Que esse amor que está em mim é tão real.

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Hoje tem muito falatório nas notas, só pra agradecer por terem feito essa história ser o que ela é. Sou muito grata por ter tido o privilégio de contar ela, e por vocês terem abraçado tão bem. Foi uma delícia ser brega com vocês!

Ao meu deepfic (rafa, re, elo, lila, cami, lulu, mika, vivi e liline), todas as minhas mensagens de amor e agradecimento. Pelos incentivos, pelos surtos, pelas ideias e por serem exatamente quem vocês são. Azar de quem não tem o privilégio de ter vocês por perto, as amo muito e as cuido como posso.

Nana, meu bem. Você foi e é o meu maior presente que essa história poderia ter me dado, sem sombra de dúvidas. Impossível não admirar a mulher foda que você é e agradecer por ter o privilégio de dividir meus pensamentos com você. Amo tu!

E um especial a todo mundo que leu e comentou essa história, que de alguma maneira me incentivou que eu chegasse até o último. Seja no twitter, em grupos, no wattpad, fazendo edits e até mesmo quem comenta no off. Meu mais sincero obrigada! <3

Esse é o último de ciganinha, nos vemos no epílogo. :)


 𖤐 

Alexandre Nero

Os últimos dois meses foram uma experiência pra lá de inédita na minha vida, era como se a cada dia eu descobrisse algo novo pra me fazer entender que, na verdade, eu não tinha vivido nada ainda.

Desde a descoberta da gravidez, venho conhecendo um mundo de coisas que eu desconhecia. 

Os shows, por mais que eu desejasse assiduamente uma diminuição na agenda, continuavam a todo vapor e eu tentava me virar em trinta caboclo pra conseguir dar conta de tudo. 

Tudo é extremamente difícil, principalmente porque tinha proibido Giovanna de viajar comigo nesses primeiros meses de gravidez, que eu sei que são os que precisam de maior atenção e cuidado. Mesmo emburrada, já que agora ela odeia ainda mais ser contrariada, acabou aceitando minha condição.

Passava os três dias do final de semana viajando e o restante com ela.

Ela ainda está naquela fase da gravidez que passa mal só de respirar, então todos ao seu redor precisam pisar em ovos pra não estressá-la ainda mais do que ela já está.

— Amor, acorda. — ela sussurra baixinho tentando me fazer acordar.

Abri meus olhos lentamente e olhei no relógio na cabeceira que marcava um pouco mais de 3h20 da manhã.

— Tá de madrugada ainda, Giovanna. Volta a dormir. — resmunguei cansado.

Tinha acabado de chegar de viagem e precisava de uma boa noite de sono pra curar meu corpo das madrugadas acordadas, ainda mais que naquele dia meu voo tinha atrasado e eu tive que ficar horas tomando chá de cadeira no aeroporto.

— Eu sei que tá de madrugada ainda, mas eu tô com desejo. Acorda, vai! — ela continua a cutucar minhas costas usando a voz manhosa que ela sabe bem o poder que tem sobre mim. — Tu não vai deixar teu filho passar vontade, vai?

Um golpe dos mais baixos que eu já vi, e ela sabe disso muito bem, por isso que o utiliza como arma.

Levantei da cama meio emburrado, ignorando a presença dela pra não descontar meu mal humor em quem não tem nada a ver com isso. Busquei por qualquer camiseta na minha parte do armário no apartamento dela, só pra aparecer mais apresentável.

Coração CiganoWhere stories live. Discover now