Capítulo XXVIII • V de Verdade

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⚠️ ATENÇÃO! ⚠️

Alerta de Hot (🌶️🔥)!
~ Portanto, se você não se sente confortável lendo esse tipo de conteúdo, sugiro que pule essa parte do capítulo ~

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~ 23 de Janeiro ~
~ Terça-feira ~

[ 10:20 A.M. ]
| No quarto de Katsuki Bakugou |

Já estava acordada fazia algumas horas, mas me mantinha imóvel sobre aquela cama e abaixo daquele edredom.

Pelas contas que fiz enquanto restabelecia meu sono quase perdido, deveria se tratar de mais das dez horas da manhã, e eu não estava nem um pouco me importando com o horário. Poderia ficar naquele conforto, sentindo aquele aroma caramelizado irresistível, pelo resto de minha vida.

Nunca enjoaria daquele perfume, disso eu tenho certeza.

Já estava em meio à ele há muito tempo e não demonstrava qualquer sensação de nojo ou repulsa. Apenas de desejo, por mais e mais daquilo.

Confesso que nunca respirei tão fundo quanto agora. O ar que meu nariz ingeria hora ou outra vinha acompanhado do perfume daquele garoto e eu já me sentia totalmente grogue por ele. Era algo surreal.

Aquele moletom que havia ganho ontem à noite pela garçonete já estava com o cheiro dele e eu agradecia aos céus por ter esquecido de retirá-lo antes de me deitar. Afinal, se tivesse tirado-o, com certeza a chance dele adquirir esse aroma seria mínima.

Katsuki não dormiu comigo, embora estivesse em sua cama e ela fosse de casal. Em vez de se juntar à mim sobre aquele móvel, acomodou-se em um dos seus puffs gigantes, onde logo adormeceu. Eu também possuo uma cama de casal e amo usufruir do espaço dela durante a noite, mas... admito que não me importaria em dividí-la com esse rapaz. ― eu me repreendi tanto por esse tipo de pensamento.

P*rra, Liah! Ele foi respeitoso contigo e você queria que ele simplesmente se deitasse contigo, depois de te ver tão desesperada por um apoio emocional? Caramba!

Pelo o que ouvi com minha audição, ele já tinha acordado e já estava se locomovendo pelo quarto. Ouvi o chuveiro, a torneira e depois mais passos, até o closet. E agora, eles simplesmente cessaram.

Estranhei tamanho silêncio inesperado, cheguei a cogitar a ideia de fingir sonambulismo e ir checar, mas ignorei a ideia quando senti a beirada do colchão daquela cama em que estava se movimentar. Alguém havia subido nela e agora estava se alinhando comigo.

Abri os olhos apenas um pouco e vi o braço de Katsuki posto sobre o meu. Seus dedos poderiam alcançar os meus, e eu com certeza os seguraria fingindo se tratar de reflexo, mas não os tocavam. Em vez disso, acariciavam meu braço, em uma suavidade de dar gosto. Em seguida, uma respiração quente se aventurou por entre meus cabelos e alcançou minha nuca.

Ele está sentindo o meu cheiro, ele está fazendo isso.

Bakugou: sei que você 'tá acordada. Não adianta fingir nada comigo. ― sua voz soa como uma radiação elétrica em meu corpo, tanto que pude sentí-lo vibrar e se arrepiar com tamanha gravidade de tom. ― você está sentindo meu cheiro desde que me conheceu. Também mereço conhecer o seu, Liah.

O responderia nesse mesmo tom provocativo, caso não tivesse sido pega de surpresa pelo seu beijo em minha pele. O meu interior estava quente, mas pude sentir que o exterior estava gelado 'pra cacet*. Katsuki apertou meu braço com sua mão enquanto beijava e usava sua língua sobre meu pescoço, realizando movimentos de vai-e-vem torturantes.

De Repente, Você. (O Encontro)Where stories live. Discover now