se fosse empurrado á acordar. Ele se sentou em sua cama, encarando a figura de Sam Winchester deitado ao seu lado, abraçado ao seu travesseiro como uma criança abraça seu urso de pelúcia. Lembrou-se que haviam tirado pedra, papel e tesoura para ver quem ficava com o sofá, e Eden perdera, mas se recusara a dormir em um lugar tão desconfortável, e Sam o ofereceu um lugar em sua cama.

— Sam. — Gentilmente o chamou, a voz sussurrada. Tocou em seu ombro e o chacoalhou. — Sammy.

Sam murmurou uma frase sem pé nem cabeça, que tinha a ver com baldes e água. Eden revirou os olhos.

— Sam. — Chamou de novo. — Ei.

Desta vez, Sam fracamente empurrou a mão de Eden para longe. O albino se enfureceu e estapeou o rosto do jovem homem, o som das peles se chocando ecoando pelo quarto, e Dean, na outra cama, se remexeu.

eden's garden ∆ supernaturalWhere stories live. Discover now