18 | I Am The Monster She Created ⚠️

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Pra melhor apreciação, leia com o fundo negro.

1842
Inicio do século XIX

Heathan

Finalmente o momento chegou. Os policiais me aguardavam na entrada do hospital e ela... ela estava lá.

Observando-me ir. Sem dizer uma única palavra.

Eu não me debati, não lutei contra. Isso pra mim se tornará uma oportunidade. Uma oportunidade de leva-la comigo para o resto da vida.

Vai ser só minha. Eternamente minha.
Nunca mais haverá ninguém para quem ela possa desviar sua atenção, pois eu terei toda ela.
Ela acha que será fácil assim se livrar de mim, me abandonar. Ela ainda não sabe, mas...

"Eu sou o monstro que ela criou."

Os enfermeiros me arrastavam, segurando firmemente os meus braços. Chega a ser patético, todas essas pessoas para um único homem. Apenas para mim.

Tanta atenção.

Sorrio, cabisbaixo.

Eu sou tão importante assim? Isso só me mostra o medo deles e o quanto isso os deixam fracos.

Caminhei até os policiais pacificamente, erguendo a cabeça finalmente, para olhar nos olhos dela.

Para poder admira-la e deixar claro que aquilo não era uma despedida, e sim, um até breve.

Sorrio para ela.

- Eu vou sentir tanto a sua falta, Elizabeth. - seu nome deslizou por minha língua pela primeira vez. E é uma delícia chama-la assim. - Mas não se preocupe, por favor.

Eu tentei. Juro ter tentado com todas as forças, mas não pude conter a risada quando ela fez aquela cara de espanto. Como se estivesse prestes a desmaiar.
Os policiais foram me arrastando para fora do hospital de forma brusca enquanto ela e os enfermeiros, me observavam ir.

- Eu vou vir buscar você.

As portas do hospital se fecharam atrás de mim e eu fui levado a minha velha conhecida, a cela da carruagem da polícia.

Me jogaram no fundo e trancaram as portas, acorrentado-as.
Sorrio enquanto me sento, encostando-me contra as paredes sujas. Olhei para cima, sonhando com o momento de vê-la outra vez.

- Elizabeth... - sussurrei para mim mesmo.

Chega a ser excitante chama-la. Mal posso esperar para a ter chamando por meu nome.

- Bill... - sorrio, imaginando.

A carruagem começou a andar e eu fiquei observando o hospital se afastar, e com ele, a imagem da minha enfermeira, desaparecer.

[...]

Horas depois da saída do hospital, finalmente estávamos chegando a prisão. Os policiais conversavam, eu ouvia suas risadas e as tremendas imundices que diziam sobre suas esposas e como fodiam as putas da cidade grande.

- Pff...

Durante minhas horas aqui, eu cuidei para que minha saída fosse simples e silenciosa, mas claro que, prevejo outras extremidades em meus planos.

+16 | CASO N° 44 | Bill Skarsgård - Dark RomanceWhere stories live. Discover now