The architect

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»-- Sophie Miller --«

📍Los Angeles, California

Oi! Bom, eu me chamo Sophie, como já sabem, e sou agricultora. Tenho duas fazendas aqui em Los Angeles.

Uma delas tem bois, vacas, cavalos até carrinhos de golfe, quadriciclos e motos de motocross. Tem piscina, jardim. Confesso que essa fazenda é um dos meus lugares preferidos do mundo. Pena que minha Lili não trabalha nessa fazenda, só isso que me deixa triste quanto à fazenda.

Mas eu passo mais tempo na fazenda de plantação por conta que tenho que tá de olho em tudo na plantação. Então significa que eu vejo a Lili todos os dias, praticamente.

Aos finais de semana que eu venho pra fazenda que tem de tudo e um pouco hahaha, eu trago a Lili para se divertir também. Eu gosto que meus funcionários se divirtam junto comigo. Isso me faz sentir que minha família é bem maior que o normal e isso é legal.

Eu também sou empresária, ou seja, tenho duas vidas: uma na cidade e outra na fazenda

Minha empresa é sobre moda, onde tenho uma marca de roupas. Eu vou mais à empresa quando tenho reuniões. Não vou muito lá, mas sou informada de tudo que acontece lá dentro. Pessoas da minha confiança me atualizam de absolutamente tudo. E fora isso, tenho acesso a todas as câmeras de lá, mas sempre que eu tenho um tempinho vago, eu passo por lá.

Sobre meus pais, eles são empresários também e têm lojas por toda parte em Los Angeles. Minha mãe tem uma marca de maquiagem, entre outros. Eles também são donos de dois condomínios aqui em Los Angeles.

Ah, meu pai também tem uma fazenda aqui em Los Angeles e outra no Rio de Janeiro

Eu e meus pais também temos uma casa no Rio de Janeiro, mas eu raramente vou lá, ainda mais agora que estou cheia de trabalho.

— Dona Sophie, parece que tem algo errado com essa máquina. Acho que quebrou de novo.

— Peraí, como assim a máquina de
plantio quebrou de novo? - pergunto para o funcionário que estava descendo da máquina e vindo até mim, eu estava encostada na minha Hilux preta.

Agora estou na fazenda de plantio, que fica umas 3 horas longe da minha casa na cidade. Agora são 17:25, isso quer dizer que vou chegar em casa à noite, porquê não posso dormir aqui na fazenda hoje. Amanhã tenho reunião na empresa e algumas coisas para comprar pra levar na outra fazenda

— Desculpa, dona Sophie, mas não tenho culpa se a pessoa que arrumou da última vez não soube arrumar da forma certa - ele responde. Eu olho para a máquina, pensando no que fazer

— Seguinte - Olho para John, que estava em minha frente com as mãos em sua cintura, esperando pela minha resposta.

— Entra em contato com a Lydia e pede pra ela dar um jeito de comprar outra máquina e mandar pra cá.

Lydia me conhece desde quando eu ainda morava no Brasil, ou seja, desde quando eu era bem novinha. Quando eu vim morar aqui, por coincidência, ela veio também. E bom, cá estamos nós. Ela é, digamos, meu braço direito em relação aos negócios de trabalho. Ela cuida de todas as minhas contas bancárias. Então, por isso, estou dando essa missão para ela comprar uma nova máquina.

— Mas, Dona Sophie, uma máquina dessas custa todos os meus órgãos. - Vejo a expressão assustada dele após mandar ele pedir para Lydia comprar uma nova máquina.

— Entra logo em contato com ela! Estamos perdendo tempo aqui. Já deveríamos ter terminado de plantar isso faz tempo, e a maldita máquina não presta. Então, faz o favor de enviar a mensagem para Lydia.

Falo e rodeio a minha caminhonete, entrando na mesma e indo em direção a casa da fazenda que fica um pouco distante da plantação.

Na verdade, a história dessa máquina já estava me tirando a paciência, pois mandei consertar umas três vezes e é sempre a mesma coisa, ela para do nada no meio da plantação.

Olho a hora no relógio do meu pulso e vejo que já são 18:47 Já está escurecendo.

Respiro fundo e desço da minha Hilux, depois de estacionar na frente da casa da fazenda. A casa é bem grande, investi bastante nessa casa para eu e minha família aproveitarmos bastante quando estivermos todos reunidos aqui e para os funcionários se sentirem em casa também

Mas claramente a casa da outra fazenda é bem maior que essa, mas essa também é grande

vou até a área externa da casa e vejo a Liliana. Tenho um grande carinho por ela, é como uma segunda mãe pra mim. Tenho certeza de que ela vai tentar me fazer dormir aqui hoje à noite.

Sorrio, saindo dos meus pensamentos, e vou até Liliana, que estava fazendo um suco de morango.

— Lili, amor da minha vida, vim me despedir de você - abraço-a por trás e dou um beijo em sua bochecha. Vejo-a sorrir e logo se vira para mim, desfazendo seu sorriso. Eu reviro os olhos, já sabendo o que está por vir.

— Não vai hoje, Soso, por favor, garota. Já está à noite e eu tive um sonho tão ruim essa noite - Sim, Lili é daquelas que acredita em tudo que acontece de ruim nos sonhos.

— Você sabe que eu não acredito nessas coisas de sonho ruim, né? Quem me protege não dorme, Lili - falo e tiro meu terço do bolso da minha calça jeans branca, que agora está toda suja por conta da terra daqui.

— Eu sei, Soso, mas fica só hoje, por favor, querida - fala quase implorando e eu sorrio, indo até a geladeira e pego uma cerveja que logo é tirada da minha mão antes que eu abra

— Tá doida? Quer beber e inventar de dirigir? - eu esqueci por um momento que vou dirigir. Sorrio e pego o suco que ela tinha feito e coloco em um copo para mim.

— Desculpa, por um segundo, esqueci que vou dirigir. E não, Lili, não tem como eu ficar hoje. Amanhã eu tenho que resolver umas coisas na cidade - falo e bebo um gole do suco.

— Ai, Soso! Meu coração está tão apertadinho. Eu vou ligar para sua mãe para ela dizer para você ficar aqui só hoje. Você sabe que a saúde é mais importante que o trabalho - ela fala em um tom de voz preocupada

Nᴀ̃ᴏ ᴇsǫᴜᴇᴄ̧ᴀᴍ ᴅᴇ ᴄᴜʀᴛɪʀ :)