"Eu entreguei minha alma ao Diabo e ele tomou-me como sua..."
1842...
Início do século XIX...
Elizabeth, é uma efermeira de 19 anos do hospital psiquiátrico Bethlem Royal, de Londres.
Com uma vida simples e uma ótima avaliação em seu trabalho, ela s...
Eu não acredito no que estou fazendo. Eu encarava seus olhos e via o fogo, as chamas que ardiam neles. A vontade desesperadora de me devorar como se eu não fosse nada, uma mísera presa. Como se eu fosse tão pequena perante sua pessoa, sua grandeza. Bill me fazia sentir indefesa, como se eu precisasse ser protegida, abraçada, contida. Naquele momento, em que eu sentia lentamente a vida se esvair do meu corpo devido a doença, que eu sentia suas mãos frias agarrando meu quadril, forçando-me a subir e descer no ritmo perfeito para ele, e sim, eu sabia que era perfeito, pois ele lançava a cabeça para trás, deitando-a sobre o colchão como se eu estivesse acabando com ele e, por mais que cada parte do meu ser, gritasse até não ter mais forças, o quanto isso era errado e o quanto eu me arrependeria amargamente pela atrocidade que eu estava causando a mim mesma, eu não parei.
Suas mãos seguravam minha bunda com força, cravando as unhas curtas em minha pele, não me permitindo se quer ousar sair do lugar, meu quadril subia e descia, minha cintura circulava seu colo e a cada vez que eu o sentia fundo dentro de mim, meu corpo inteiro se estremecia e quando ele se dava conta do que estava acontecendo, ele sorria tão genuinamente, tão maldosamente, que me fazia ofegar.
- Você sabe o que isso significa, Elizabeth? - Ele segurou firmemente em meu queixo, forçando-me a olha-lo. - Você tornou-se totalmente minha.
Ele aproximou-se do meu rosto, beijando-me de forma feroz, e entre os beijos fez questão de afirmar:
- Nunca mais existirá resquícios de mais ninguém além de mim dentro de você.
Fechei os olhos, apenas deleitando-me da sensação de tê-lo dentro de mim. Ele me fez parar abruptamente, escondeu o rosto de meio aos meus cabelos com a respiração acelerada, cansada, apertando minhas coxas e braços, mantendo-me fixa.
Ele deu risada, abafando-a em meu pescoço enquanto sua língua percorria minha pele, fazendo a sensação de formigamento entre minhas pernas aumentar ainda mais.
- Me recuso a gozar agora... - Sua voz saiu rouca, como um sussurro próximo a minha orelha. - Mas é tão difícil segurar.
Senti seu sorriso contra o lóbulo da minha orelha quando ele me mordeu.
- Que tal você ficar de quatro para mim agora?
Ele disse já me virando, pegando-me em seus braços como se meu peso fosse o de uma pena, me deitou de bruços sobre a cama, acariciou minha bunda e distribui beijos por minhas costas enquanto suas mãos acariciavam todo meu corpo, explorando cada mínimo canto que ele ainda não havia tocado. Ele agarrou cada lado da minha cintura, me pondo empinada e antes que eu pudesse me dar conta, já estava voltando para dentro de mim. Ele debruçou-se sobre meu corpo, afundando seu rosto em minhas costas, aproveitando a sensação.
Seu quadril começou a se mexer, e lentamente a vontade de gritar e gemer vigorosamente tomou conta de mim, meu rosto se escondeu entre as cobertas da cama automaticamente, mas sua mão, firme, agarrou os cabelos da minha nuca e levantou minha cabeça.
- Eu quero ouvir você gritar. Grite!
O som saiu da minha garganta como um escape, meu corpo todo relaxou em um alívio de poder por aquela sensação para fora. Ele gemeu alto atrás de mim, estocando com força, sem nenhuma pena.
E por Deus... como foi delicioso. Eu olhei para ele de relance e assim como ele, meu rosto já havia sido tomado pela malícia, meus olhos imploravam para ter a sensação dele se desmanchando dentro de mim e, como se dividissemos o mesmo pensamento, assim ele o fez. Agarrando minha cintura com toda força, ele se enterrou dentro de mim e gozou. Eu o acompanhei, ele não precisou me tocar, me estimular. Tudo fluiu de uma forma tão natural... e o êxtase chegou para nós harmônicamente, como se ambos os nossos corpos quisessem aquilo...
... Há muito tempo.
E eu senti, enquanto me deleitava do conforto da cama e ele aproveitava dos últimos momentos dentro de mim, que eu havia dado a mão, entrelaçado os dedos e entregado minha alma ao Diabo.
~"~
. . . . . . Deixem uma estrelinha pra mim ❤️ Capa novaaa 👀
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