The architect

04

»-- Sophie Miller --«

Escuto meu alarme tocar e acordo, vendo que já são 05:20 da manhã. Me levanto e vou até o banheiro para escovar meus dentes. Não vou tomar banho agora porque vou à academia, então quando eu chegar, tomo banho.

Eu vim na academia da minha casa mesmo, até porque tenho reunião mais tarde, e a academia do condomínio fica um pouco longe da minha casa por conta do condomínio ser bem grande.

Entro na minha casa depois de terminar meu treino e subo para o meu quarto. Vou direto para o banheiro tomar banho. Logo depois, vou até meu closet e coloco uma roupa »foto na mídia«, alguns acessórios e arrumo meu cabelo, deixando o mesmo solto. Por fim, calço um salto, pego minha bolsa e passo um perfume.

Saio de casa e vou para a empresa, que é um pouco longe da minha casa.

[...]

Algumas pessoas atrasaram, por conta disso a reunião demorou bastante para começar. Agora são exatamente 12:19.

Eu achei até que demoramos pouco nessa reunião, porque geralmente começamos às 07:00 e terminamos, no máximo, às 13:00. Além da reunião, eu também peço relatório de tudo que vem acontecendo nos últimos meses.

Agora estou vendo mais algumas coisas aqui no meu escritório da empresa e escuto alguém bater na porta. Eu apenas falo "pode abrir" e vejo Lydia entrar com alguns papéis na mão.

— Bom dia — Ela diz entrando na minha sala

— Bom dia meu amor — digo — você conseguiu comprar a máquina nova?

—Então sim, mas preciso da sua assinatura para finalizar a compra - Ela diz, deixando os papéis na minha mesa e eu tiro minha atenção do notebook e pego os papéis para ler e assinar.

—O que foi isso na sua testa? - ela pergunta com uma voz assustada, eu tinha tirado o curativo grande e coloquei apenas um band-aid pequeno

— Ah, foi só um mini acidente que tive ontem, falando nisso, mandei meu carro para o concerto e aí você entrar em contato com o pessoal para ver se está pronto ou se vai demorar muito para terminar o concerto - digo e pego meu celular para mandar o número do local onde meu carro estava

Assino os papéis e me despeço do pessoal da empresa, agora vou comer em um restaurante porque falei para a moça que trabalha na minha casa ir lá apenas para lavar minha roupa suja

Paro no primeiro restaurante que vejo. Desço do meu carro, vou até lá e me sento em uma das mesas. Faço meu pedido e, enquanto espero, fico mexendo no meu celular.

O garçom deixa o meu pedido na mesa e eu olho para ele e agradeço.

Como minha comida e olho para frente, vendo o mesmo homem de ontem, o tal Dylan, né? Ele olha para mim e eu apenas sorrio e aceno com a mão. Ele acena apenas com a cabeça.

Coincidência ver esse homem no dia seguinte do meu acidente. Saio dos meus pensamentos e chamo o garçom. Depois que termino de comer, pago minha conta e vejo Dylan vindo até mim

— Como está a testa? - Dylan fala

- Ah, está melhor - falo e aponto para a testa, onde estava o curativo.

- Se cuida então, para a senhorita não sofrer outro acidente - ele fala, e eu reviro os olhos

- Ontem, passei o dia inteiro sem comer, por isso fiquei mal e minha vista acabou escurecendo, e meio que perdi o controle do carro - forço um sorriso em seguida saiu do restaurante

- Entendi, mas a senhorita é mal-educada, hein? - ele fala vindo até mim — Segunda vez que me dá as costas - ele diz, parando perto de mim

- E você se importa com isso?

- Claro que não - ele fala óbvio dando de ombros — Mas acho que a senhorita ia gostar de ter sua bolsa de volta né? - ele fala levantando uma sobrancelha

— Você está com minha bolsa? - olho desacreditada e ele ergue as mãos em rendimento, não é possível que esqueci minha bolsa no carro desse homem

— Não te roubei se é isso que tá pensando - ele fala e vai em direção ao carro dele

Fico parada na frente do restaurante esperando ele voltar, ele volta e me entrega minha bolsa

— Obrigada - falo abrindo a bolsa e olhando se estava tudo correto lá dentro, só escuto Dylan respirar fundo provavelmente está odiando que eu esteja desconfiando que ele tenha pego algo

— Eu tenho boa condição de vida, não preciso roubar nada de ninguém não - ele fala com a voz grossa e eu olho para o mesmo

- Então até mais, pois tenho que ir trabalhar agora - falo, olhando a hora no meu celular, que estava em minha mão, vendo que são 14:08

- Cuidado na estrada da próxima vez - ele fala, dando as costas.

Eu entro no meu carro e logo dando partida, vou em direção à minha casa, para trocar a roupa e ir para a fazenda